“O exercício durante o jejum aumenta a lipólise (quebra de gordura) no tecido adiposo, ao mesmo tempo que estimula a oxidação da gordura periférica, resultando em maior utilização da gordura como fonte de energia e perda de peso.
Quando se treina em jejum, as reservas de glicogênio estão baixas. Isso porque após esse período noturno sem comer, os depósitos desse combustível ficam reduzidos. A consequência é que, sem a energia vinda dos carboidratos, o organismo tende a aumentar a queima das outras fontes, como a gordura.
O que acontece com o corpo quando treina em jejum?
Benefícios. Portanto, o jejum antes de treinar ajuda sim no processo de emagrecimento e ajuda a reduzir a gordura corporal ao utilizá-la como fonte de energia. Entretanto, não faz o trabalho sozinho.
Treinar em jejum pode até acelerar a queima de gordura, entretanto, ainda não existem estudos que comprovem que esta prática seja realmente indicada. Ou seja, ir para academia de jejum não é uma indicação unânime e para muita gente pode nem ser a mais recomendada.
Apesar de a recomendação geral, especialmente para iniciantes, ser a de sempre comer algo cerca de 30 a 60 minutos antes da atividade física para evitar problemas como mal-estar e tontura, treinar sem se alimentar é seguro para pessoas acostumadas com o jejum.
Se você não se alimentar adequadamente após os treinos, pode afetar seu desempenho. Se você sentir dor muscular após o treino, por exemplo, sem alimentação e nutriente suficientes, levará mais tempo para se sentir recuperado.
Posso fazer cardio em jejum? Sim, o cardio em jejum é uma excelente alternativa para perder calorias. Afinal, quando estamos de estômago vazio, o organismo diminui a produção de glicose e glicogênio. Desse modo, são utilizados os estoques de gordura para gerar energia, favorecendo o emagrecimento.
Para que ele auxilie na queima de gordura, o paciente deverá ficar em jejum durante grandes intervalos de tempo, como 12, 16 ou mais horas por dia. “Depois desse período de tempo sem ingerir alimentos, o organismo fica sem oferta de fonte de energia e será forçado a queimar a gordura acumulada para gerar energia.
6. Quantas horas devo ficar sem comer para treinar em jejum? De 6 a 8 horas e no período do dia que quiser. Por exemplo, se você propositadamente não almoça e vai correr à noite (antes do jantar), está treinando em jejum.
Segundo a equipe, aqueles que fazem atividade física de estômago vazio conseguem eliminar cerca de duas vezes mais gordura, além de apresentar melhores resultados em relação à sensibilidade à insulina e têm níveis mais alto de proteínas nos músculos.
O que é bom comer depois do treino? Iogurte, leite e ovo podem ser os representantes mais famosos quando falamos de proteínas, mas há uma série de outros alimentos ricos neste macronutriente, sabia? O clássico prato brasileiro arroz com feijão é uma fonte de aminoácidos de cadeia ramificada, o BCAA.
Independente do exercício estar sendo realizado em jejum ou não, se seu objetivo é emagrecer, ao final do dia você precisa estar em déficit calórico. E isso deverá ser uma constante. Portanto, faça exercícios em jejum somente se você preferir e se sentir melhor exercitando-se em jejum.
O jejum de 16 horas força o corpo a entrar em cetose, o que significa que o corpo começa a queimar gordura para gerar energia, o que também contribui para a perda de peso.
Quanto tempo sem comer o corpo começa a queimar gordura?
Outro cenário completamente diferente é se ficarmos 24 horas sem comer. Neste período o corpo já começa a queimar o estoque de gordura que temos para conseguir funcionar normalmente.
“O exercício durante o jejum aumenta a lipólise (quebra de gordura) no tecido adiposo, ao mesmo tempo que estimula a oxidação da gordura periférica, resultando em maior utilização da gordura como fonte de energia e perda de peso.
Jejum intermitente realmente tem efeito na perda de peso? A bibliografia científica sugere que o jejum intermitente está associado a uma perda de peso substancial em curtos períodos de tempo, em torno de 8 a 12 semanas, com redução de 0.1 a 0.6 kg por semana (ou 3 a 8% de perda de peso desde o início).
Como esperado, os pesquisadores observaram o corpo trocando as fontes de energia – do açúcar dos alimentos para a gordura armazenada no corpo – nos primeiros dois ou três dias sem comer. Os voluntários perderam em média 5,7 kg de gordura, mas também perderam massa magra.
Logo, treinos como musculação e de alta intensidade não são indicados para quem está de estômago vazio. Isso porque um dos principais fatores para uma boa performance nesses exercícios é a energia. E com o esgotamento do depósito de glicogênio do organismo, o corpo estará muito mais suscetível a uma possível fadiga.
Mito ou verdade: Treinar em jejum faz mal? Segundo a especialista, para pessoas saudáveis, o treino em jejum não traz nenhum prejuízo, pois nosso organismo possui muitas adaptações para manter a glicemia normal, mesmo em estado de jejum prolongado.
Quando começamos a fazer o exercício sem ter se alimentado, o corpo demora a conseguir a energia necessária. Como resultado, você faz um treino de baixo rendimento e fica cansado bem mais rápido.
Em resumo, correr em jejum pode ser benéfico para a perda de gordura e melhoria da resistência aeróbica, mas não é uma prática adequada para todos. Os riscos de hipoglicemia e perda de massa muscular são considerações importantes que devem ser levadas em conta.
Quando uma pessoa começa a fazer atividade física, os músculos começam a crescer. É algo normal e que não precisa da sua preocupação, mesmo se esse ganho de peso for sentido por alguns meses. Se a pessoa estiver com pouca massa muscular, também pode acontecer isso, estendendo-se por até seis meses.
Estar se exercitando da maneira certa é crucial para atingir suas metas de condicionamento físico, mas cuidar do seu corpo após o treino é tão importante quanto. A combinação adequada de movimento, descanso e nutrição ajuda seu corpo a se recuperar e obter o máximo benefício do exercício.