O brincar é uma atividade que auxilia na formação, socialização, desenvolvendo habilidades psicomotoras, sociais, físicas, afetivas, cognitivas e emocionais. Ao brincar as crianças expõem seus sentimentos, aprendem, constroem, exploram, pensam, sentem, reinventam e se movimentam.
Por meio das brincadeiras, elas exploram o mundo ao seu redor, aprendem a resolver problemas, desenvolvem habilidades sociais e fortalecem laços emocionais. A prática é fundamental para estimular a criatividade e a imaginação das crianças, permitindo-lhes expressar-se de maneira saudável e inventiva.
Brincar melhora o bem-estar cognitivo, físico, social e emocional de crianças e jovens. Através da brincadeira, as crianças aprendem sobre o mundo e sobre si mesmas. Eles também aprendem as habilidades necessárias para estudar, trabalhar e se relacionar, como: confiança.
Dessa forma, o brincar proporciona para a criança a autonomia que ela tem de si, do mundo, e assim explorando toda a sua imaginação, interação com o mundo. Trabalhando o desenvolvimento ao longo do caminho da criança, pode adquirir através do jogo e da brincadeira, a sua personalidade e se descobrir.
As 5 melhores BRINCADEIRAS para ESTIMULAR e deixar a CRIANÇA FELIZ!
Que tipo de aprendizagem o brincar promove?
Ao brincar a criança aprende a conhecer, a fazer, a conviver e a ser, favorecendo o desenvolvimento da autoconfiança, curiosidade, autonomia, linguagem e pensamento.
Quais os benefícios que as brincadeiras nos proporcionam?
Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais.
Qual a importância do brincar no processo de aprendizagem?
Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais.
Quais são os objetivos específicos das brincadeiras?
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer e valorizar a si mesmo e as próprias forças, e entender as limitações pessoais; Ser ativo dentro de um ambiente seguro que encoraje e consolide o desenvolvimento de normas e valores sociais. Promover a socialização e o respeito mútuo entre as crianças. Reforçar a importância do brincar.
Além de ter o poder de melhorar a concentração, atenção visual e auditiva, raciocínio lógico, memória e imaginação, através dos jogos, os pequenos aprendem a desenvolver relacionamentos, compreender regras e respeitar a vez do outro.
Na perspectiva de Piaget (1978), o jogo é uma condição vital para o desenvolvimento da criança, inicialmente egocêntrico e espontâneo, vai se tornando cada vez mais uma atividade social, na qual as relações individuais são fundamentais. Através do jogo a criança assimila e se apropria daquilo que percebe na realidade.
O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem (FANTACHOLI, 2009).
Brincar também estimula as sinapses, uma rede de conexão entre os neurônios que favorecem as capacidades cognitivas importantes no presente e também no futuro. Ou seja, quanto mais conexões a criança tiver, melhor serão suas capacidades cognitivas.
Vygotsky (1998) afirma que não é possível ignorar que a criança satisfaz algumas necessidades por meio da atividade do brincar. As pequenas tendem a satisfazer seus desejos imediatamente, e o intervalo entre desejar e realizar, de fato, é bem curto.
Além de ser uma oportunidade constante de aprendizado, brincar também é uma estratégia importante para fortalecer a cultura de paz, um conjunto de práticas e ações que ajudam crianças e adultos a resolver os conflitos de uma forma não violenta e a atuar no mundo a partir de valores de empatia, tolerância, respeito às ...
A proposta da BNCC da Educação Infantil trata o brincar como um dos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento que pautam os Campos de Experiências.
O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação, organiza emoções.
Por meio dos jogos, pode se criar uma série de situações que envolvam equilíbrio e outros desafios corporais para crianças com uso de objetos, de obstáculos e alvos. Combinados entre si, os jogos podem garantir situações significativas de aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social da criança.
O que acontece no cérebro infantil durante a brincadeira?
Quando se está brincando, o cérebro da criança libera a dopamina, hormônio do prazer, que deixa a criança com a atenção ativada. Logo, sua capacidade de aprender é muito maior, já que a satisfação de ganhar e vivenciar algo novo libera o hormônio da felicidade no organismo.
Brincando, a criança aprende a ter empatia e experimentar diferentes papéis sociais, a ganhar, perder, tentar de novo, seguir regras. Desenvolve ainda a coordenação motora, noção espacial, autoconfiança, estratégia, entre muitas outras habilidades sociais e cognitivas essenciais à nossa presença no mundo.
As crianças que possuem mais espaço para brincar e maior contato com a natureza desenvolvem, além do senso criativo, diversas habilidades motoras que são muito significativas para o processo de aprendizagem.
Como as brincadeiras podem orientar as propostas educativas?
As brincadeiras são significativas na aprendizagem, pois as crianças se tornam ativas no processo. No lugar de aprendizes passivos, no brincar, elas experimentam e assumem papéis, interagem com os colegas e professores, podem criar regras e aprender a respeitá-las.
As brincadeiras permitem que as crianças entrem em contato umas com as outras de forma natural, mesmo que remotamente, sendo maior a possibilidade de criar vínculos de amizade. Isso é muito importante para que elas aprendam noções de convivência, que serão úteis para o convívio escolar e aproveitadas no futuro.
Piaget (1978) diz que “a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança e colocou o jogo e o brincar como atividades indispensáveis na busca do conhecimento do indivíduo” (Piaget 1896-1980).
Piaget (1971, p. 67) diz que "Quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois a sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”.