De um lado, Jung defendia a existência de um inconsciente coletivo, que afeta as emoções e os comportamentos do consciente com o peso das origens e dos valores sociais da humanidade. Já Freud preconizava a presença do inconsciente pessoal, impulsionador do desejo sexual, dentro de uma ideia de busca de prazer.
Jung desenvolveu uma abordagem única para compreender a mente humana, enfatizando a importância do inconsciente coletivo e dos arquétipos. Sua busca teoria não apenas entende os processos mentais dos indivíduos, mas também considera a interconexão entre o indivíduo e a sociedade.
Jung acreditava que o inconsciente se comunica por meio de símbolos, sonhos e imagens arquetípicas. No processo de individuação, a pessoa trabalha ativamente com esses elementos para compreender e integrar aspectos profundamente enraizados de sua psique.
Jung dedicou-se ao estudo do Inconsciente e “curvou-se” perante as teorias de Freud, sobretudo acerca da libido como energia psíquica e sexual. No início, Jung se submeteu ao entendimento e aceitação total das teorias de Freud, sem as questionar.
Ele identificou quatro funções psicológicas fundamentais: a sensação, pensamento, sentimento e intuição. Cada uma delas pode operar tanto através do indivíduo introvertido como do extrovertido. Normalmente, apenas uma dessas características é mais dominante — a chamada “função superior”.
JUNG - Arquétipos e o Inconsciente Coletivo! (COM EXEMPLOS)
O que é Deus para Jung?
A noção de Deus, em Jung, como será explanado, é abordada como conteúdos psíquicos referentes à experiência religiosa, ou seja, à experiência do sagrado.
De um lado, Jung defendia a existência de um inconsciente coletivo, que afeta as emoções e os comportamentos do consciente com o peso das origens e dos valores sociais da humanidade. Já Freud preconizava a presença do inconsciente pessoal, impulsionador do desejo sexual, dentro de uma ideia de busca de prazer.
De acordo com a teoria junguiana, a finalidade da vida humana poderia ser vista como a própria construção da consciência. Segundo ela, a consciência, portanto, não é simplesmente uma espectadora do mundo, mas participa de sua criação, como se o mundo só pudesse existir ao ser conscientemente refletido.
Jung salienta que o protestantismo tendo se despojado de muitos rituais preservados pelo catolicismo, deixou o indivíduo se confrontar com seus aspectos sombrios, o que em muito beneficiou as modernas sociedades, pois as tornou mais analíticas.
Em suas pesquisas, Jung teria percebido que a psique humana se desenvolveria de acordo com a busca pela chegada de um momento específico, quando Ego e sombra se alinhavam, permitindo com que o ser desse um passo a frente em relação ao psíquico, algo traduzido por ele como processo de individuação.
Para Jung, o sonho não esconde, ele revela. Por mais estranha que pareça aquela manifestação onírica, ela possui um significado e acrescentará algo de fundamental à consciência do paciente. O foco da interpretação dos sonhos, portanto, deve ser ajudar o paciente a sair do estado de estagnação.
A Psicologia Analítica ou Junguiana, baseia-se nas ideias do Dr. Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço. Jung observava o inconsciente como um complemento que se comunica com a consciência, e não apenas como um simples depósito de experiências reprimidas.
A dialética, Jung nomeadamente chama seu método clínico de “método dialético”, compreender do que se trata e de como Jung se utiliza em termos práticos é fundamental para evitar ser atropelado pelo psicologismo e pela mistura espúria com a psicanálise ou qualquer outra teoria da moda.
A terapia junguiana não é rígida, ou seja, ela não possui um caminho concreto. O tratamento é realizado de acordo com o surgimento de novas necessidades do paciente. Ele não é linear, sendo que assuntos abordados em sessões anteriores podem ser retomados a qualquer momento para análise sob um ângulo diferente.
Jung (vol. 8, § 796) afirma que a morte está entrelaçada às fases do desenvolvimento, embora observemos que a cultura ocidental prefira virar as costas para esta etapa da vida, empreendendo intensos esforços psíquicos e científicos para adiá-la ou mesmo negá-la; esforços estes que se revelam inúteis.
» Lacan – Reformulou as bases da teoria freudiana, com a interação da filosofia e psicanálise. » Jung – Não se prende ao passado, nem trabalha com as transferências em relação ao outro.
Na visão de Jung, o Tipo Psicológico de um indivíduo é determinado pela introversão ou extroversão, e por quatro funções conscientes que o ego habitualmente emprega, as funções psíquicas. Para explicar as diferenças dos Tipos Psicológicos, Jung lançou mão do conceito de Função Psíquica ou Função Psicológica.
Em sua obra "A Interpretação dos Sonhos", Freud afirmou que "os sonhos são a via régia para o conhecimento do inconsciente". Por outro lado, Jung propôs que o inconsciente é constituído por duas camadas distintas: o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo.
Jung acreditava que os arquétipos são herdados de nossos ancestrais e representam padrões de comportamento que foram desenvolvidos ao longo do tempo através da evolução humana. Eles são universais e aparecem em mitos, religiões, sonhos e histórias ao redor do mundo.
Neste artigo nos debruçaremos nos tipos psicológicos descritos por Jung, os 8 tipos de personalidade. De acordo com Carl Jung, o ser humano tem quatro funções psicológicas básicas: pensar, sentir, intuir e perceber.
A proposta de intervenções clínicas de Jung consistia justamente em explorar o diálogo entre os conteúdos inconscientes e os arquétipos, e seria justamente a distância entre esses elementos a origem do adoecimento psíquico. No Brasil, a teoria junguiana teve bastante ressonância.
Jung afirma que existem duas “atitudes” opostas, conhecidas como extroversão e introversão: cada indivíduo parece dividir a sua energia entre o mundo externo e o interno, em diferentes escalas.
Pregava um tratamento mais humano dos pacientes, com o foco não apenas no diagnóstico, e suas ideias foram precursoras para a medicina holística, campo que tem avançado bastante nos dias de hoje.