Sobre a vida contemplativa, ele afirma que a contemplação da verdade é a mais coerente, e a felicidade se dá por meio da contemplação pelo fato de ser a atividade mais intrínseca ao intelecto.
“A felicidade é o sentido e o propósito da vida, o único objetivo e a finalidade da existência humana”. A frase acima é do grande filósofo grego Aristóteles, um dos mais importantes formadores de nossa civilização ocidental. E ali está resumido todo o esforço das pessoas, dos grupos, das nações.
Para alcançar a verdadeira felicidade, Aristóteles, em seu livro Ética a Nicômaco, diz que o ser humano precisa pautar sua vida em ações virtuosas, baseadas no pensamento, na justiça e na razão. Ele identifica três modos de vida que buscam a felicidade.
O Filósofo defende que a felicidade verdadeira é alcançada através da excelência do caráter e do intelecto, e que a vida contemplativa é a que mais se aproxima dessa perfeição. No entanto, Aristóteles reconhece que a vida prática, com suas exigências éticas e políticas, também é essencial para o bem comum.
A essência da felicidade é a vida contemplativa, isto é, a vida guiada pelo pensamento. Essa é a melhor vida que se pode levar, pois o pensamento pensa a si mesmo. A verdadeira felicidade está em buscar as coisas dentro e não fora de si mesmo. Por isso, a felicidade brota da alma dando luz às virtudes.
Qual a concepção de FELICIDADE para ARISTÓTELES? | Ética aristotélica | História da Filosofia
O que é vida contemplativa?
Contudo, a vida contemplativa, é aquela que constitui o fim no bem da razão especulativa, a saber, na contemplação da verdade. (AQUINO, 2015, P. 58). Sobre a felicidade ter um fim em si e não visar outras coisas, Tomás tece o comentário ressaltando o exemplo do dinheiro.
Em um segundo momento, tomando como obtido este primeiro resultado, Aristóteles pretende mostrar que a contemplação é uma atividade racional que igualmente satisfaz as propriedades de um ato moral virtuoso, e mesmo as satisfaz de modo exponencial, o que lhe permite postular que a contemplação é a felicidade primeira.
Como a razão é a mais elevada faculdade humana, a vida contemplativa é o modo de vida mais feliz para o ser humano e, portanto, sua felicidade. Referências: ARISTÓTELES.
Objeto geral da psicologia aristotélica é o mundo animado, isto é, vivente, que tem por princípio a alma e se distingue essencialmente do mundo inorgânico, pois, o ser vivo diversamente do ser inorgânico possui internamente o princípio da sua atividade, que é precisamente a alma, forma do corpo.
Segundo o autor, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos. O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem o contrário.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
Aristóteles afirmava que havia um princípio ativo, ou força vital, que permitia à matéria bruta gerar vida, espontaneamente. Baptista von Helmont, no século XIX, prescreveu receita para produzir camundongos envolvendo camisa suja com suor e trigo em um canto calmo e escuro por 21 dias.
O homem que deseja viver bem deve viver, sempre, segundo a razão. Em Aristóteles, percebe-se que é necessária uma investigação sobre o bem referente a cada coisa, ou seja, investigar o bem, de maneira particular, no que diz respeito a cada atividade ou ação realizada pelo homem.
Aristóteles pensou que uma vida boa é uma despendida na contemplação, exercendo a razão e adquirindo conhecimento; Platão, que a vida boa é uma vida harmoniosa alcançada por meio da ordem e do equilíbrio.
Praticamente, as duas obras têm a mesma estrutura, a saber: apresentam o conceito de alma em geral; alma vegetal, alma sensível (animais) e alma intelectiva (humana).
No caso aristotélico, a contemplação se assemelha a um princípio unificador, pelo qual conhecimento, prazer, felicidade e aplicações éticas se relacionam e encontram sua sustentação.
O que Aristóteles afirma sobre a vida em sociedade?
Segundo o filósofo grego Aristóteles, “há na natureza humana uma tendência de viver em sociedade, e desta forma o homem realiza o próprio bem, ou seja, viver em sociedade é a finalidade do ser humano”.
Para Aristóteles, a felicidade é o objetivo final e mais alto da vida humana. Ele acredita que a felicidade não é um estado passageiro de prazer ou alegria, mas sim um estado duradouro e completo de realização e satisfação em todas as áreas da vida.
Num contexto coloquial, contemplação significa "admirar e pensar sobre alguma coisa". Num contexto místico-religioso, significa alcançar Deus através da vivência pessoal e não meramente através de um processo discursivo.
Para Aristóteles, conforme Nodari, a felicidade é um fim último. Ela é, portanto, um bem supremo que todos desejam. Segundo ele, há uma diversidade de compreensão, por parte dos homens, acerca da natureza da felicidade. Muitas pessoas confiam que a felicidade está nos prazeres; outras nas honrarias e riquezas.