Caso o fluido não seja drenado ou reabsorvido, a PIC aumenta, podendo resultar em complicações cerebrais ou morte. A elevação da PIC pode vir acompanhada da dilatação dos ventrículos cerebrais (hidrocefalia), sem o aumento dos vasos, caracterizando a hipertensão intracraniana idiopática.
Os principais sinais e sintomas associados ao aumento da pressão intracraniana (PIC) correspondem à cefaléia, náuseas, vômitos e letargia, podendo ocorrer sintomas focais devido a lesões ocasionando síndromes de herniação.
Para entender a pressão intracraniana (PIC), pense no crânio como uma caixa rígida. Após a lesão cerebral, o crânio pode ficar sobrecarregado com: tecido cerebral inchado, sangue ou LCR. O crânio não se estica como a pele para lidar com essas mudanças. Ele pode ficar muito cheio e aumentar a pressão no tecido cerebral.
Uma elevação repentina da pressão intracraniana (PIC), por exemplo, pode ser resultado de um traumatismo cranioencefálico grave, derrame ou abcesso cerebral. Essas situações são chamadas de HIC aguda. Mas essa condição também pode ser de longa duração, conhecida então como HIC crônica.
Demanda metabólica: uma demanda metabólica cerebral aumentada resulta em aumento do FSC e pode elevar a PIC por aumento no volume de sangue intracraniano. Além disso, uma demanda metabólica aumentada, sem um FSC que a satisfaça, pode acarretar isquemia e injúria regional.
O que fazer quando a pressão intracraniana está alta?
O tratamento da hipertensão intracraniana depende da causa subjacente, mas pode incluir o uso de medicamentos para reduzir a pressão intracraniana, a drenagem do líquido cerebrospinal por meio de uma derivação ventricular e, em último caso, uma cirurgia para remover tumores ou aliviar a pressão no cérebro.
A pressão intracraniana (PIC) está elevada (> 250 mm H2O); a causa é desconhecida, mas pode envolver obstrução do fluxo venoso cerebral, que pode resultar do aumento da pressão do LCR, que pode resultar em aumento da obstrução venosa - um círculo vicioso.
Qual o melhor tratamento para hipertensão intracraniana?
Os médicos geralmente prescrevem acetazolamida ou topiramato, tomados por via oral, para ajudar a reduzir a pressão dentro do crânio. A acetazolamida e o topiramato são eficazes porque reduzem o volume de líquido cefalorraquidiano produzido no cérebro.
A pressão intracraniana varia com a idade, sendo 8 a 10 mmHg considerados valores normais para lactentes, e valores de PIC inferiores a 15 mmHg considerados normais para crianças maiores ou adultos1,13. Hipertensão intracraniana foi definida como PIC acima de 20 mmHg, que persiste por mais de 20 min em adultos1.
A PIC tem uma variação fisiológica de 5 a 15 mmHg(2) e reflete a relação entre o conteúdo da caixa craniana (cérebro, líquido cefa- lorraquidiano e sangue) e o volume do crânio, que pode ser considerado constante (Doutrina de Monroe-Kellie).
As pessoas têm cefaleias diárias ou quase diárias, às vezes com náuseas, visão turva ou dupla, e ruídos dentro da cabeça (acufeno). As imagens de cabeça são feitas para descartar possíveis causas do aumento da pressão, e é feita uma punção lombar. Sem tratamento imediato, a visão pode ser perdida.
A PIC normalmente varia entre 7 e 15 mmHg na posição supina em adultos. Valores até 20-25 mmHg geralmente são bem tolerados e não necessitam de tratamento; valores acima deste limiar devem ser tratados (hipertensão intracraniana – HIC).
Alterações na PIC podem resultar em complicações sérias, impactando a perfusão cerebral e gerando riscos de hipóxia. Nesse contexto, a avaliação constante da PIC, por meio de métodos invasivos e não invasivos, é essencial.
Em termos mais técnicos, a pressão normal dentro do crânio oscila entre entre 5 e 15 mmHG, mas, no caso de pacientes com hipertensão intracraniana essa pressão pode chegar a mais de 22 mmHG, podendo impedir a oxigenação cerebral ao persistir por mais de 5 minutos.
A pressão intracraniana pode ser considerada normal quando estiver entre 0 e 15 mmHg; de 15 a 40 mmHg ela está moderadamente elevada e acima de 40 mmHg muito alta. Pequenas flutuações irregulares, variando de 15 a 35 mmHg, po- dem ser consideradas normais 3 - 6 .
A PIC é a pressão resultante da presença de três componentes cranianos: parenquimatoso, liquórico e vascular. O volume intracraniano é igual ao volume do encéfalo mais o volume do sangue cerebral acrescido do volume do líquor. Qualquer alteração no volume de um destes componentes, aumenta a pressão intracraniana.
cefaleia: em geral, é o primeiro sintoma, classicamente descrito como dor de cabeça que piora pela manhã; vômitos: clássico “vômito em jato'' ou seja, aquele não precedido por náuseas; papiledema: um sinal mais comum em alterações de PIC crônicas, pois, em lesões agudas, pode não haver alteração ao fundo de olho.
A monitorização da pressão intracraniana (PIC) fornece informações importantes que precedem o aparecimento de sinais e sintomas de descompensação do paciente neurocrítico, permitindo ações mais precoces e eficazes.
Drenagem liquórica É uma estratégia utilizada para diminuir a PIC, quando o paciente possui um cateter intraventricular. Recomenda- se a retirada de alíquotas entre 3 a 5 ml de liquor, com reavaliação da PIC12.
A PPC normal é cerca de 80 mmHg, enquanto a PIC (PV) possui um valor variável entre 5 e 15 mmHg. Os valores da PIC alteram-se conforme a posição e idade do indivíduo, sendo seu aumento ou diminuição específico para diferentes patologias.
A hipertensão intracraniana pode não ter uma causa específica, sendo conhecida como idiopática, ou ser causada por traumatismos ou doenças como tumor cerebral, hemorragia intracraniana, infecção no sistema nervoso, AVC ou efeito colateral de alguns remédios.
Quem tem hipertensão intracraniana pode trabalhar?
A doença em si, não traz contra indicação para o exercício do seu ofício de enfermagem, mas você deve tratá-la com celeridade, já que seu mais grave risco é de afetar a visão por lesão do nervo óptico.
Os cuidados essenciais de enfermagem, para pacientes submetidos a monitorização da PIC, são postura do cliente no leito, manutenção da ventilação, sedação adequada, manutenção do estado hemodinâmico, controle glicêmico e temperatura corporal.
Sua função dentro do Microcontrolador PIC é armazenar o conjunto de instruções que transferimos a ela. A memória pode, de acordo com o datasheet, ser submetida a até 100000 escritas.
Manter monitorização cardiorrespiratória durante o procedimento. Realizar a mensuração prévia com fita métrica não-estéril. Solicitar a prescrição de analgesia farmacológica previamente ao procedimento. Oferecer algum tipo de analgesia não farmacológica que deve ser associada à farmacológica.