Não, o compressor falhará. Esses dois refrigerantes têm propriedades muito diferentes. Um dos R22 e R134a é de alta pressão e o outro é de baixa pressão. Eles não se misturam quimicamente e não têm o mesmo ponto de ebulição, levando a ineficiências e eventual falha do compressor.
Lembre-se que nunca deve misturar no mesmo recipiente de armazenagem fluidos de diferentes tipos. Exemplo: não misturar R22 com R134a. É remover alguns contaminantes encontrados nos sistemas dos tipos: óleo, água, ácido oléicos e clorídricos.
Atualmente as principais opções para refrigeração comercial leve são: O blend R404A, composto de três HFCs (R125, R143a e R134a); O R134a, que é um HFC; O blend R422D, composto de dois HFCs (R125, R134a) e um HC (R600a).
Nas simulações teóricas computacionais os testes comparativos entre os fluídos sintéticos R-22 e R-134a com o fluido natural R-290, o R-22 apresentou um COP superior que o R-134a e o R-290, sendo que entre o R-134a e R-290 uma leve vantagem para o R-134a.
Qual o óleo mais adequado para trabalhar com os gases refrigerantes R134a, R404A e R410A?
Os gases refrigerantes HFC (hidrofluorcarbono), R134a, R404A, R410A por exemplo, são compatíveis com os óleos sintéticos base POE (polioléster), como a linha EMKARATE RL, da Lubrizol Corporation.
O R134A é um refrigerante de baixa pressão, com uma pressão de operação entre 5 e 10 bar, enquanto o R410A é um refrigerante de alta pressão, com uma pressão de operação de cerca de 30 bar.
R410A e óleo mineral não são mutuamente miscíveis. O sistema de ar condicionado R410A misturado com óleo mineral (para R22) causará a deterioração do óleo de refrigeração e a hidrólise para formar sais metálicos.
Substituição de R22 por R407C: A substituição do R22 pode ser realizado com R407C na maioria dos casos. No que diz respeito à compatibilidade de materiais não existem problemas, à exceção de algumas pequenas modificações.
O R-410A é o fluido mais utilizado para a refrigeração, sendo uma mistura entre o R-32 e o R-125. Já o R-32, se destaca por ser 100% puro. Como as características dos gases interferem na climatização, a indústria demonstra cada vez mais interesse pelo gás R-32.
O produto é usado como gás refrigerante em casa, industrial e comercial, sistema de ar condicionado. Ele também pode ser usado como propelente de aerossóis para pesticidas e tinta, ou fogo-extinguindo o agente.
O gás R-438A é o primeiro fluido refrigerante que substitui o R-22 em todos os sistemas de condicionamento de ar e de refrigeração com expansão direta.
O EOS 134a é um HFC que não degrada a Camada de Ozônio, desenvolvido para substituir o R-12 em sistemas de refrigeração de médias e altas temperaturas de evaporação (acima de – 7º C). Sua utilização é indicada preferencialmente para equipamentos novos, porém, pode ser uma opção para Retrofit. Alta qualidade.
Já o gás R-410A, conhecido como Gás Ecológico, veio para substituir o gás R-22. Sua composição química não possui substâncias a base de cloro, por tanto não é prejudicial a camada de ozônio. Também não é inflamável e nem tóxico, tornando-se mais seguro para uso doméstico e comercial.
Lembrando que a faixa de trabalho em PSI do R-22 na "baixa"(linha de sucção) situa-se entre 55 e 80 psi,que na tabela de temperatura corresponde entre -1 e 8 graus Celsius,convencionou-se a usar a uma faixa mais estrita entre 60 e 65 como ideal.
Esse gás pode ser utilizado em sistemas de retrofit, também sendo indicado para sistemas novos. A temperatura de evaporação do R134A varia entre 15°C e 12°C.
O esquema de refrigeração funciona através de um ciclo termodinâmico, que envolve a transferência de calor de um ambiente para outro. Esse ciclo é composto por quatro etapas principais: compressão, condensação, expansão e evaporação.
Gás R32. O Gás Refrigerante R32 é composto pelos componentes Diclorometano, que não agridem a camada de ozônio e tem baixo potencial de aquecimento global (G.W.P), sendo este potencial de aquecimento global 1/3 do que seu antecessor R410A.