Sobre sua pergunta, não conseguir engolir a comida quando se está ansioso pode ser um sintoma de disfagia funcional, que é uma dificuldade de engolir relacionada a fatores emocionais, como ansiedade. A ansiedade pode causar uma sensação de aperto na garganta, o que torna a deglutição mais difícil.
Abstract: Introdução: A disfagia psicogênica resulta de alterações emocionais e psíquicas, com queixas frequentes de dificuldade para engolir. Na literatura raramente é descrita a atuação fonoaudiológica no tratamento de distúrbios da deglutição de etiologia psicológica.
No entanto, a causa mais comum da disfagia está relacionada com a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), principalmente quando a DGRE não é tratada corretamente. Nesses casos, a acidez do suco gástrico que retorna ao esôfago pode provocar lesões na mucosa e dificultar as contrações.
O tratamento médico pode incluir o uso de antiácidos ou outros medicamentos para controlar os sintomas da DRGE. Se a disfagia estiver relacionada a problemas de controle salivar ou espessamento da saliva, podem ser prescritos medicamentos para tratar esses problemas.
Pode tratar-se de disfagia, uma condição que pode durar meses ou anos e predispor o paciente a problemas como desnutrição, desidratação, asfixia, pneumonias aspirativas recorrentes e, nos casos mais graves, se não identificados, levar ao óbito.
Sim, é normal sentir dificuldade para engolir e tosse quando se está ansioso. Isso ocorre porque a ansiedade pode causar uma sensação de aperto na garganta, o que dificulta a passagem da comida para o esôfago e pode levar a tosse.
Conclusão: os estudos com treino de força muscular expiratória, o método Lee Silverman e os exercícios vocais tradicionais demonstraram efeitos positivos no tratamento da disfagia.
A disfagia esofágica pode levar à perda ponderal, desnutrição, aspiração traqueal do material ingerido e, em casos graves, impactação alimentar. A impactação alimentar coloca os pacientes em risco de perfuração esofágica espontânea, que pode levar à sepse e mesmo morte.
Existem dois exames indicados para o diagnóstico da disfagia: o exame de videonasofibroscopia da deglutição, realizado pelo otorrinolaringologista e a fonoaudióloga em conjunto, e o exame de videodeglutograma (exame por rádio imagem),” ressalta a doutora.
Se não identificada e tratada, a disfagia pode ser causa de desidratação e desnutrição decorrentes da dificuldade na alimentação. O tratamento varia de acordo com o caso.
A disfagia obstrutiva é causada por lesões estruturais, benignas ou malignas, que reduzam o calibre do esôfago, ou exercem compreensões extrínsecas; tais como: tumores, divertículos, anéis, membranas, esofagite por refluxo complicada e grandes hérnias hiatais.
A disfagia pode ser ocasional, resultado da ingestão rápida de alimentos ou da falta de mastigação adequada. Nesse caso, não merece preocupação, apenas requer uma mudança de hábito. Porém, quando ela passa a ser persistente pode se traduzir em um problema médico grave, devendo ser devidamente avaliada.
“Double swallow” Deglutir duas vezes seguidas. Esta manobra ajuda a limpeza da cavidade oral após engolir uma primeira vez. Manobra de Masuko Deglutir com a língua entre os dentes. Esta manobra ajuda a aumentar a constrição das paredes laterais e posteriores da faringe, favorecendo a progressão do bolo alimentar.
Falar também é exercício para fortalecer a musculatura. Mas existem outros: movimentar a língua para frente e para trás, incentivar a mastigação com alimentos mais consistentes e engolir com força algo que seja líquido.
Evite Alimentos Sólidos Difíceis de Mastigar: Alimentos duros, secos ou muito fibrosos podem ser particularmente desafiadores de engolir para pessoas com Disfagia. Prefira alimentos macios ou purês para facilitar a deglutição.
Sim, sentir um bolo na garganta é um dos sintomas da ansiedade. A ansiedade é um estado psíquico útil para nos alertar do perigo e nos ajudar a enfrentá-lo. Normalmente aparece como reação à situações que causem medo, expectativa ou dúvida.
O diagnóstico de disfagia deve ser feito em uma consulta com um médico otorrinolaringologista ou gastroenterologista. Tudo começa com o paciente relatando o seu histórico de sintomas, o que é fundamental para guiar o profissional de saúde para os passos seguintes.
No caso da disfagia orofaríngea, geralmente, são recomendada alterações na dieta, com alimentos mais macios, fluidos espessos, em posições que facilitam a deglutição. Além disso, pode ser indicado pelo médico exercícios de fortalecimento e estimulação térmica e gustativa para facilitar a deglutição.
Vários medicamentos podem levar a disfagia por lesão direta na mucosa esofágica. Neste grupo devem-se destacar os medicamentos contendo ácido (clidamicina, doxaciclina, tetraciclina, ácido ascórbico, ácido acetilsalicílico), os contendo ferro e os anti-inflamatórios não esteroides.
Disfagia é o nome dado a uma dificuldade de deglutir ou de engolir, que surge em pacientes mais idosos ou que tenham alguma doença neurológica ou oncológica, podendo, também, acometer crianças, jovens e adultos. Mas, é possível tratar o problema por meio de tratamento fonoaudiológico.