Nesse sentido, a ética aristotélica é uma ética do comedimento, da moderação, do afastamento de todo e qualquer excesso. Para Aristóteles, é a ética que conduz à política. Segundo o filósofo, governar é permitir aos cidadãos viver a vida plena e feliz eticamente alcançada.
É uma espécie de síntese dos costumes de um povo. Segundo Vazquéz, citado por Nalini (2001, p. 12), “a ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade”. Trata-se de ciência por ter objeto, leis e métodos próprios, sendo objeto da ética, a própria moral.
Como pode ser caracterizada a ética de Aristóteles?
A ética de Aristóteles e toda a sua filosofia é caracterizada pelo finalismo da razão. Esse finalismo da razão é a teleologia que será identificada como o bem.
Em qual pensamento a teoria ética de Aristóteles se baseia?
Portanto, seguindo o famoso lema grego “Nada em excesso”, Aristóteles formula a ética da virtude baseada na busca pela felicidade, mas felicidade humana, feita de bens materiais, riquezas que ajudam o homem a se desenvolver e não se tornar mesquinho, bem como bens espirituais, como a ação (política) e a contemplação (a ...
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
Por exemplo, considerando quais são as virtudes mais importantes, Aristóteles propôs as seguintes nove: sabedoria; prudência; justiça; fortaleza; coragem; liberalidade; magnificência; magnanimidade; temperança.
Por que a ética aristotélica é considerada voluntarista?
d) A ética de Aristóteles é considerada voluntarista porque, ao contrário da ética intelectualista de Sócrates e Platão, o Estagirita entende que é possível um indivíduo conhecer o bem sem, no entanto, necessariamente praticá-lo. Dito em outras palavras, a conduta moral depende da von- tade, e não do intelecto.
Por que a ética aristotélica é conhecida como a ética do meio-termo?
Aristóteles valorizava bastante a vontade humana. Ele dizia que a virtude era uma “disposição adquirida de fazer o bem”, e que ela se aperfeiçoa com o hábito, pois mesmo o homem virtuoso poderia buscar a entronização de outros valores. Aí entra a chamada Mediania Aristotélica.
Seu legado de conhecimento obtido pela observação, método e lógica seguem desde a antiga Grécia como fundamentos indispensáveis da boa ciência. Para pensar - Aristóteles acreditava que educar para a virtude era também um modo de educar para viver bem – e isso queria dizer, entre outras coisas, viver uma vida prazerosa.
Segundo essa teoria, qualquer coisa no mundo precisa, obrigatoriamente, de pelo menos 4 causas para existir: a causa material, a causa formal, a causa eficiente e a causa final.
Segundo o autor, a virtude é entendida por Aristóteles como uma prática e não como sendo mero conhecimento ou algo natural de cada ser humano possui, sendo essa a razão pela qual se faz necessária a sua prática constante como um hábito. A prática da virtude inclina a pessoa para o bem, que é a busca pela felicidade.
Aristóteles apresenta a ética como uma ação prática que diz respeito à conduta do homem na sociedade. De acordo com a sua tese no livro Ética a Nicômaco, o homem estuda a ética não para saber o que ela é, mas para ser ético.
Qual é o objetivo principal da ética aristotélica?
A ética, segundo Aristóteles, serve como condução do ser humano à felicidade, no sentido mais amplo da palavra. E é em toda interação, na dinâmica do convívio social, que se possibilita transparecer os valores éticos e morais humanos, assim como o desenvolvimento destes.
Quais são os três princípios fundamentais da ética aristotélica?
A ética é um saber prático e pressupõe três elementos fundamentais da filosofia aristotélica: o uso correto da razão, a boa conduta (eupraxia) e a felicidade (eudaimonia).
Aristóteles define a virtude moral como um estado de caráter que se encontra no meio-termo entre dois extremos: um de excesso e outro de deficiência. Segundo ele, a virtude moral é adquirida através do hábito e da prática constante, sendo resultado de escolhas conscientes e racionais.
Para Sócrates, a ética está relacionada à busca pela verdade e pela sabedoria. Sócrates entendia que a ética era um conjunto de valores e princípios que orientavam o comportamento humano. Ele acreditava que a virtude era a chave para a felicidade e que o conhecimento era essencial para alcançá-la.
Enquanto as virtudes morais, como a coragem e a justiça, estão ligadas ao caráter e ao comportamento ético, as virtudes intelectuais, como a sabedoria e a prudência, aperfeiçoam a mente e o raciocínio.
A abordagem filosófica de Aristóteles era baseada no senso comum e na investigação rigorosa dos fenômenos naturais e humanos. Ele desenvolveu teorias como a do silogismo na lógica e a da catarse na poética, que ainda são estudadas e debatidas nos dias atuais.