Resposta: A ignorância socrática, também conhecida como ironia socrática, é uma estratégia utilizada por Sócrates em seus diálogos filosóficos. Consiste em reconhecer a própria ignorância diante de uma determinada questão, em vez de afirmar ter conhecimento ou opinião sobre ela.
Perceber-se como ignorante, era na visão de Sócrates um juízo de consciência em que a pessoa tinha humildade e, portanto, já era ao seu alcance ser sábio. Daí sua ideia que é um marco central em sua filosofia, de só saber que não sabe.
Ignorância, segundo o Dicionário Básico de Filosofia, “é a atitude daquele que, não sabendo utilizar as suas capacidades racionais, engana-se quanto à qualidade de seus conhecimentos, tomando por verdade o que não passa de uma opinião falsa ou incerta e expondo-se à ilusão e ao erro”.
O que significa reconhecer a própria ignorância no contexto do método socrático?
Em seus diálogos, o reconhecimento da própria ignorância era parte essencial para se chegar à apreensão da Idéia e à construção dos conceitos. Era necessário mostrar a seus interlocutores o quanto estavam errados em seus “pré-conceitos” e “pré-juízos”.
Qual é a visão de Sócrates sobre a ignorância e a má conduta moral?
Por isso, ele dizia que é melhor sofrer uma injustiça do que cometê-la. A outra é a de que ninguém comete conscientemente um erro: se sabe que vai fazer algo errado, você simplesmente não o faz. Nesse sentido, o mal é consequência da ignorância e a busca do conhecimento coincide com a busca da virtude.
Qual a importância do autoconhecimento e da ignorância de Sócrates para conhecer a verdade?
Na filosofia socrática o “conhece-te a ti mesmo” se tornou uma espécie de referência na busca não só do auto-conhecimento, mas do conhecimento do mundo, da verdade. Para o pensador grego, conhecer-se é o ponto de partida para uma vida equilibrada e, por consequência, mais autêntica e feliz.
Sócrates evidencia uma espécie particular de ignorância, a ignorância da própria ignorância, que é grave porque impede de se relacionar de uma maneira mais interessante com a própria ignorância. Para Sócrates, é a negação de aceitar a própria ignorância que leva às calúnias contra ele.
Qual o significado da frase "só sei que nada sei"?
Só sei que nada sei é uma famosa frase atribuída ao filósofo grego Sócrates que significa um reconhecimento da própria ignorância da parte do autor, segundo significados.com.br. Ao entender da oobex, essa expressão afirma a importância de admitirmos que nós não sabemos tudo e nunca saberemos!
Segundo alguns autores, “Ignorante, é o indivíduo que não sabe”; “aquele que não tem conhecimento de algo”; é “quem desconhece”; etc. De acordo com outros pensadores, o ignorante estabelece critérios que desqualifica o conhecimento alheio em favor de sua falta de conhecimento.
Segundo Aristóteles, no entanto, é a ignorância das circunstâncias particulares envolvidas na ação, e não a ignorância acerca do que é mais vantajoso, que é relevante para a determinação da voluntariedade de uma ação.
Um dos maiores nomes da filosofia, por ser seu grande fundador, era abertamente crítico ao sistema democrático colegiado. Sócrates, cujo seus pensamentos conhecemos principalmente pela obra de Platão, defendia que a democracia estava fadada à derrota – porém, também não defendia os tiranos que governavam antes.
Sócrates foi um filósofo grego que criticou os sofistas, um grupo de pensadores que se concentrava na retórica e na argumentação. Sócrates acreditava que o verdadeiro conhecimento não poderia ser alcançado apenas através da argumentação, mas também através da busca pela verdade e pela sabedoria.
Por isso que uma das frases de Sócrates mais famosas é “só sei que nada sei”. Essa frase tornou Sócrates o mais sábio entre todos os homens da época, porque foi o primeiro a admitir sua própria ignorância e estando em constante aprendizado.
A frase acima é atribuída a Sócrates, que viveu em Atenas entre 470 a.C e 399 a.C, embora não haja certeza quanto a essa autoria. Seja como for, tem sido repetida à exaustão nos últimos 24 séculos por pensadores, estudiosos e cientistas que, quanto mais sabem, mais se convencem de que há muito a aprender.
Sócrates afirmava a sua ignorância, dizendo a frase que, segundo ele mesmo, definia-o: “Só sei que nada sei.” Esse reconhecimento de sua ignorância foi uma marca fundamental para estabelecer o seu caráter questionador de sábio, pois o reconhecimento da ignorância leva à busca pelo saber, ao passo que a soberba ...
Mas afinal o que está por detrás da ignorância? A par da falta de curiosidade em aprender, da ausência de estímulos que levem o indivíduo a despertar a consciência, está a negação do conhecimento científico e a desvalorização da sabedoria por ele transmitida.
A ignorância pode aparecer em três tipos diferentes: ignorância factual (ausência de conhecimento de algum fato), ignorância objetual (não-familiaridade com algum objeto) e ignorância técnica (ausência de conhecimento de como fazer alguma coisa).
ao retirar-me, ia concluindo de mim para comigo: 'mais sábio do que esse homem eu sou; é bem provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber.
Sócrates acreditava na imortalidade da alma e que teria recebido, em um certo momento de sua vida, uma missão especial do deus Apolo Apologia, a defesa do logos apolíneo "conhece-te a ti mesmo". Sócrates também duvidava da ideia sofista de que a arete (virtude) podia ser ensinada para as pessoas.
Um deus que se manifesta ao homem sob a representação do equilíbrio e ordem do mundo como finalidade e determinação de todas as coisas e da vida manifesta na natureza. Sócrates fundamenta assim, o cumprimento de sua missão sagrada, destino determinado pelo deus, seu “magistério” e condição de vida.