Resumo sobre o budismoBuda é o fundador do budismo, tendo alcançado a iluminação debaixo de uma árvore Bodhi. Nirvana é o estado de libertação do ciclo de sofrimento e renascimento, buscado por todos os praticantes do budismo como o objetivo final.
Buda fez questão de propagar que não era Deus, mas queria servir de exemplo para outras pessoas em busca da salvação do espírito e do caminho para atingir o Dharma - o processo de amadurecimento para a plena realização espiritual.
O Budismo é uma doutrina espiritual e filosófica criada pelo indiano Siddhartha Gautama, o Buda, que considera o poder da reencarnação humana, de animais e das plantas, e acredita que as escolhas para se chegar à libertação dos sofrimentos estão no autoconhecimento.
Para o Budismo, a ideia de um deus pessoal agindo como criador absoluto e transcendente é contraditória com os ensinamentos, bem como a ideia de que existe um substrato material divino. O materialismo e o amoralismo, entretanto, são fortemente criticados pelo budismo no sutra Samaññaphala.
O contato de Jesus com o budismo também está em A Vida de São Issa. Escrito no século 2, o texto fala de um profeta de Jerusalém que estudou num mosteiro do Nepal. Até hoje, budistas consideram Jesus um botisatva, “homem iluminado”, em sânscrito.
As crenças do budismo incluem as Quatro Nobres Verdades, que tratam do sofrimento humano, suas causas, a cessação do sofrimento e o Caminho Óctuplo. Os ensinamentos do budismo, conhecidos como Dharma, incluem princípios éticos, mentais e sábios para alcançar a iluminação e a paz interior.
A partir disso, entramos em uma viagem que não leva a lugar nenhum, porque essa busca por respostas e soluções não está no lado exterior. O ensinamento de Buda diz que o caminho está no coração - ou seja, a solução almejada está dentro de cada um de nós.
Criou o Budismo, doutrina religiosa, filosófica e espiritual, onde os seguidores aprendem a desapegar-se de tudo o que é transitório. Pregava que “o ódio não termina com o ódio, mas com o amor”. Buda não queria ser conhecido como um deus, para ele não existia intermediários entre um ser superior e as pessoas.
Sidarta foi um príncipe que viveu na Índia, por volta do século 6 a.C., e que trocou uma vida de luxo por um caminho espiritual. Foi ele que propagou a filosofia do desapego e a busca por iluminação da consciência que, mais tarde, a partir da sua morte, seria sistematizada e se tornaria a religião budista.
A figura do Buda tem inúmeras representações e cada uma delas contém um significado específico, no geral, ela está associada à iluminação, à paz, ao amor e à felicidade. Ter uma imagem de Buda em casa ou em seu local de trabalho trás sorte, paz, calma, prosperidade, plenitude e espiritualidade.
Com a idade de 80 anos, o Buda adoeceu gravemente em Vaishali, e decidiu que iria morrer ou entrar no seu parinirvana ao fim de três meses. A causa imediata da morte foi uma refeição de cogumelos venenosos (a que tudo indica) oferecida por um ferreiro chamado Chunda, e que lhe provocou uma disenteria.
Antes de morrer Buda disse: Procurem a verdade. Antes de morrer Maomé disse: Eu não sei o propósito da vida. Mas, em contraste com essas três respostas negativas dadas por esses três pensadores do passado, houve um homem na história que afirmou: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida".
Na visão budista, falar sobre a morte não gera toda essa estranheza: ela é vista como parte de um ciclo de mudanças que nunca termina. Dentro desta crença, o fim da vida é algo muito natural e a oportunidade de atingir um estado mental de muita paz, sendo percebido como uma forma de crescimento espiritual.
A primeira verdade diz que a vida é cheia de sofrimento. A segunda, que o sofrimento é causado por nosso apego à ilusão. A terceira verdade diz que a iluminação, ou a total libertação do sofrimento, é possível. A última diz como alcançar a iluminação.
Páli Tripitakan: é conhecido como o principal Texto Sagrado budista, que significa o “Cesto Triplo” ou “Os Três Cestos da Sabedoria”. Conta a vida de Buda, o “Iluminado”, o príncipe Sidharta Gautama, e reúne seus sermões. Páli é a língua na qual foram escritos os ensinamentos do Buda.
Buda e Jesus não deixaram nada escrito e formaram seus discípulos através de sentenças e parábolas emblemáticas. Os dois não fundaram religiões; propuseram uma via espiritual centrada no amor, na compaixão e na justiça, capaz de nos conduzir ao que todo ser humano mais almeja: a felicidade.
O Budismo veio a tomar forma pelo menos cinco séculos antes, e portanto não tem particular afinidade com nenhuma das concepções de Jesus que disputam espaço nas narrativas desses milhares de doutrinas.