O botulismo em bovinos é causado pela ingestão de neurotoxinas C ou D da bactéria Clostridium botulinum que são formadas no processo de decomposição da matéria orgânica vegetal ou carcaças de animais mortos, podendo ser encontrada na água, no solo e alimentos.
Os animais começam a apresentar dificuldade de locomoção, com inquietação, incoordenação, marcha instável, ataxia e incapacidade de levantar ou erguer a cabeça, até passarem a ficar a maior parte do tempo deitados e se recusarem a beber e a comer.
Porém, a forma mais eficaz de prevenção do botulismo bovino é a vacinação de todo o gado. Na pecuária extensiva, todo bovino com mais de 4 meses de idade deve ser vacinado contra a doença, o que inclui uma dose de reforço após 30 dias.
Qual a via de contaminação do botulismo em bovinos?
Botulismo em bovinos resulta da ingestão de toxina previamente formada. No presente trabalho são descritos sete surtos da intoxicação onde os dados clínico-patológicos, epidemiológicos e os achados laboratoriais indicaram a possível ingestão da toxina através da água contaminada.
O botulismo é uma doença bacteriana grave, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, encontrada no solo, nas fezes humanas ou de animais e nos alimentos.
Os alimentos mais comumente envolvidos são: conservas vegetais, principalmente as artesanais (palmito, picles, pequi); produtos cárneos cozidos, curados e defumados de forma artesanal (salsicha, presunto, carne frita conservada em gordura – “carne de lata”); pescados defumados, salgados e fermentados; queijos e pasta ...
O botulismo alimentar ocorre por ingestão da toxina presente em alimentos contaminados e/ou conservados de maneira inadequada. Os mais comumente envolvidos são os produtos cárneos e as conservas vegetais produzidos de forma artesanal ou caseira.
O botulismo em bovinos é causado pela ingestão de neurotoxinas C ou D da bactéria Clostridium botulinum que são formadas no processo de decomposição da matéria orgânica vegetal ou carcaças de animais mortos, podendo ser encontrada na água, no solo e alimentos.
Os cães são mais acometidos que os gatos e adquirem a doença após ingerirem lixo com restos alimentares, carne crua, ossos e carcaças de animais doentes (principalmente bovinos). A toxina também pode estar presente em águas empoçadas.
A intoxicação botulínica é uma causa importante de mortalidade bovina na pecuária extensiva, e a ingestão da toxina normalmente ocorre por hábitos de osteofagia, por deficiência de fósforo; por veiculação hídrica ou feno, milho ou silagem contaminados.
O soro Botulin C-D foi desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada àquele Ministério, em parceria com os laboratórios Vencofarma do Brasil, de Londrina/PR, a partir de anticorpos de cavalos, e destina-se a tratar animais já doentes.
botulinum são altamente resistentes ao calor e podem sobreviver fervendo durante várias horas a 100° C. Porém, a exposição ao calor úmido a 120° C durante 30 minutos mata os esporos. Por outro lado, toxinas são destruídas imediatamente pelo calor; cozinhar os alimentos a 80° C por 30 minutos protege contra o botulismo.
O botulismo bovino, doença que se caracteriza pela paralisia progressiva que pode levar o animal à morte, agora tem cura. O tratamento pode ser feito com o Botulin C-D, em dose única, fruto de cinco anos de pesquisas realizadas pela Embrapa Gado de Corte, de Campo Grande (MS), e do Laboratórios Vencofarma do Brasil.
O botulismo é uma doença não contagiosa, resultante da ação de uma potente neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Apresenta-se sob três formas: botulismo alimentar, botulismo por ferimentos e botulismo intestinal.
O botulismo pode começar com boca seca, dificuldade para engolir e falar, visão dupla e incapacidade de focar os olhos, ou com sintomas digestivos, como diarreia, vômito e cólicas abdominais. Os médicos examinam amostras de sangue, fezes ou tecido de uma ferida e eventualmente realizam uma eletromiografia.
Derivados do leite e enlatados, bem como produtos fermentados, são passíveis de provocar a intoxicação. As outras formas naturais da doença são botulismo por feridas e botulismo infantil, normalmente associado ao consumo de mel contendo esporos do Clostridium botulinum.
Como o botulismo afeta o sistema nervoso dos bovinos?
Em alguns casos, a doença pode ser fatal, podendo levar à morte do animal em até 72 horas. Embora, em casos graves, o botulismo bovino pode causar a morte do animal em até 24 horas. A toxina botulínica é uma neurotoxina que afeta o sistema nervoso, causando paralisia muscular.
Como é feito o diagnóstico de botulismo em bovinos?
Assim, o diagnóstico clínico deve ser confirmado em nível laboratorial pela detecção da toxina e sua identificação pela soroneutralização "in vivo", uma vez que o botulismo, pela sintomatologia, pode ser confundido com outras enfermidades.
O tratamento com soro anti-toxina botulínica é o único eficaz, capaz de reverter o quadro. Dada a gravidade da doença, os doentes devem ser internados em unidades de cuidados intensivos, necessitando quase sempre de apoio ventilatório para respirarem e outros tratamentos de suporte.
Bovilis Poli-Star T é uma vacina polivalente contra botulismo tipos C e D, tétano, gangrena gasosa, carbúnculo sintomático, enterotoxemia, doença do rim polposo, morte súbita dos ruminantes, entre outras enfermidades.
Antibióticos, como a penicilina, podem ser usados nos casos de botulismo por feridas, ajudando a eliminar qualquer bactéria que esteja se reproduzindo dentro das lesões. Nos pacientes alérgicos à penicilina, o Metronidazol é uma opção.
Não consumir alimentos em conserva que estiverem em latas estufadas, vidros embaçados, embalagens danificadas, vencidas ou com alterações no cheiro e no aspecto. Produtos industrializados e conservas caseiras que não ofereçam segurança devem ser fervidos ou cozidos por pelo menos 15 minutos antes de serem consumidos.