Interações medicamentosas com a melatonina A melatonina pode diminuir os efeitos de medicamentos anticonvulsivantes e aumentar o risco de ter convulsões. A melatonina pode aumentar os efeitos colaterais da metanfetamina. Alguns medicamentos podem afetar os níveis de melatonina.
Quanto tempo dura o efeito da melatonina no corpo?
No entanto, em geral, os efeitos da melatonina normalmente duram entre 4 a 8 horas e durante esse tempo, você pode sentir sonolência e ter uma sensação geral de calma, que pode ajudar a induzir o sono.
Como regra geral, não se recomenda a mistura de álcool com medicamentos ou suplementos que sejam sedativos — por exemplo, bebidas alcoólicas nunca podem ser ingeridas com antidepressivos.
Alguns fármacos e substâncias podem inibir a produção da melatonina. O mais conhecido é o propranolol, um medicamento da classe dos beta-bloqueadores, muito usado para o tratamento da hipertensão e de problemas cardíacos. A cafeína e o álcool também são substâncias que interferem com a secreção da melatonina.
Tomar melatonina em excesso pode levar a efeitos colaterais indesejados, como sonolência diurna, dores de cabeça, tonturas e até pesadelos. Além disso, a suplementação em doses muito elevadas pode afetar negativamente a produção natural de melatonina pelo corpo, criando uma dependência do suplemento.
Melatonina - Quando tomar para dormir ? Quais os riscos, efeitos colaterais e benefícios ?
Qual a dosagem ideal de melatonina para dormir?
A posologia recomendada e aprovada pela ANVISA, do suplemento alimentar de melatonina é de 0,21 mg por dia para adultos com mais de 19 anos, tomada por via oral, na forma de comprimido ou gotas, 1 a 2 horas antes de deitar, para tratar a enxaqueca, e mais frequentemente, a insônia.
Mas será que tomar melatonina todas as noites é benéfico? Bom, em muitos casos a resposta é sim. Isso porque esse hormônio do sono desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo circadiano, contribuindo para a criação de padrões de sono mais estáveis.
Por outro lado, alguns medicamentos (por exemplo, o anticonvulsivante carbamazepina e o antibiótico rifampicina) podem diminuir os níveis de melatonina.
A melatonina é um hormônio produzido naturalmente pela glândula pineal, localizada no cérebro. Sua produção é influenciada pela luz: a escuridão estimula a produção, enquanto a luz a inibe.
Quanto tempo a melatonina faz efeito no organismo?
No entanto, cada pessoa pode ter necessidades individuais, por isso é recomendada a busca por auxílio de um profissional de saúde. Importante destacar, ainda, que a melatonina costuma fazer efeito dentro de 30 minutos a duas horas após a ingestão do suplemento.
Gestantes, lactantes, crianças e pessoas envolvidas em atividades que necessitam de atenção constante durante a noite não devem fazer uso da substância. A suplementação de melatonina não costuma causar efeitos colaterais, sendo considerada segura.
Outros pontos positivos ao tomar melatonina ou triptofano são: a regeneração correta e formação dos músculos durante o descanso e o controle da ansiedade por conta da redução dos níveis de cortisol. Além disso, essas substâncias ajudam no emagrecimento, melhoram a memória e promovem o bem-estar durante o dia.
Embora seja uma substância geralmente bem tolerada, a melatonina não deve ser utilizada durante a gravidez e a amamentação ou em pessoas com alergia a qualquer um dos componentes dos comprimidos.
No entanto, além do exposto na pesquisa, há alguns fatores adicionais que também desempenham um papel no que diz respeito à hora ideal de ir para a cama. Segundo Andersson, "embora o pico máximo de secreção de melatonina esteja entre as dez e onze da noite, a produção pode variar de acordo com cada pessoa".
Apesar de poucos estudos sobre o benefício do uso de melatonina nos distúrbios de sono, a melatonina, como os medicamentos que atuam no sistema nervoso, podem demorar mais de uma semana para ter ação no ritmo vigília-sono, ou seja, para regular a hora de dormir e despertar com ajuda da luz pela manhã.
Quando usada em doses altas, a melatonina pode causar efeitos indesejáveis, como sonolência durante o dia, tonturas, dor de cabeça, náuseas, cólicas abdominais e tremores. Em alguns casos, pode piorar quadros de depressão, causar ansiedade leve, aumento da pressão arterial, sonhos excessivos, coceira e suor noturno.
Alguns fármacos e substâncias podem inibir a produção da melatonina. O mais conhecido é o propranolol, um medicamento da classe dos beta-bloqueadores, muito usado para o tratamento da hipertensão e de problemas cardíacos. A cafeína e o álcool também são substâncias que interferem com a secreção da melatonina.
Embora a melatonina seja muito eficaz na regulação do sono, algumas pessoas podem tomar melatonina e não dormir. Isso pode ocorrer por diversos motivos, como a dosagem inadequada, a falta de acompanhamento médico ou o uso de outros medicamentos que interferem na ação da melatonina.
Estudos em ratos e camundongos indicam que a melatonina tem um efeito tóxico em doses extremamente altas (mais de 400mg por quilo), mas isso é muitíssimo mais do que a dose recomendada (2 a 10mg) para tratar problemas de sono.
A melatonina é um derivado da serotonina produzido pela glândula pineal e por alguns outros tecidos, sendo responsável pela regulação do ciclo sono-vigília, no qual sua liberação coincide com o escuro, seu início ao redor das 21 horas e se mantém até as 4 horas.
Este hormônio é ativado apenas quando não há estímulos luminosos e sua produção acontece através da glândula pineal. Por isso, na hora de dormir é sempre importante que fiquemos longe da luminosidade, de estímulos sonoros ou aromáticos que possam acelerar o metabolismo e diminuir a produção de melatonina.
Isso acontece porque a luz, mesmo artificial, inibe a produção da melatonina. O envelhecimento também leva à redução da produção do hormônio. Outro fator, este mais temporário, é o famoso jet-lag. Ele ocorre quando fazemos uma viagem para um local com fuso-horário muito diferente do país original.
A doutora Karin lembra que quando bem indicada, “a melatonina pode ser usada diariamente desde que não ultrapasse a dose de 10mg ao dia, pois acima dessa dose há aumento de incidência de câncer de intestino”, completou.