Uma das características mais assustadoras da depressão é o fato de ser uma doença silenciosa. Ela atinge pessoas diferentes de forma diferente. É uma doença biológica, às vezes geneticamente determinada, com influência de fatores pessoais e externos.
Além das clássicas manifestações que todos já conhecem, como tristeza, desinteresse, falta de energia e mudanças na qualidade do sono e no apetite, há mais alguns sinais que podem, muitas vezes, passar despercebidos no dia a dia.
Muita gente tem depressão e não sabe. Associa à desmotivação, à anemia, ao cansaço, que são alguns dos sintomas que podem mesmo mascarar o quadro de depressão.
A depressão pode ocorrer de diversas formas e graus de intensidade, podendo passar por estágios de depressão leve, moderada e severa. Esta última é conhecida como depressão profunda, considerada a fase mais grave da doença.
Começo da depressão: quais os primeiros sinais? O início da depressão pode ser muito variado, dependendo da personalidade, temperamento, eventos que desencadeiam a doença, gênero e idade de cada pessoa. Os sinais frequentes mais comuns são: tristeza, falta de vontade, interesse e pensamento de ruína.
A depressão afeta o hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Essas três regiões do cérebro respondem por funções importantes, como o processamento da memória, aprendizado, concentração e cognição.
A presença do vazio ou tristeza geralmente manifesta-se através de um rosto triste, olhos caídos olhando para o nada, sem brilho e tronco curvado. É ainda frequente que a pessoa tenha crises de choro ou que chore muito facilmente, tendo falas voltadas para o pessimismo, culpa e baixa autoestima.
Os sintomas principais da depressão são o humor deprimido por mais de 2 semanas, perda de prazer em realizar atividades que antes traziam alegria e sensação de fadiga. Caso a pessoa apresente pelo menos dois desses sintomas por 14 dias, é sinal de que algo não vai bem.
Falta de vitaminas. Assim como a falta de ferro, a deficiência de outras vitaminas também pode estar associada ao surgimento de anemias, o que aumenta a incidência de sintomas que podem se confundir com uma depressão.
Não existe um exame capaz de confirmar a doença. O diagnóstico da depressão é feito pelo médico psiquiatra a partir de uma conversa sobre o histórico familiar, o momento atual vivido e alguns testes para avaliar o estado mental.
É normal quem tem depressão sentir que não sente mais amor nas pessoas?
Sim! A depressão leva a um grande rebaixamento de prazer, a pessoa se torna amargurada, bastante apática e consequentemente pode haver grande confusão de sentimentos, e/ou perda de interesse em atividades que em momentos anteriores traziam prazer.
Quais são os pensamentos de uma pessoa depressiva?
Os movimentos e o raciocínio podem tornar-se mais lentos; em alguns casos a pessoa torna-se mais agitada e ansiosa. As pessoas gravemente deprimidas podem ter ideias de morte e/ou suicídio e alimentar sentimentos de culpa e de inutilidade. A intensidade dos sintomas pode variar com a altura do dia.
O primeiro dos sintomas da depressão pode ser a fraqueza do corpo. A manifestação ocorre, principalmente, nas pernas. Sendo assim, a sensação de incapacidade também está presente. Logo, a fadiga é resultado de um desânimo geral.
Os gatilhos da depressão são variados e podem surgir a partir de diversas fontes, como experiências traumáticas, eventos estressantes, desequilíbrios químicos no cérebro e fatores genéticos.
Alterações do sono: Podem aparecer na forma de insônia, que é o mais recorrente, ou também no quadro Hipersonia, que é o qual a pessoa dorme demais. Descuido com o hábito higiênico e a aparência física: Ocorre abandono com o cuidado pessoal e a vaidade.
O MUNDO PARECE CINZA: Em um nível científico, o mundo pode literalmente parecer mais cinza quando temos depressão. A depressão pode alterar nossa percepção de contraste. Isso significa que achamos mais difícil detectar diferenças entre contrastes preto e branco.
Sintomas. Oscilação de humor: A pessoa fica muito alegre, mas volta a se sentir triste com a mesma intensidade. Sono excessivo: A tristeza e o esgotamento da mente fazem com que o corpo se sinta cansado, dando vontade de dormir ou de não levantar da cama.
A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.
Na depressão, ocorre uma alteração no funcionamento do cérebro: algumas regiões são desligadas e outras superativadas. Em consequência disso, ocorrem várias mudanças nas emoções, formas de pensar (a pessoa passa a focar no negativo) e autoestima, o corpo fica mais sensível à dor e aos desconfortos.
Em aproximadamente 10 a 20% dos pacientes com depressão unipolar grave, o sono é anormalmente mais longo - casos de hiperssonia - e concomitante à sonolência excessiva diurna (SED), principalmente em adultos jovens8. Por sua vez, na depressão bipolar, a insônia e a SED podem estar presentes9.
Como saber se uma pessoa sofre de depressão ou está fingindo?
Sintomas mais comuns: perda de prazer nas atividades, sensação de inutilidade, insônia, ideias de morte ou suicídio. Tropeços de quem finge: dizer que está triste, mas não aparentar a tristeza, ou exagerar num grau que não teria permitido sequer ir até a perícia.
Como fica a vida de uma pessoa depois da depressão?
Para algumas pessoas, porém, o período pode ser de muita angústia pela incerteza de novas crises. Por isso, mesmo após superar o período depressivo, a pessoa pode continuar fazendo terapia, principalmente como auxílio para controlar momentos de estresse, conflitos familiares e planejamento para resolver adversidades.
O diagnóstico da depressão deve ser realizado por um psiquiatra ou psicólogo por meio de uma entrevista clínica e testes psicológicos que avaliem o comportamento da pessoa, além de sinais e sintomas apresentados.