Teleologia: Aristóteles acreditava que todas as coisas na natureza possuem um propósito ou finalidade. Ele argumentava que tudo na natureza busca alcançar seu pleno potencial ou sua forma ideal.
A teleologia é a ciência que estuda os fins. A ética clássica, sendo uma ética teleológica, tem, portanto, uma base finalista, sendo uma concepção que determina os meios e um fim último para a vida humana.
Podemos ver aqui que a filosofia aristotélica é teleológica, ou seja, está orientada por uma finalidade (telos, em grego, significa “fim”). Na “Ética a Nicômaco”, a finalidade é identificada como o “bem”, ou seja, dizer que todas as ações tendem a um fim é o mesmo que dizer que todas as coisas tendem a um bem.
Aristoteles - Teologia. Objeto próprio da teologia é o primeiro motor imóvel, ato puro, o pensamento do pensamento, isto é, Deus, a quem Aristóteles chega através de uma sólida demonstração, baseada sobre a imediata experiência, indiscutível, realidade do vir-a-ser, da passagem da potência ao ato.
A ideia de teleologia aponta para uma finalidade. Ao constituir-se como uma teoria do sentido, nas Ciências Sociais e Humanas, a teleologia remete para uma finalidade da ação humana, atribuindo-lhe assim um fundamento.
O que é TELEOLOGIA? Aristóteles, Kant, Lukács e mais! | Vocabulário Filosófico
O que diz o argumento teleológico?
Um Argumento teleológico da existência de Deus, também chamado de argumento da criação ou prova psicoteológica, é um argumento a posteriori para a existência de Deus com base na criação aparente e propósito na natureza, para além do âmbito de qualquer atividade humana.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa. Não pode existir efeito sem causa.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
A teleologia é aqui entendida como atividade ideal (prévia-ideação) orientada por uma finalidade, com vistas a atender necessidades, nos termos desenvolvidos por Lukács (2013.
No início, o filósofo fala sobre a diferença entre etiologia e teleologia. O primeiro é o elo usual entre causa e efeito. X aconteceu no meu passado, então eu sou Y agora. A teleologia transforma as coisas em sua cabeça e olha para o propósito potencial de um determinado estado ou aflição.
Por que a filosofia de Aristóteles é considerada teleológica?
A filosofia de Aristóteles é conhecida por suas características distintas, que incluem: 1. Teleologia: Aristóteles acreditava que todas as coisas na natureza possuem um propósito ou finalidade.
ARISTÓTELES, por força da razão, reconheceu a existência de Deus, tendo em vista o fato de haver finalidade (direcionalidade) e movimento (transformações) na natureza.
Aristóteles sustenta que o que está além de nossa experiência não pode ser nada para nós. Nesse sentido, ele não acreditava e não via razões para acreditar no mundo das ideias ou das formas ideais platônicas.
A abordagem filosófica de Aristóteles era baseada no senso comum e na investigação rigorosa dos fenômenos naturais e humanos. Ele desenvolveu teorias como a do silogismo na lógica e a da catarse na poética, que ainda são estudadas e debatidas nos dias atuais.
O conceito das quatro causas foi desenvolvido a partir dos 14 livros que compõe o que chamamos de Metafísica de Aristóteles. A ideia é: existem quatro causas para qualquer coisa existir. A causa material, a causa formal, a causa eficiente e a causa final. Elas podem ser entendidas como O QUE, COMO, QUEM e PORQUÊ.
Por fim, o elemento teleológico, incorporado pela doutrina italiana, diz respeito à finalidade do Estado. Frisamos que grande parte da doutrina brasileira não faz uso deste quarto elemento, por compreender que a finalidade já está subentendida no elemento humano que compõe o Estado.
Uma explicação teleológica está vinculada à ideia de finalidade, muitas vezes adotando termos como propósito, objetivo e função, e tem desempenhado um papel central ao longo da história das ciências da vida.