Independente dos motivos, é preciso lembrar que passar muitas horas sem comer pode provocar riscos à saúde. Quando o acesso à comida é limitado por muito tempo, a pessoa pode sofrer com fraqueza muscular, falta de concentração, hipoglicemia, desmaios e até desnutrição.
Neste período o corpo já começa a queimar o estoque de gordura que temos para conseguir funcionar normalmente. Nesse período é bem provável que seu humor já comece a mudar, você passa a ficar mais irritadiço e podem acontecer também desmaios por falta de energia.
Ao realizar o jejum intermitente, o tempo máximo que uma pessoa pode ficar sem comer é de 24 horas. Mas de acordo com o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP foram encontrados efeitos negativos no organismo de um protocolo de jejum em que ficaram 24 horas sem comer e 24 horas com alimentação à vontade.
Sem acesso à fonte energética que vem da alimentação, a curto prazo o corpo busca retirar energia armazenada na gordura corporal ou dos músculos. “Isso causa uma perda de peso brusca, redução de massa muscular, deficiências de macronutrientes, vitaminas e minerais.
Quantas horas sem comer o corpo começa a queimar gordura?
O jejum de 16 horas força o corpo a entrar em cetose, o que significa que o corpo começa a queimar gordura para gerar energia, o que também contribui para a perda de peso.
JEJUM EMAGRECE? Segundo a especialista, jejum não emagrece, pular refeições não emagrece e cortar determinados alimentos também não emagrece. Fazendo isso nosso corpo tende a economizar energia.
Como esperado, os pesquisadores observaram o corpo trocando as fontes de energia – do açúcar dos alimentos para a gordura armazenada no corpo – nos primeiros dois ou três dias sem comer. Os voluntários perderam em média 5,7 kg de gordura, mas também perderam massa magra.
Beber muita água pode provocar o desequilíbrio na concentração de eletrólitos no sangue, principalmente o sódio. O problema é chamado de hiponatremia, que significa a queda do nível de sódio sanguíneo e pode levar, em situações muito graves, à intoxicação por água.
Jejum pode afetar negativamente tudo, desde as nossas emoções até a nossa cognição e capacidade de julgamento. A fome aumenta a tendência de as pessoas serem manipuladas por emoções negativas. Além de nos fazer sentir pessimistas e deprimidos, a fome também pode nos tornar mais impulsivos e punitivos.
Para algumas pessoas, ficar um longo período sem se alimentar pode gerar enjoo, tontura, dor de cabeça e mal-estar —em geral, sintomas relacionados à hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue). Porém, há pessoas que perdem completamente o apetite quando passa uma ou duas horas do horário que costumam comer.
Jejum intermitente realmente tem efeito na perda de peso? A bibliografia científica sugere que o jejum intermitente está associado a uma perda de peso substancial em curtos períodos de tempo, em torno de 8 a 12 semanas, com redução de 0.1 a 0.6 kg por semana (ou 3 a 8% de perda de peso desde o início).
Quais são as principais causas da perda de apetite? Em alguns casos, a perda de apetite é temporária e está relacionada a situações de estresse ou uso de medicamentos, mas também pode indicar problemas mais graves de saúde como depressão, distúrbios alimentares ou estar associada a alguma doença temporária ou crônica.
Funciona assim: em jejum, o organismo promove o catabolismo proteico, que nada mais é do que a perda de massa muscular. Isso ocorre porque o corpo usa a glicose do fígado e depois a glicose muscular. É possível perder peso rapidamente, mas a primeira consequência é o famoso efeito sanfona.
Não jantar pode ser prejudicial para diversos organismos, pois, a alimentação noturna, contribui para a manutenção de um metabolismo saudável, que possui um papel fundamental na regulação do sono. Além disso, a prática fornece nutrientes para produção de hormônios relacionados a um sono adequado.
Os períodos de jejum favorecem a utilização dos estoques de gordura como fonte de energia e com isso acelerar a perda de massa gorda. O período de jejum pode variar de 10 a 24 horas, podendo ser feito diariamente ou somente em alguns dias da semana.
Ao pular refeições, pode haver um prejuízo aos hormônios responsáveis pelo controle do apetite e do metabolismo. “Isso pode levar a compulsão alimentar e aumentar a probabilidade de comer demais mais tarde”, diz. O hábito também pode levar a uma lentificação de raciocínio e impacto no rendimento.
Além disso, o coração fica mais resistente, a pressão arterial diminui, o controle dos níveis de glicose no sangue aumenta, a inflamação intestinal reduz e o estado da microbiota intestinal melhora. O jejum pode inclusive ajudar a melhorar a qualidade do envelhecimento, algo que ainda está sendo estudado.
O que acontece com o corpo quando ficamos mais de 48 horas sem comer?
No jejum intermitente controlado, a baixa ingestão de calorias reduz os níveis de glicose e insulina no sangue. Isto obriga o organismo a usar as células de gordura do corpo, que fornecem energia e aumentam o metabolismo. Apenas os jejuns com duração de mais de 48 horas podem desacelerar o metabolismo.
Independente dos motivos, é preciso lembrar que passar muitas horas sem comer pode provocar riscos à saúde. Quando o acesso à comida é limitado por muito tempo, a pessoa pode sofrer com fraqueza muscular, falta de concentração, hipoglicemia, desmaios e até desnutrição.
Além do mais, com essa reserva “menor” o corpo tende a começar a economizar energia, entrando em um estado de alerta. Com isso, a pessoa pode apresentar alguns incômodos, como cansaço de moderado a extremo, sensação de irritabilidade, tremores e até mesmo a confusão mental.
A falta de nutrientes no organismo pode provocar alguns problemas como desnutrição, atraso no desenvolvimento mental, hipovitaminose, anemia, anorexia, depressão, ansiedade, retenção de líquidos, câimbra, dor de cabeça, desconforto intestinal, memória ruim, cabelos e unhas frágeis, fraqueza, mal-estar, indisposição, ...
Quais são os sintomas de fraqueza por falta de alimentação?
A carência de nutrientes como ferro, complexo B e Vitamina D pode resultar em uma sensação constante de sono. Além disso, não ingerir todos os nutrientes que o corpo precisa vai comprometer a sua energia, especialmente quando você tiver que fazer um esforço extra, como caminhar ou praticar esportes.