Uma falha no teste da orelhinha não significa que a criança apresenta perda auditiva, mas é essencial monitorar a audição para tomar as medidas preventivas futuras para garantir o bom desenvolvimento do bebê.
“Mesmo crianças sem risco conhecido podem apresentar algum grau de perda de audição. Por isso, o teste da orelhinha deve ser realizado em todos os recém-nascidos ainda no primeiro mês de vida, para, no caso de alguma deficiência, ela seja tratada o mais precocemente possível”, explica.
Qual o prazo máximo para fazer o teste da orelhinha?
O ideal é que o teste seja feito entre o 3º e o 5º dia de vida. O diagnóstico precoce oferece condições de um tratamento iniciado nas primeiras semanas de vida do bebê, evitando a deficiência mental.
O teste da orelhinha em recém-nascidos agora vai ser obrigatório e gratuito. A lei, de iniciativa da Câmara dos Deputados, foi publicada nesta terça (03/08) no Diário Oficial e deve ajudar a identificar problemas auditivos precocemente.
Pode fazer o teste da orelhinha depois de 30 dias?
De acordo com o especialista, o teste da orelhinha deve ser feito no primeiro mês de vida do bebê. O máximo de tempo que se pode aguardar para a realização do teste com eficácia é o terceiro mês.
Dr. Felippe Felix - O teste da orelhinha veio negativo! E agora?
Tem como remarcar o teste da orelhinha?
Portanto, se o bebê realiza o exame e não tem resultado satisfatório, ele deverá ser repetido em até 30 dias da alta hospitalar e no caso de nova falha, o paciente é encaminhado para avaliação especializada com Otorrinolaringologista e passará por avaliação audiológica completa.
Apesar das causas mais comuns de falha nos testes ainda na maternidade serem presença de líquido na orelha média ou vérnix caseoso no conduto auditivo, aqueles lactentes que não passarem no PEATE deverão ser submetidos ao reteste com PEATE, idealmente até 30 dias após o primeiro exame [1,3].
O teste da orelhinha é um teste obrigatório por lei que deve ser feito ainda na maternidade, nos bebês para avaliar a audição e detectar precocemente algum grau de surdez no bebê. Este teste é gratuito, fácil e não machuca o bebê e é normalmente realizado durante o sono entre o 2º e 3º dia de vida do bebê.
Dessa forma, para um diagnóstico preciso, é importante seguir o protocolo de reteste da triagem, isso significa dizer que dentro do período de um mês de vida (até 28 dias), os pais devem procurar uma Unidade de Saúde ou Hospital especializado para realizar novamente este exame, também conhecido como Emissões ...
O Teste da Orelhinha ou Triagem Auditiva Neonatal é um exame importante para detectar se o recém-nascido tem problemas de audição. Após a sua realização é possível iniciar o diagnóstico e o tratamento das alterações auditivas precocemente.
A primeira parte do teste (feita com aquele aparelhinho) mostra se a criança está ouvindo, logo, quando está "presente" significa que o som passou pela orelha toda e o bebê ouviu; quando aparece "ausente" pode indicar que por algum motivo o som não passou pela orelha e retornou para o aparelho, pode ser por diversos ...
O exame é realizado por um otorrinolaringologista ou por um fonoaudiólogo, que irá introduzir uma sonda que emite um estímulo sonoro na orelhinha do bebê, que irá captar o retorno deste som.
Fones de ouvido e AirPods são a melhor maneira de fazer nosso teste de audição online. Dessa forma, um possível problema de audição que você tiver poderá ser avaliado. Também é importante fazer o teste em um ambiente silencioso, sem ruídos de fundo que possam interferir na audição dos tons de frequência.
Pode ser considerado surdo se o BERA e teste da orelhinha falharam?
Uma falha no teste da orelhinha não significa que a criança apresenta perda auditiva, mas é essencial monitorar a audição para tomar as medidas preventivas futuras para garantir o bom desenvolvimento do bebê.
Apesar de não prestar atenção o tempo todo aos sons do ambiente, se o bebê não se assusta com barulhos fortes e repentinos, também pode ser um sinal de que ele não está ouvindo direito. Observe ainda se quando acorda chorando ele se acalma ao ouvir a sua voz ou se é preciso que ele a veja para se tranquilizar.
O teste da orelhinha é rápido, indolor e não tem contraindicação. A Lei Federal nº 12.303/2010 tornou obrigatória e gratuita a realização do exame e espera-se que todos os hospitais e maternidades do Brasil ofereçam o teste.
Se o seu bebê não passou no teste, ele deve ser encaminhado para avaliação otorrinolaringológica. Em algumas situações o bebê não passa no teste mas pode ter audição normal. A presença de líquido na orelha média, cerume ou vérnix caseoso no canal auditivo, podem levar a um resultado errado.
Como vimos, o teste da orelhinha é feito na maternidade, geralmente até o terceiro dia de vida do recém-nascido. Aqueles que não nascem em hospital têm até o terceiro mês de vida para fazer o exame, entretanto, quanto antes for feito, menores os danos para o bebê, caso ele tenha algum problema de audição.
Diversos fatores podem levar a falha na triagem auditiva (teste da orelhinha alterado), desde motivos simples como secreção no conduto auditivo ou obstrução nasal, até outros casos, como perdas auditivas.
Nos primeiros dias de vida, as orelhas de bebês costumam estar mais vermelhas, inchadas e amassadas. Ocorre uma compensação na primeira semana de vida e conseguimos ver realmente qual o tipo de orelha que o bebê apresenta.
Geralmente, a capacidade do bebê ouvir é avaliada ainda na maternidade com um teste de surdez, chamado de exame da orelhinha, que ajuda o médico a verificar a audição do bebê e a detectar precocemente algum grau de surdez.
Apesar de o ouvido do bebé já funcionar bem durante os três meses anteriores ao parto, pode estar um pouco alterado no seu funcionamento ao nascer. Isto, porque, pode ter ficado retido algum líquido amniótico no ouvido médio, que pode demorar vários dias a ser absorvido.
O ideal é que o teste do olhinho seja feito nos primeiros meses de vida do bebê e, no máximo, até a criança completar um ano de idade. Isso porque estudos mostram que 90% da visão se desenvolve nos dois primeiros anos de vida, enquanto o desenvolvimento dos outros 10% acontece entre os sete e nove anos de idade.