Ambiente (evento estressante no trabalho, rotina agitada) Personalidade ou modelo de pensamento (como a pessoa encara os desafios do dia a dia) Histórico de trauma (evento de alto impacto emocional como abusos) Doenças físicas (hormonais, cardiopatias, diabetes, dores crônicas, depressão e abuso de drogas)
Incerteza e imprevisibilidade são seus principais gatilhos. O primeiro sinal é o sentimento de ansiedade em relação ao que irá ou poderá acontecer, acompanhado de pessimismo. Isso provoca no corpo e no cérebro humano uma sensação de perigo, urgência, medo e insegurança.
Como a ansiedade, usualmente, provoca outros sintomas físicos — falaremos mais sobre isso à frente —, como alterações estomacais e intestinais, insônia e a já mencionada tensão muscular, as dores de cabeça acabam por também representar mais um sinal da condição. Inclusive, podem se tornar crônicas.
O barulho ou a presença de outras pessoas pode piorar uma crise, já que se torna mais difícil de a mente se aquietar e recuperar o controle. Assim, quando perceber que a crise se aproxima, procure um ambiente tranquilo, onde seja possível fazer o exercício de respiração e se acalmar.
Respire bem devagar, preste atenção no ar que entra e sai calmante. Comece sua jornada, visualize a si mesmo num lindo lugar no meio da natureza e continue respirando devagar. Perceba tudo ao seu redor, a beleza das cores e das flores, a beleza das árvores, das plantas e a energia do sol que te acalenta.
O que acontece com o corpo depois de uma crise de ansiedade?
Na iminência de uma crise de ansiedade, muitos indivíduos sentem falta de ar, respiração ofegante, peito apertado e, até mesmo, uma fadiga incapacitante. Esses sintomas físicos podem aparecer isoladamente ou em conjunto com outros sinais, como balançar braços e pernas sem parar, roer unhas e falar muito rápido.
O transtorno do pânico (TP) é caracterizado por crises de ansiedade repentina e intensa com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos. As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando em média de 15 a 30 minutos.
Quais os tipos de ansiedade existentes? Os 3 tipos de ansiedade mais conhecidos são: o Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Síndrome do Pânico. Porém, existem outros transtornos que são configurados como tipos de ansiedade.
A ansiedade passa a ser patológica quando começa a prejudicar o dia a dia, causando transtornos físicos e emocionais e interferindo na qualidade de vida do indivíduo, que não consegue controlá-la.
Como funciona a mente de uma pessoa com ansiedade?
Quem sofre com transtornos de ansiedade geralmente se vê tomado por pensamentos negativos que invadem a mente sem aviso. "Pessoas com transtornos de ansiedade são pessimistas. Elas acreditam que algo ruim está prestes a acontecer, mesmo que não haja nenhuma evidência que aponte para isso.
Ansiedade é um sentimento ligado à preocupação, nervosismo e medo intenso. Apesar de ser uma reação natural do corpo, a ansiedade pode virar um distúrbio quando passa a atrapalhar nosso dia a dia. De fato, os transtornos de ansiedade são mais comuns do que se imagina.
Os sintomas da crise de ansiedade incluem medos extremos, preocupações em excesso e crises de choro. As causas podem ser multifatoriais e incluem traumas e gatilhos específicos para cada paciente.
Cerca de 9,3% dos brasileiros sofrem do transtorno de ansiedade patológica que, quando não tratado, pode desencadear outros transtornos mentais, como a depressão, que atinge 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Os sintomas incluem taquicardia, sudoreses, tremores, falta de ar, sensação de asfixia, dores no peito, náusea, tontura, calafrios, parestesias (anestesia ou sensações de formigamento), desrealização (sensações de irrealidade) Medo de perder o controle ou "enlouquecer" e medo de morrer.
“São semelhantes aos de uma situação de ansiedade comum, a mesma que se pode sentir ao fazer um exame ou uma entrevista de emprego”, explica, “mas ao aparecer sem explicação aparente, produzem medo e inquietude”. Por sua vez, esse medo e inquietude retroalimentam os sintomas.
“A ansiedade se acumula à noite porque a preocupação ansiosa é evitável quando estamos ativamente usando o cérebro e o corpo”, explica a psicóloga Kate Cummins.
Muitas vezes durante uma crise, tendemos a focar em todos os sentimentos e sensações ruins que estão passando pela mente. Nesses casos, esse foco pode ser um gatilho e até mesmo piorar a crise. O ideal é você buscar distrações para o seu corpo e mente para que você desconecte dessas tensões.
Quando a ansiedade surge repentinamente, o corpo passa por uma série de mudanças físicas e psicológicas como parte da resposta de "luta ou fuga". Ela prepara o seu corpo para enfrentar algum perigo.
O médico cardiologista Mateus Freitas Teixeira explica. Ansiedade, raiva e estresse podem aumentar o risco de doença cardiovascular, semelhante ao que já acontece com a depressão. É o que demonstram evidências de estudos e um artigo do The American Journal of Medicine, que usaremos como base.
É possível desmaiar durante uma crise de ansiedade?
Durante uma crise ansiosa ou de pânico, os sintomas mais comuns são falta de ar, tremores, sensações de frio ou calor e pensamentos acelerados e confusos. Em algumas pessoas, a tensão pode ser tão grande que causa o desmaio, segundo a psiquiatra Jessica Martani.
Segundo o Hospital Mayo Clinic, a ansiedade não causa a doença hipertensão, entretanto, episódios de ansiedade podem causar picos temporários de pressão alta. E quando esse aumento da pressão devido a ansiedade é frequente, o corpo é afetado da mesma forma que nos casos de pressão alta crônica.