Entretanto, Marte possui gelo em seus pólos, que não é feito de água, mas de gás carbônico - o "gelo seco" - que é abundante na atmosfera marciana. A temperatura de até 142 graus Celsius negativos congela esse gás e forma a neve carbônica.
Chuvas em outros planetas são incríveis: de metano em Titã, ácido sulfúrico em Vênus, diamantes em Netuno e Urano, vidro em HD189733B e ciclo de rocha em K2-141b. A diversidade meteorológica no sistema solar é surpreendente, desafiando a imaginação com fenômenos peculiares e extremos.
Enquanto isso, a atmosfera rarefeita de Marte e sua temperatura extremamente gelada impedem que as nuvens congeladas cheguem a formar chuva e até mesmo neve, como acontece na Terra. “Essa precipitação provavelmente toma a forma de geada, em vez de chuva ou neve.
Marte tem variação sazonal extrema na precipitação mensal de chuva. O período chuvoso do ano dura 5,3 meses, de 7 de maio a 16 de outubro, com precipitação de chuva de 31 dias contínuos mínima de 13 milímetros. O mês mais chuvoso em Marte é agosto, com média de 132 milímetros de precipitação de chuva.
Mas se isso não parecer doloroso o suficiente, a chuva em Vênus é composta de ácido sulfúrico extremamente corrosivo, que queimaria gravemente a pele ou o traje espacial de qualquer viajante interestelar, caso chegasse à superfície. Devido às temperaturas extremas do planeta, essa chuva evapora antes de tocar o solo.
A chuva sobre Saturno contém água – 95% dos anéis são compostos de gelo –, metano, amoníaco, monóxido de carbono, dióxido de carbono e nitrogênio, mais ou menos o que se esperava, mas também – e isto é uma surpresa – compostos orgânicos, entre eles butano e propano.
O que possibilita tal fato é a atmosfera, formada por 95% de gás carbônico. Os outros 5% correspondem a substâncias como o nitrogênio e o oxigênio. Por vezes, o céu de Marte fica rosado graças aos ventos fortes carregam a poeira para o alto.
A fina atmosfera marciana é composta por 96% de dióxido de carbono, o que não ajuda muito os humanos que respiram oxigênio. Também é muito mais variável do que a atmosfera da Terra. “A densidade do ar pode variar por um fator de dois ao longo do ano, e a temperatura pode variar em 37,7ºC”, disse Hoffman.
Cientistas descobriram que camadas de gelo empoeirado criam condições para sustentar vida fotossintética na superfície de Marte. Mesmo não provando que o ambiente é habitado, a descoberta define áreas-chave para futuras buscas por vida.
Na Antártida não chove, nem tampouco neva. Em vez disso, muitas vezes o vento forte arranca pequenos pedaços de gelo do chão e os carrega consigo através da superfície - isso atrapalha bastante a visão humana, pois objetos muito próximos (com distância inferior a um metro) ficam invisíveis na nuvem branca que se forma.
Novas descobertas sobre o exoplaneta próximo à Terra onde chove vidro derretido com ventos de 800 km/h. O exoplaneta HD 189733 b possui características muito semelhantes às de Júpiter. Uma nova pesquisa revela que ele contém sulfeto de hidrogênio, algo raro fora do sistema solar.
Júpiter tornou-se conhecido por sua chuva de hélio e granizo “cogumelo” de amônia e chuva de metano em Titã. Chuvas constantes de diamantes minúsculos e brilhantes podem cair sobre Netuno.
A atmosfera Marciana é composta de mais de 95% de dióxido de carbono. Ventos solares dispersam a fina e fraca atmosfera porque Marte tem campos gravitacional e magnético muito fracos. Nos pólos Marcianos encontram-se capas de gelo polar que diminuem de tamanho durante a primavera e verão Marcianos.
O planeta tem pouquíssimo vento, mas tem - e a Nasa acredita que ele pode ser aproveitado. O planeta vermelho tem uma atmosfera extremamente rarefeita, quase sem gases: sua pressão é 150 vezes menor que a da atmosfera terrestre. Mas, mesmo assim, Marte tem um pouquinho de vento – e ele pode ser usado para gerar energia ...
Um imenso reservatório de água líquida pode existir nas profundezas sob a superfície de Marte, dentro de rochas ígneas (eruptivas) fraturadas, contendo o suficiente para encher um oceano que cobriria toda a superfície do planeta vizinho da Terra.
A atmosfera fina de Marte e a ausência de um escudo magnético global significaram que sua superfície, conforme registrado pelo rover Curiosity da Nasa, foi banhada por uma dose de radiação equivalente a 30 raios-X no peito — não uma dose letal, mas certamente desagradável para a constituição humana.
Até o momento, mesmo depois de décadas de missões não tripuladas para o planeta vermelho, não existem evidências sólidas ou diretas da vida em Marte. A superfície do planeta é seca e fria e nenhuma câmera flagrou nenhum organismo vivo vagando por ela.
As áreas vulcânicas ocupam cerca de 10% da superfície do planeta. Algumas crateras mostram sinais de erupção recente e têm lava petrificada nos cantos.
Marte tem condições climáticas extremas que diferem bastante das da Terra. A Nasa informa, por exemplo, que as temperaturas do planeta podem variar de 20°C a -153 °C, embora a média fique em torno de -65°C.
Perto do centro da Via Láctea estão os chamados planetas de carbono. Eles são cobertos por uma névoa amarela com nuvens negras de fuligem. Na superfície, há poços de metano borbulhantes e lama negra. Por lá, chove gasolina e asfalto derretido.
O sistema solar revela características impressionantes e surpreendentes a cada minuto, com lugares onde existe até chuva de ácido. Um vídeo publicado no YouTube revela curiosidades sobre o planeta Vênus e mostra que por lá a chuva é de ácido sulfúrico.
Um grupo de astrônomos encontrou um planeta fora do nosso sistema solar onde a chuva não é de água, mas de ferro. O exoplaneta WASP-76 b é um gigante gasoso a 640 anos-luz da Terra, onde a temperatura pode chegar a 2.400 graus Celsius, e foi identificado com ajuda do observatório ESO, no Chile.