O que acontece quando o transplante de medula não dá certo?
Mais de 40% dos pacientes transplantados de medula óssea podem desenvolver doença do enxerto contra o hospedeiro. Quem passou pelo Transplante de Medula Óssea alogênico aparentado e não aparentado está sujeito a uma condição que ocorre quando as células da medula óssea ou células-tronco do doador atacam o receptor.
A complicação mais usual do transplante de medula óssea está associada ao problema de incompatibilidade. Ela é denominada de Doença de Enxerto Contra Hospedeiro (DECH) ou GVHD(graft-versus-host disease do inglês), popularmente conhecido como rejeição.
Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos.
A estimativa é de que a chance de se encontrar um doador compatível é de 1 em 100 de doadores aparentados e 1 em 100 mil entre não aparentados. Por isso é necessária uma grande quantidade de voluntários, e com isso aumentar a possibilidade de encontrar um doador compatível.
O que acontece quando a medula não funciona direito?
A insuficiência da medula óssea causa a produção de uma quantidade muito baixa de glóbulos vermelhos (anemia), de glóbulos brancos (leucopenia) e de plaquetas (trombocitopenia).
Dúvidas sobre transplante de medula óssea - Dr. Nelson Hamerschlak
O que fazer quando a medula não produz sangue?
Aplasia medular interrompe a produção sanguínea e pode levar à morte. Tratamento é feito à base de antibióticos e transfusões, mas pode necessitar de transplante de medula em casos mais graves.
Qual a sobrevida de um transplantado de medula óssea?
Dos oitenta pacientes que foram submetidos a TMO neste estudo, a sobrevida global foi de 40%, com uma mediana, em 32 pacientes que permaneciam vivos ao final do estudo, de 45,16 meses.
A rejeição ocorre a partir de um ataque do sistema imunológico do receptor ao órgão transplantado, que o sistema imunológico reconhece como corpo estranho. A rejeição pode ser leve e facilmente controlada ou grave, o que resulta na destruição do órgão transplantado.
Na realidade, a medula se regenera em 15 dias após a doação. Caso seja encontrado um novo paciente compatível, o processo pode ser repetido após esse período se a pessoa consentir. Assim, um único doador pode ajudar muitas pessoas.
“De forma geral, os pacientes com transplante autólogo retomam a vida normal em dois ou três meses após o transplante, enquanto os que fizeram transplante alogênico precisam de seis meses a um ano para voltar à rotina”, diz o hematologista, Nelson Hamerschlak, coordenador de Hematologia e Transplante de Medula do ...
O que pode dar errado no transplante de medula óssea?
Identificou-se que as infecções são responsáveis pela maior parte do óbito pós-transplante, contudo, a doença aguda do enxerto contra o hospedeiro, a síndrome obstrutiva sinusoidal, a diabetes mellitus, a microangiopatia trombótica e os distúrbios neurológicos são outras complicações também desencadeadas após a ...
Quais as chances de um transplante de medula dar errado?
Sua incidência pode variar de 6 a 50% , baseado no tipo de doador , idade do paciente, fonte de células, manipulação do enxerto(depleção de células T), ou infusão de linfócitos do doador, e do grau de histocompatibilidade.
Mais de 40% dos pacientes transplantados de medula óssea podem desenvolver doença do enxerto contra o hospedeiro. Quem passou pelo Transplante de Medula Óssea alogênico aparentado e não aparentado está sujeito a uma condição que ocorre quando as células da medula óssea ou células-tronco do doador atacam o receptor.
Quando a medula óssea começa a funcionar novamente se diz que houve a “pega”. Isso geralmente ocorre entre duas e quatro semanas após o transplante. Ainda assim, o acompanhamento médico continua, já que podem surgir complicações mesmo após um ano do procedimento.
Os principais riscos para o paciente estão relacionados às infecções e aos quimioterápicos utilizados durante o tratamento. Conforme a medula se recupera, suas novas células crescem com uma nova “memória”. Como são células de defesa do organismo, elas podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos.
Na Aplasia de Medula Óssea ou Anemia Aplástica Grave (AAG) ocorre substituição do tecido medular normal por tecido gorduroso e, portanto, não há formação adequada das células sanguíneas normais. Os sintomas decorrem desta diminuição: anemia, infecções e sangramentos.
Quais as chances de sucesso de um transplante de medula óssea?
O sucesso do transplante depende do tipo específico de doença do paciente e de sua situação quando da realização do transplante, de sua tolerância aos efeitos próprios do tratamento e suas complicações em relação ao transplante de medula óssea; por fim, da resposta da doença aos procedimentos do transplante.
Quais são as complicações que podem ocorrer no pós-transplante?
As complicações mais comuns são: sangramento, rejeição, infecção, hepatite no fígado novo e dificuldade de drenagem de bile. As menos comuns e mais graves: o não funcionamento do novo fígado e a trombose da artéria hepática, que podem necessitar urgente de novo transplante.
A recuperação de uma lesão na medula espinhal depende da localização (nível) e do grau da lesão. Quanto mais alto for o nível da lesão, maior será a deterioração física e a necessidade de reabilitação.
A medula espinhal é a grande “auto-estrada” por onde passam todas as informações que comunicam nosso cérebro com o resto do corpo, suas células nervosas não conseguem se regenerar, por este motivo quando a medula é acometida de um dano (traumático ou outros) ela dificilmente se recupera.