A escala de Oxford Modificada, objetiva graduar a força muscular em uma escala de seis pontos (0 a 5), sendo que 0 significa ausência de contração, 1 esboço de contração, 2 contração fraca, 3 moderada, 4 boa e 5 forte.
Outra escala é a escala de Ortiz, que realiza uma classificação funcional do AP, de acordo com a presença de contração muscular voluntária, através visualização e palpação, com seis pontos de classificação (41). A escala mais usada é a Escala Modificada de Oxford, que quantifica a força dos MAP em seis pontos (42).
O exame físico é feito por observação da capacidade de contração e idealmente pela palpação interna para percepção do tônus, controle, coordenação, força e resistência musculares. Além disso, podem ser usados aparelhos para medição da força muscular e visualização da capacidade de contração muscular.
Para avaliar a contração da musculatura perineal, Kegel utilizava o perineômetro, um dispositivo sensível à pressão e que permitia a observação visual do registro de pressão, possibilitando melhor didática de reeducação de contração do AP.
A avaliação da força muscular pode ser realizada a partir de métodos que utilizem diferentes maneiras de contração: isométrica, isocinética e isotônica. Dentre esses métodos de avaliação encontram-se as avaliações manuais, avaliações com instrumentos (dinamômetros isocinéticos ou isométricos).
A escala a seguir, originalmente desenvolvida pelo Medical Research Council of The United Kingdom, atualmente é utilizada de forma universal: 0: contração muscular não visível. 1: contração muscular visível com ou sem indício de movimento. 2: movimentos dos membros, mas não em relação à gravidade.
O Teste Muscular Manual (TMM) é o método mais utilizado na clínica para a mensuração da força muscular (7) por ser de fácil e rápida execução e não apresentar custo com nenhum tipo de instrumentação (1). Apesar dessas vantagens, o TMM é um método descritivo, subjetivo (8) e de pouca responsividade (1).
O biofeedback é um método que mede essas respostas do corpo em determinadas situações. Ou seja, tem como objetivo escanear essas reações automáticas. Através dessa identificação, é possível entender e treinar o corpo para controlar suas reações.
O Biofeedback atua na preparação para o parto através da conscientização da musculatura que deverá estar relaxada e alongada durante o parto normal. O tratamento também pode ser recomendado para prevenir a incontinência urinária no período pós-parto, independente se realizado parto normal ou cesária.
A avaliação do períneo feita por um Fisioterapeuta especializado no pavimento pélvico poderá ser realizada em qualquer fase da gravidez e consiste: Avaliação da sensibilidade, tensão muscular, força muscular via palpação vaginal.
O biofeedback ajuda a fortalecer essa musculatura. Bexiga hiperativa: caracterizada por contrações na musculatura da bexiga, o seu principal sintoma é a urgência para urinar. O tratamento é baseado em inibir essas contrações involuntárias, fortalecendo-se o assoalho pélvico.
Escala de Força Muscular de Kendall:O teste de força muscular é feito para determinar a capacidade dos músculos ou grupos musculares para funcionar em movimento e sua habilidade para prover estabilidade e suporte.
O esquema PERFECT é um protocolo validado por Laycock e Jerwood 9 em que se avalia a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico através da mensuração da força/Power (P), duração/endurance (E), repetições/repetitions (R) e número de repetições/ contrações rápidas/fast (F).
O teste bidigital é usado como instrumento de avaliação dos músculos do assoalho pélvico (MAP), medindo o grau de contração muscular da vagina da mulher e serve também para que a mulher possa conhecer seu corpo.
Eletroestimulação. A estimulação elétrica é mais uma técnica que tem sido indicada para incontinência fecal. Esta estimulação recruta passivamente através da corrente elétrica os músculos do assoalho pélvico, os esfíncteres e o suporte nervoso que o seguem.
O biofeedback pode ser utilizado como parte de um tratamento para diversas condições de saúde, desde dores crônicas e dificuldade de movimentação, até transtornos ansiosos, por exemplo. É uma técnica que pode ser realizada por profissionais treinados da área da saúde, como psicólogos, fisioterapeutas e médicos.
Existem dois tipos de Biofeedback: o pressórico ou o de eletromiografia de superfície. Desta forma haverá a possibilidade de escolha do equipamento mais adequado para o paciente.
Durante o treinamento, eletrodos são colocados na pele do paciente que, então, contrai a musculatura pélvica. Eles captam a atividade elétrica dos músculos e enviam para um software que analisa e interpreta os pulsos. Força de contração, intensidade do estímulo e tempo de resposta são algumas das variáveis medidas.
O biofeedback “fornece uma resposta visual e/ou sonora durante o exercício, permitindo que o doente perceba e tenha consciência do seu corpo e musculatura”, explica Soraia Coelho, fisioterapeuta especialista em Reabilitação do Pavimento Pélvico.
Técnica de interface Computador-Cérebro (Neurofeedback) e Computador-Corpo (Biofeedback) que permite não só a monitorização em tempo real mas também a auto-regulação da atividade do sistema nervoso nas suas diferentes afetações.
Suspeitando de doença do músculo, o médico pedirá um exame de sangue que mede a quantidade de enzimas musculares, principalmente a enzima aldolase, a dehidrogenase lática e a creatinofosfoquinase (CPK).
Os graus entre 1 e 4 configuram quadros de paresia, enquanto são não examináveis (NE) em situações de coma e demência, por exemplo. Quadros de paralisia de um ou mais membros são classificados em monoplegia, diplegia, paraplegia, quadriplegia e tetraplegia.
Qual é a parte do corpo humano que tem mais força?
“O masseter é considerado o mais forte, mas, em algumas pessoas, pode ser ultrapassado pelo gluteus maximus (o músculo do bumbum)”, diz o fisiologista Dilmar Pinto Guedes, da Unifesp.