O tenentismo teve origem nas insatisfações de um grupo de jovens oficiais do Exército Brasileiro com a situação política do país. Esses oficiais, conhecidos como tenentes, eram, em sua maioria, originários de classes médias e tinham uma formação intelectual mais sólida do que a média dos militares.
O surgimento desse movimento remonta à campanha eleitoral das eleições de 1922. Nessas eleições, a oligarquia paulista e mineira lançou Artur Bernardes como candidato a presidente e enfrentou a concorrência de Nilo Peçanha, apoiado pelas oligarquias de Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro.
Marco inicial das revoltas tenentistas que se estenderiam por toda a década de 1920 e culminariam na Revolução de 1930, o movimento foi um protesto contra a eleição de Artur Bernardes para a presidência da República em março de 1922, contra punições de militares e contra o fechamento do Clube Militar.
O tenentismo foi um movimento político surgido entre militares de média e baixa patentes que protestavam contra a chamada República Velha, regime político que se estende da Proclamação da República, em 1889, até a Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas.
O tenentismo foi um movimento que ganhou força entre militares de média e baixa patente durante os últimos anos da República Velha. No momento em que surgiu o levante dos militares, a inconformidade das classes médias urbanas contra os desmandos e o conservadorismo presentes na cultura política do país se expressava.
O tenentismo foi um movimento político-militar que surgiu no início do século XX no Brasil e teve suas raízes no contexto conturbado da Primeira República. O movimento teve início com jovens oficiais militares insatisfeitos com a falta de democracia e a corrupção na política.
O elo unificador dessas revoluções, o movimento tenentista, tinha como objetivo tático a derrubada de Artur Bernardes, em nome de uma “republicanização da República”, ou seja, a efetivação na prática política dos princípios liberais contidos na Constituição de 1891.
O tenentismo foi um movimento político-militar, baseado em uma série de rebeliões de jovens oficiais de baixa e média patente do Exército Brasileiro (tenentes), de camadas médias urbanas, que estavam insatisfeitos com o governo da República Oligárquica no início da década de 1920 no Brasil.
A Revolução de 1930 obteve êxito, enquanto o movimento tenentista fracassou, devido à maior mobilização política e apoio popular alcançados pela revolução.
Quais eram as reivindicações do movimento tenentista?
O tenentismo
As reivindicações do movimento tenentista coincidiam com as aspirações da classe média urbana. Criticavam o sistema eleitoral e as eleições, defendiam o voto secreto, reformas sociais e econômicas.
A Coluna Prestes foi um movimento político-militar brasileiro existente ente 1925 e 1927 e ligado ao tenentismo de insatisfação com a República Velha. A principal causa foi à insatisfação de parte dos militares (tenentismo) com a forma que o Brasil era governado na década de 1920.
No início de julho, a revolta encontrou seu estopim no fechamento do Clube Militar e breve prisão de Hermes da Fonseca, por sua contestação pública à interferência do governo, usando o Exército, na eleição em Pernambuco.
Foi a segunda revolta tenentista do período e tinha como objetivo a derrubada do governo de Artur Bernardes, o então presidente do Brasil. A cidade de São Paulo foi intensamente bombardeada, o que forçou os tenentistas a abandonarem a cidade dias depois.
No dia 5 de julho de 1922, aconteceu a primeira revolta liderada por oficiais do Exército pertencentes ao Tenentismo. Os rebeldes se armaram e saíram do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, que ainda era capital federal, para depor o presidente Artur Bernardes.
Os tenentistas criticavam o federalismo, pois afirmavam que esse sistema possibilitava o fortalecimento das oligarquias, como as citadas oligarquias de São Paulo e Minas Gerais. Tinham ideologias liberais para a economia do país, mas, em questões políticas, defendiam a imposição de uma República autoritária.
Esse cenário de guerra foi vivido por São Paulo durante os dias do movimento que ficou conhecido como Revolta de 1924, na qual militares exigiam a deposição do presidente da República, entre outras demandas. A seção Na Tribuna desta edição traz discursos no Congresso estadual paulista logo após o fim da rebelião.
Foi a primeira revolta do movimento tenentista, no contexto da República Velha brasileira. Dos diversos acontecimentos que marcaram o ano, o mais famoso ocorreu no dia 5 de julho como o ápice do movimento. Foi feita por 17 militares e 1 civil que reivindicavam o fim das oligarquias do poder.
Participando do movimento revolucionário aliado às oligarquias não vinculadas ao café e às classes médias, e contando com o apoio difuso das classes populares urbanas, o tenentismo contribuiu para destruir a hegemonia dos cafeicultores, mas não teve condições de permanência na nova estrutura de poder.
Há exatos 100 anos, a cidade de São Paulo foi palco de um inesperado conflito armado urbano, um dos mais agressivos da América Latina no século XX. Na manhã de 5 de julho de 1924, aviões Curtiss H-12 da Força Aérea Brasileira atacaram o Campo de Marte, no bairro de Santana, Zona Norte da capital.
O tenentismo enquanto movimento atuou de 1922 a 1927 e, ao longo desse período, uma série de rebeliões nomeadas como levantes tenentistas ocorreram. A primeira grande revolta tenentista veio poucas semanas após o fechamento do Clube Militar.
Qual foi o motivo principal de insatisfação que levou à Revolução de 1930?
A Revolução de 1930 foi uma revolta armada organizada pelas oligarquias de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba contra o governo vigente. Essa revolta armada ocorreu por insatisfações das três oligarquias citadas com o domínio excessivo dos paulistas sobre a política.
O movimento tenentista foi uma revolta de oficiais de baixa patente do Exército Brasileiro, que ocorreu entre as décadas de 1920 e 1930. Esse movimento se iniciou em 1922, com a Revolta do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, e se espalhou por diversas regiões do país.