Não muito diferente dos humanos, os bois não gostam de ter sua visão atrapalhada. Os animais preferem o escuro e os olhos não reagem bem a mudanças grandes de escuro para o claro, cegando-os temporariamente e deixando-os nervosos.
Primeiramente, é importante ressaltar que a vida do bovino pode ser resumida em três períodos – alimentação, ruminação e ócio. Dia a dia, o gado expressa esses hábitos, ou seja, sua rotina diária.
Em relação às cores, a visão diz respeito às células receptoras das cores azul, vermelho e verde. Na ausência de uma delas, como ocorre com cachorros e gatos, os animais enxergam em preto e branco. O mesmo ocorre com o boi.
Quando falamos em engorda do boi, o principal quesito é a alimentação. Para que ganhos mais altos possam ser obtidos no sistema de engorda de boi em pasto, três tipos de alimentação podem ser oferecidos ao gado: forragens: possuem alto teor de água e fibra e devem ser consumidas em grande volume pelos animais.
Boi é o nome dado ao bovino macho, castrado; enquanto o bovino macho reprodutor é chamado de touro. Tais animais são herbívoros ruminantes. Eles se alimentam, principalmente, de pastagens, capins, fenos, cana-de-açúcar, e rações feitas de milho, sorgo, farelos, soja, dentre outros.
Os minerais conferem o aporte metabólico que melhora o processo de digestão do capim e da ração, além da absorção de nutrientes (favorece os tecidos do rúmen e toda a sua biota). Isso impulsiona sua eficiência alimentar e aumenta a taxa de passagem (o tempo que o alimento gasta para atravessar todo o trato digestório).
O milho pode ser oferecido ao gado em momentos distintos, sendo um aliado na engorda do boi. Gado criado no pasto pode receber o o grão no período da seca, garantindo o seu ganho de peso. O milho também é uma opção para a terminação, pois irá estimular a ruminação, ajudando na engorda do boi.
PHENODRAL é um tônico estimulante das funções metabólicas de animais de produção e performance. Contribui para o aumento do apetite e formação da hemoglobina, responsável pela absorção e transporte de oxigênio do sangue aos tecidos, proporcionando a melhora do desempenho de animais tratados.
Já os bois têm uma visão monocular. Ou seja, a imagem de cada olho é captada e unida de forma independente no cérebro, o que resulta numa visão mais “plana” do mundo. A comparação que pode ser feita, apenas para se ter uma ideia, é a diferença entre a visão de uma animação 3D e a de uma animação 2D.
Eles descansam sem perda da vigilância e provavelmente sem perda da consciência. O animal pode deitar-se com os olhos fechados, mas qualquer barulho ou movimento pode causar uma resposta imediata”, explica Aloísio Torres de Campos, Professor do Curso CPT Conforto Animal para Maior Produção de Leite.
Quando vê o seu espaço invadido, ataca qualquer provável intruso para matar. Apesar de ser um herbívoro, o touro bravo é dos poucos animais que possui este instinto agressivo, atacando em vez de fugir, como é comum nos herbívoros. É este comportamento agressivo que possibilita a existência da tauromaquia.
Se estiver em cio, a vaca aceita a monta”, afirma o professor. O intervalo médio de repetição de cio é de 21 dias, podendo variar de 17 a 24 dias. A duração é de 10 a 18 horas.
Assim como nós, as vacas podem sentir antipatia umas pelas outras e guardar rancor. Elas também podem reconhecer e lembrar, por anos, de pessoas que as trataram mal. As vacas também gostam de brincar. Com espaço, elas correm e perseguem umas às outras e até brincam com bolas.
Um boi vive em média entre 18 e 22 anos. Essa variação depende muito das condições que o animal vive. Isso inclui: prevenção de doenças; forma como é tratado (bem-estar ou violenta); alimentação e nutrição de fácil acesso e boa qualidade; local onde vive.
Nos sistemas tradicionais de pecuária, a pasto, leva em média três anos para um boi atingir 18 arrobas. Porém é possível atingir até sete arrobas na fase da desmama, proporcionando um ciclo de ganho de 21 arrobas.
Considerando um bovino adulto de 450 quilos, a recomendação é de um fornecimento de cerca de 30 quilos a 40 quilos de silagem por dia por animal, de acordo com o engenheiro agrônomo Wagner Pires, consultor do Circuito da Pecuária.
A raça mais utilizada para gado de corte no Brasil é o Nelore, a mais conhecida no Brasil, com alta adaptabilidade ao clima tropical e resistência aos parasitas. Com uma boa nutrição, a raça vem conseguindo apresentar precocidade na reprodução, além de rápido ganho de peso, entrando na cota de Boi China.
“A quantidade de milho recomendada é de 1% do peso vivo do animal na alimentação do bovino”, diz Felipini. Se fornecer uma quantidade de milho acima de 2% do peso vivo do animal, pode dar problemas, inclusive de saúde para os animais.
Exemplos desse tipo de alimento são a grama, o talo do milho e a batata-doce. Em quantidades moderadas nas rações, a forragem auxilia no equilíbrio das partículas da ração, ajuda na engorda e promove a ingestão de matéria seca.
Virginiamicina. Quando o boi magro é adquirido, o produtor espera resultados rápidos no peso. E entre os facilitadores está a virginiamicina. Com esse princípio ativo, segundo estudos científicos, é possível aumentar o peso do gado 15% ao mês.
Milho, soja e outros grãos ficam inviáveis de serem comprados em determinados meses do ano, quando as finanças da propriedade não vão bem. Aqui, você vai entender porque não oferecer alguns alimentos muito comuns do nosso cotidiano e com o que alimentar corretamente o seu gado.
Sal comum ou sal branco é encontrado facilmente, já que se trata do mesmo produto consumido pelos humanos. É composto por sódio e cloro. Sua utilização no rebanho não traz benefício para os animais, pois não suplementam as deficiências de macro e microminerais, essenciais para funções produtivas e reprodutivas.
De forma natural o boi ou a vaca lambe o sal por necessidades do próprio organismo. O sal pode ser o cloreto de sódio (como o da alimentação humana) ou variações específicas como o sal proteinado ou sal proteico energético.