O sinal de Chvostek é uma torção involuntária dos músculos faciais desencadeada por discreto toque sobre o nervo facial, anteriormente ao meato auditivo externo. Está presente em ≤ 10% dos indivíduos saudáveis e na maioria dos indivíduos com hipocalcemia aguda, mas geralmente está ausente na hipocalcemia crônica.
O Sinal de Trousseau caracteriza-se pelo espasmo do músculo carpal. Para induzir o sinal, o manguito do esfigmomanômetro é insuflado a 20 mmHg acima da pressão sistólica do paciente por 3 minutos. Se houver hipocalcemia, ocorrerá o espasmo devido à oclusão da artéria braquial.
Os sinais de Trousseau e Chvostek permitem demonstrar a existência de tetania latente. O sinal de Chvostek é pesquisado pela percussão do nervo facial em seu trajeto anteriormente ao pavilhão auricular, sendo que nos casos de hipocalcemia observa-se uma contração dos músculos perilabiais do mesmo lado.
Níveis baixos de hormônio da paratireoide (hipoparatireoidismo), que pode ocorrer quando as glândulas da paratireoide sofrem lesão durante cirurgia de tireoide.
Falta de resposta a níveis normais de hormônio da paratireoide (pseudo-hipoparatireoidismo)
Na hipercalcemia, os níveis de cálcio no sangue estão excessivamente altos. A presença de níveis elevados de cálcio pode ser causada por um problema nas glândulas paratireoides ou na dieta, câncer ou distúrbios que afetam os ossos.
A hipercalcemia corresponde a uma concentração acima da média de cálcio no sangue (superior a 10,5 mg por decilitro). Esta situação pode enfraquecer os ossos, conduzir à formação de cálculos renais e interferir com o funcionamento do coração e do cérebro.
As principais causas incluem hiperparatireoidismo, intoxicação por vitamina D e câncer. As características clínicas incluem poliúria, constipação, fraqueza muscular, confusão e coma.
O tratamento da hipercalcemia varia de acordo com a sua causa, sendo considerada uma urgência caso provoque sintomas ou atinja o valor de 13 mg/dl. Como forma de reduzir os níveis de cálcio, o médico poderá indicar uso de soro na veia e remédios como diuréticos, calcitonina ou bifosfonatos, por exemplo.
A presença de níveis baixos de potássio tem muitas causas, mas normalmente resulta de vômitos, diarreia, distúrbios da glândula adrenal ou do uso de diuréticos. A presença de níveis baixos de potássio pode causar fraqueza muscular, cãibras, contrações ou até paralisia, podendo ocorrer ritmos cardíacos anormais.
O que acontece com o coração quando o paciente está com hipocalcemia?
A parada cardíaca provocada por hipocalcemia mantém os níveis intracelulares de trifosfato de adenosina, melhora o rendimento diastólico e reduz o consumo de oxigênio, o que pode ser traduzido em melhor proteção do miócito às lesões provocadas pela parada cardíaca induzida.
Quais os principais sintomas da falta de cálcio? Os principais sintomas relacionados com a falta de cálcio no organismo são: o aumento de peso, câimbras, estresse, ansiedade, depressão, hipertensão arterial, constipação intestinal, insônia, diarreia, cáries, unhas quebradiças e perda de memória.
A hipomagnesemia deve ser corrigida com o sulfato ou o cloreto de magnésio. Cada grama de sulfato de magnésio fornece 98 mg de magnésio ou 8,1 mEq. A reposição de magnésio pode ser feita por infusão endovenosa ou injeção intramuscular de sulfato de magnésio heptaidratado.
Em pacientes severamente doentes, a hipocalcemia é ocorrência comum; na pancreatite aguda, ocorre por formação de complexos de ácidos graxos com cálcio e representa fator de pior prognóstico.
Para realizar esta manobra, um manguito de medição de pressão sanguínea é colocado ao redor do braço e inflado até uma pressão intermediária entre a pressão sistólica e diastólica (e.g. se a pressão do paciente for 120/80 mmHg, deve-se inflar o manguito até os 100 mmHg) e mantido no local de 3 a 10 minutos.
O sinal de Trousseau de malignidade é um sinal médico encontrado em alguns cânceres e é associado com hipercoagulabilidade. Também é conhecido como síndrome de Trousseau, sendo distinto do sinal de Trousseau de tetania latente.
Tanto a deficiência de secreção de PTH quanto a resistência renal ao PTH (pseudo-hipoparatireoidismo) resultam em aumento da reabsorção tubular de fosfato. Esses pacientes têm hipocalcemia de forma associada por conta da diminuição da reabsorção óssea.
O diagnóstico de hipocalemia geralmente é feito por meio de exames de sangue para medir os níveis de potássio no sangue. Além disso, o médico realiza exames físicos e uma revisão detalhada do histórico médico do paciente para avaliar os sintomas e determinar a causa do problema.
As causas da hipocalcemia incluem hipoparatireoidismo, pseudo-hipoparatireoidismo deficiência de vitamina D e insuficiência renal. A hipocalcemia leve pode ser assintomática ou provocar cãibras.
Esse excesso de potássio no túbulo coletor faz com que ocorra a troca H+/K+ (hidrogênio sai / potássio entra), como forma de tentar regular o nível sérico de potássio. Isso, somado com o fato de que na hipocalemia o hidrogênio tende a entrar nas células, promove uma queda do hidrogênio – alcalose metabólica.
Portanto, é importante ficar atento aos maiores responsáveis pela perda de cálcio através da urina, fezes e suor: o sal, a cafeína, o tabaco, as bebidas alcoólicas e a falta de exercício físico. O cálcio dos ossos tende a dissolver-se na corrente sanguínea, depois passa pelos rins e é excretado através da urina.
Sal- o sódio contido no sal pode aumentar a excreção de cálcio, quando ingerido em excesso. Importante verificar a rotulagem e evitar alimentos com alto teor de sódio. Cafeína- alimentos ricos em cafeína (café, chá verde) possui efeito diurético, favorecendo a eliminação de cálcio.
Na hipercalemia, os níveis de potássio no sangue estão excessivamente altos. A presença de níveis elevados de potássio tem muitas causas, inclusive distúrbios renais, medicamentos que afetam a função renal e consumo excessivo de potássio suplementar.
Com o exame de cálcio total ou iônico é possível realizar os diagnósticos de hipercalcemia e hipocalcemia, com rapidez e segurança. Esses exames são realizados para medir a quantidade dos níveis de cálcio no sangue e confirmar se estão dentro dos limites normais.
O tratamento inclui medidas para controlar as manifestações da hipercalemia, como o gluconato de cálcio; medidas com diminuição transitória do nível sérico de potássio, como a solução polarizante; e medidas com diminuição do potássio corpóreo total, com o uso de resinas de troca iônica.