O IPCA serve para medir a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumida pela população, segundo o IBGE. Em outras palavras, com ele é possível saber se os valores aumentaram ou diminuíram de um mês para o outro.
Qual o IPCA hoje? O IPCA hoje é de 0,56%. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses é de 4.62%. Já o IPCA acumulado no ano de 2024 até o momento é de 4,62% e o IPCA acumulado de 2023 foi de 4.62%.
O que é IPCA? O IPCA é um dos índices de inflação mais tradicionais e importantes do Brasil. Criado em 1979, o indicador tem uma razão de existência simples: medir a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços vendidos no varejo e consumidos pelas famílias brasileiras.
A Selic por exemplo é a taxa usada pelo Banco Central para incentivar os investimentos e controlar a inflação, enquanto o IPCA é quem fornece as informações sobre a oscilação dos preços na economia real, que serão usados para definir se a Selic deve subir, descer ou se manter estável.
A divulgação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de dezembro de 2023 acelerou +0,56% no mês, 0,28 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de novembro (+0,28%). A inflação acumulada em 12 meses desacelerou para 4,62%. Em dezembro de 2022, a taxa havia sido de 0,62%.
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Quanto está o IPCA de 2023?
Em dezembro, o IPCA 2023 registrou uma alta de 0,56%. Com isso, no acumulado do ano, a inflação subiu 4,62% e encerrou 2023 abaixo da meta estabelecida pelo Banco Central, de 3,25% mas dentro do intervalo de tolerância (de 1,75% a 4,75%). É a primeira vez que isso acontece desde 2020.
O IPCA é calculado todos os meses pelo IBGE levando em consideração os grupos presentes na lista da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que é atualizada de tempos em tempos. A partir dessa análise, chega-se a um percentual mensal que representa o índice de inflação em comparação com o mês anterior.
Sem contas diversas e vendo apenas o cenário que nos encontramos e com as projeções de mercado, o Tesouro Selic acena com um retorno mais interessante do que o Tesouro IPCA para os próximos anos.
O CDI, por sua vez, é uma referência comum para investimentos de curto e médio prazo. Já o IPCA, índice de inflação, é crucial para proteger o poder de compra dos investidores, sendo incorporado em títulos que oferecem ganhos reais.
O que é melhor IPCA 6 ou 115% do CDI? Quando avaliamos os últimos 12 meses, o retorno de IPCA+6% ao ano acumulou um retorno equivalente a 76,5% do CDI. Este resultado tem levado muitos investidores a preferirem o CDI.
As variações do IPCA tem impacto direto no bolso da população. Quando o índice está alto, significa que o dinheiro perdeu o valor. Ou seja, o preço das coisas está aumentando, mas o seu salário segue o mesmo. Você não consegue comprar os mesmos itens do mês anterior pelo mesmo preço.
O grande diferencial da categoria indexada ao IPCA (a inflação) é a garantia de que o seu capital terá rentabilidade real, pois qualquer que seja a inflação do período, o investidor que o levar até o vencimento terá o poder de compra mantido e ainda seu dinheiro remunerado pelos juros prefixados, que são o ganho real.
O que faz o IPCA subir ou descer? São alguns os motivos que afetam o índice de preços. De início, é necessário levar em conta a lei da oferta e da procura e seu impacto sobre os preços. Em geral, o produto sobe de preço se a procura aumenta e a oferta desse mesmo item permanece igual ou diminui.
Índices de inflação como IPCA-15 e IPCA são publicados às 9h. Outros indicadores econômicos, incluindo PIB (Produto Interno Bruto) e taxa de desemprego, também saem nesse horário.
Como é calculado? Para o cálculo, utilizamos o percentual acumulado dos últimos 12 meses. Por exemplo, se o aniversário do contrato é o mês novembro de 2022, utilizamos o acumulado mensal de novembro de 2021 a outubro 2022. O percentual disso é o índice de reajuste.
Para 2024, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou, de 3,91% para 3,90%. Para 2025, permaneceu em 3,50%.
Já no CDB pré-fixado, para o investimento ter uma rentabilidade real, ela deve ser maior que o IPCA no período final. Por exemplo, se sua aplicação rende 5% ao ano e a inflação for de 3%, há um ganho de 2%. Já, se na mesma hipótese, a inflação for de 7%, há uma perda de 2%.
Para Spiess, dentre as opções, os melhores títulos são aqueles com vencimento mais longos – em 2035, 2040, 2045 ou 2055. “Me refiro especificamente aos mais longos, que ainda tem muita gordura para queimar por conta desse receio fiscal que está sobre o mercado.
Quanto rende R$ 100 mil no Tesouro Selic por ano e por mês? Hoje, dado que a Selic está no patamar de 11,75% ao ano, 100 mil reais no Tesouro Selic rendem R$ 11.750 por ano ou R$ 979,17 por mês, a considerar ainda o efeito dos impostos e dos juros compostos.
Quanto rende 1.000 reais por mês no Tesouro Direto?
Mas quanto vai render? Com os juros em 12,75% ao ano, ao aplicar R$ 1 mil em Tesouro Selic ou CDB que oferece 100% do CDI durante um ano, após a incidência de Imposto de Renda de 17,5% para esse intervalo, o resgate seria de R$ 1.088,45.
Os investimentos de Renda Fixa mais procurados são os títulos do Tesouro Direto, CDBs, debêntures, Fundos de Renda Fixa, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e as carteiras digitais remuneradas.
O IPCA+6% também aparece como uma estratégia eficiente de perpetuação de patrimônio. Os títulos atrelados à inflação têm característica defensiva nos ciclos mais pessimistas da economia – ou seja, quando a inflação está maior – e também nos ciclos otimistas.