A letra de imprensa (também denominada letra bastão, letra de máquina ou letra de fôrma) é um tipo de escrita manuscrita dos alfabetos latino, grego e cirílico em que as letras não são ligadas umas às outras e cujo traçado corresponde, grosso modo, àquele dos caracteres tipográficos utilizados na imprensa.
O elemento da letra de forma está associado a pensamento. Pessoas mais racionais do que emocionais, que resolvem a vida de uma forma mais lógica, através do pensamento, têm uma tendência a escrever com letra de forma.
Qual a diferença entre a letra cursiva e a letra de forma?
Já as letras cursivas exigem uma agilidade maior, uma vez que, além de outras finalidades, são utilizadas para tornar o registro mais rápido. O traçado simples das letras de fôrma dão maior liberdade no ato da escrita, ao contrário das “letras de mão” que precisam de uma organização maior.
Em qualquer modalidade de redação – questões discursivas, textos dissertativos, estudos de caso, peças técnicas – pode-se redigir tanto com letra de imprensa (letra de forma) quanto com letra cursiva (também conhecida como letra de normalista).
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Qual a letra de forma?
As letras de fôrma podem ter ou não serifas, que são pequenos traços visíveis em suas pontas. As fontes com serifa são chamadas de serifadas (como a Book Antiqua e Times New Roman) e as sem, de não serifadas ou sans-serif (como a Arial e Candara).
É permitido usar letra de forma? Sim! Você pode usar letra cursiva ou de forma, contanto que diferencie maiúsculas de minúsculas e que sua letra seja legível.
A letra cursiva é o estilo de escrita à mão, sendo a forma mais utilizada pelas pessoas. Ela também é chamada de manuscrita. Essa forma de escrever caracteriza-se por ser feita unindo as letras, permitindo que uma palavra seja escrita a partir de um traço.
A primeira forma de identificar a fonte é através de uma função do site WhatTheFont que é oferecido de forma gratuita pelo MyFonts. Após acessar o site é preciso escolher a imagem que foi previamente recortada. O sistema fará uma verificação dos caracteres e, se necessário, ele solicitará alguma correção.
A assinatura com letra de fôrma facilita a falsificação e dificulta a identificação da autoria, que é feita por grafólogos em cartórios e bancos. "Para a própria proteção, quem assina assim provavelmente terá de comparecer ao cartório sempre que for preciso fazer o reconhecimento de firma de um documento", diz.
A letra de forma costuma ser a porta de entrada para o processo de escrita. Por ser mais simples de ensinar e de reproduzir, normalmente ela é a primeira ensinada às crianças na escola. É com as letras bastão que os pequenos são alfabetizados e começam a aprender a ler e escrever.
A capacidade do aluno de descobrir seus próprios caminhos para a alfabetização e o treinamento da escrita passou a ganhar espaço. Exercícios considerados mecânicos foram desacreditados e, assim, os cadernos de caligrafia caíram em desuso até quase desaparecer.
Enquanto a letra de forma, por ser isolada, permite compreender onde começa uma e termina outra, a cursiva é emendada, característica que exige um processo de leitura e escrita mais fluente. O aprendizado da letra cursiva define o tipo de escrita de cada criança, colocando a sua personalidade no traçado.
A letra cursiva é introduzida após o domínio do alfabeto e da letra de bastão - letrinha de fôrma – trabalhada com as crianças no 1º ano do Ensino Fundamental e exige uma maior agilidade e outras habilidades motoras da criança.
Um dos fatores que afastou a caligrafia cursiva das escolas, principalmente nos Estados Unidos, é o uso mais intenso de aparelhos tecnológicos como notebooks e tablets; com a possibilidade de digitar e cada vez menos incentivo para escrever com papel e caneta, os alunos começaram a ter menos contato com a caligrafia.
Alfabeto ou Abecedário é uma forma de escrita de signos e significados classificada como "segmental", pois possui grafemas que representam fonemas (unidade básica de som) de uma língua, podendo ser classificada também como uma escrita fonética, pois procura representar os fonemas por um determinado signo.
“Não misture os tipos de letras (cursiva com forma) isso pode criar algumas confusões na leitura.” Explica o professor. Ainda completa, “caligrafia é algo de extrema importância, pois caso esteja ilegível, a nota será zerada, visto que é um dos critérios que levam à nota zero.
A letra bastão tem traços simples e é ideal para esse começo. A letra cursiva é emendada uma na outra, o que dificulta separá-las visualmente quando se está aprendendo a ler. Dessa forma, o ideal é ensinar a letra cursiva quando a criança já desenvolveu a lógica do sistema de escrita.
A disgrafia não é só ter uma letra ilegível, mas pode apresentar outras deficiências na escrita, como a coerência. A disgrafia é considerada um transtorno da escrita. Ela possui relação com o desenvolvimento emocional e afetivo da criança. Dessa maneira, não há relação com lesões cerebrais ou ensino falho do colégio.