O evento busca manter e resgatar as tradições populares culturais da região. O produtores rurais participam reunindo com seus carros de boi na Fazenda de Cizinho, a 6km de Vila do Morro e seguem em carreata passando na vila e seguindo até a Fazenda do Sr. Mendes, onde é servido o almoço em gamelas.
O carro de boi tem papel importante no nosso município. Era utilizado por nossos antepassados como meio de transporte de produtos agrícolas, de animais de pequeno porte, de pessoas e, até mesmo, em cortejo fúnebre.
"Teremos desde a parte agropecuária, com cursos de capacitação, palestras, seminários, julgamento de animais, leilões de equinos e bovinos, shows e toda uma programação cultural, além da parte comercial, do setor agropecuário e outros, que aproveitam essa vitrine que a Festa do Boi dá", complementou.
A lenda do boi-bumbá, ou bumba meu boi, como é chamada no Maranhão, traz em sua barafunda cultural esse aspecto da luta do povo escravizado. A história gira em torno de um casal de trabalhadores, em que a mulher, grávida, tem o desejo de comer língua de boi.
A reinvenção de uma das atividades de trabalho mais comuns ao mundo rural do interior de Minas Gerais, o carro de boi, foi um dos principais e mais antigos meios de transporte utilizado pelos produtores rurais para a distribuição da produção agrícola.
Sendo originário da Idade da Pedra ou do período Neolítco, o carro de boi surgiu no Brasil com os primeiros engenhos de açúcar, na época da colonização portuguesa.
Agro Band mostra como é a Festa do Boi 2024 e por que a festa atrai tantos turistas e estudantes. A 62ª edição da Festa do Boi está acontecendo no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, e termina no dia 19 de outubro.
O bumba meu boi surgiu na região Nordeste, no século XVIII, época em que o gado era de extrema importância na economia local. Além disso, o boi é um animal com diferentes simbologias ao longo da história, o que contribuiu para o seu protagonismo no folclore regional.
Boi. Tradicionalmente explorado para a produção de carne, um boi vive em torno de 18 meses. Em condições naturais, ele poderia viver entre 15 e 20 anos. Sua curta vida também é marcada por muito sofrimento.
A festa é marcada pela competição acirrada entre os bois Garantido (vermelho) e Caprichoso (azul), que apresentam espetáculos grandiosos com música, dança e alegorias. Cada apresentação é uma exibição rica em cultura e tradição amazônica, com danças, toadas e encenações de lendas e mitos regionais.
É uma tradição que funde elementos do catolicismo, das religiões afro-brasileiras, da vida pastoril e das culturas indígenas presentes no estado. Conta a lenda que a escrava Catirina, grávida do marido, Francisco, sentiu desejo de comer língua de touro.
Porque o canto do carro é isso: é sua alma, é a alma do carreiro, é o jeito que Deus deu para enfeitar a existência dos bois e dos carreiros pelos caminhos do sertão e da vida.
O carro de boi, ou carro de bois, é um dos mais primitivos e simples meios de transporte, ainda em uso nos meios rurais, utilizado para o transporte de cargas (produtos agrícolas) e pessoas.
A maioria das definições de carro diz que eles correm basicamente em estradas, acomodam de uma a oito pessoas, têm quatro pneus e, principalmente, transportam pessoas em vez de mercadorias. Os carros entraram em uso global durante o século XX e as economias desenvolvidas dependem deles.
Durante o evento, são realizados exposição de animais, concursos, leilões e muitos negócios, além de uma movimentada programação cultural incluindo principalmente shows de vários artistas (principalmente bandas de forró) atraindo cerca de 400 mil pessoas.
No espaço estão dispostos vários produtores, entre desenvolvedores de cachaças, cervejas, queijos, farofas, geleias, mel, rapaduras, entre outros produtos. Quem está expondo pela primeira vez é o Wanklin Santos, que criou a Blend Pepper, uma marca de geleias, catchup e mostarda no RN.
A casa é de Joesley Batista, o dono da JBS. O empresário, alçado havia alguns anos ao estrelato dos negócios pela política dos campeões nacionais do governo Lula, tinha se tornado também um dos maiores financiadores de campanha do país.
Carreiro: O condutor do carro de bois. Chavelha: Peça de madeira, em forma de cunha, cujas extremidades se projetam poucos centímetros para acima e para baixo do cabeçalho ou do cambão, através de um orifício. Serve para a fixação da canga através de uma corda de couro chamada tamoeiro.
Tomé de Sousa o primeiro governador do Brasil – trouxe consigo carpinteiros e carreiros práticos e, em 1549, já se ouvia o carro “cantador” nas ruas da recém cidade de Salvador.
Cada peça do carro de boi tem seu nome: cabeçalho, paré, canga, canzilho, fueiro, sébia, mesa, ricavém, cheda/ xêda, rodas com ferro de rodeio, meião, eixo/ relhice, cucão e cantadeira.
Pronto e acabado, o carro de boi para o transporte de 40 balaios de milho pesa entre 150 e 200 quilos. As duas enormes rodas chamam a atenção e são um detalhe à parte: possuem 1,20 metro de diâmetro e 4,5 centímetros de largura, recobertas por chapas de ferro (feitas por um ferreiro de Uruaçu, amigo de Manoel).