A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), assim como qualquer atividade humana, está fundamentada sobre alguns valores, entre os quais o valor da pessoa. Por um lado, a abordagem prevê uma prática profissional em que o psicólogo seja íntegro na sua relação com o cliente, portando valores, sentimentos e percepções.
A abordagem de Carl Rogers coloca a pessoa como o ponto central de sua própria história. O paciente tem liberdade para fazer as suas próprias reflexões e chegar a conclusões únicas. Ou seja, esta abordagem incentiva a autonomia no processo de busca pela verdade.
Os principais conceitos são apresentados em três pontos: 1) tendência atualizante (ou formativa); 2) ACP e a produção de insight; e 3) os três conceitos-chave (ou atitudes-chave) da ACP: congruência, consideração incondicional positiva e compreensão empática.
A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) valoriza a aceitação, acolhimento e a autenticidade, ou seja, o terapeuta dentro da sua autenticidade partilha dos princípios centrados na pessoa. Trata-se de uma abordagem que é mais do que apenas um compilado de técnicas e normas.
Quais são os três grandes pilares da teoria de Carl Rogers?
É desenvolvida a teoria das atitudes facilitadoras, segundo a qual o psicoterapeuta deve apresentar três condições para que ocorra o crescimento do cliente: empatia, aceitação positiva incondicional e congruência.
Rogers propõe a sensibilização, a afetividade e a motivação como fatores atuantes na construção do conhecimento. Uma das ideias mais importantes na obra de Rogers é a de que a pessoa é capaz de controlar seu próprio desenvolvimento e isso ninguém pode fazer para ela.
Quais as principais características da teoria centrada na pessoa de Rogers?
A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), assim como qualquer atividade humana, está fundamentada sobre alguns valores, entre os quais o valor da pessoa. Por um lado, a abordagem prevê uma prática profissional em que o psicólogo seja íntegro na sua relação com o cliente, portando valores, sentimentos e percepções.
A ACT não enxerga as pessoas, pensamentos ou emoções como disfuncionais. A TCC se apoia na ideia de que as psicopatologias existem porque certos conteúdos internos são disfuncionais, ou seja, não estão de acordo com a realidade externa.
A Abordagem Centrada na Pessoa foi criada pelo psicólogo norte-americano Carl Rogers como uma proposta inovadora de psicoterapia a partir de uma palestra proferida na Universidade de Minnesota, em dezembro de 1940, sobre Novos Conceitos em Psicoterapia, que causou uma grande polêmica entre os espectadores.
É importante que tudo que o facilitador sinta de forma persistente na relação seja dito. Com empatia, cuidado, respeito, mas principalmente com autenticidade. Para a Abordagem Centrada na Pessoa, é importante que o facilitador diga o que sente, mais é claro que como sendo a sua verdade, e não como verdade do outro.
Rogers estabelece uma relação entre aceitação e mudança na prática terapêutica: "não podemos mudar, não podemos nos afastar do que somos enquanto não aceitarmos profundamente o que somos. Então a mudança parece operar-se quase sem ser percebida"18.
Dentro deste movimento destaca-se o psicólogo norte-americano Carl Rogers que foi um dos principais colaboradores desta nova força em Psicologia, criando uma de suas ramificações, atualmente denominada de Abordagem Centrada na Pessoa.
A ACP foi desenvolvida por Carl Ransom Rogers. Um dos maiores exponenciais da Teoria Humanista, sua teoria foi construída através do relacionamento terapêutico com seus clientes. Para ele, o ser humano percebe-se, reage, comporta-se e evolui através das relações interpessoais.
Era o filho do meio de uma família protestante, onde os valores tradicionais e religiosos, juntamente com o incentivo ao trabalho duro eram amplamente cultivados.
Rogers (1961/1987) afirma que a empatia surge como condição essencial no processo terapêutico, ao possibilitar que o terapeuta seja capaz de captar o mundo do cliente.
Assim, considera-se a terapia cognitivo-comportamental e análise do comportamento a melhor abordagem da psicologia para lidar com as pessoas que possuem a ansiedade como distúrbio.
A divergência epistemológica fundamental entre a Abordagem Centrada na Pessoa e a Gestalt-Terapia se refere ao fato de que a tendência atualizante em Rogers é um conceito metafísico, enquanto que os conceitos de ajustamento criativo, contato, figura/fundo são conceitos que se dão no campo organismo-meio.
Através do processo de terapia centrada na pessoa, você pode aprender a ajustar seu autoconceito para alcançar a congruência. As técnicas usadas na abordagem centrada na pessoa são todas focadas em ajudá-lo a alcançar uma visão mais realista de si mesmo e do mundo.
Quais as 3 atitudes facilitadoras do terapeuta propostas por Carl Rogers?
As atitudes facilitadoras descritas por Rogers – e que segundo o autor viabilizam o crescimento pessoal, permitindo a mudança e o desenvolvimento pessoal, indispensáveis a qualquer relação de cuidado – são: a autenticidade, a aceitação incondicional e a compreensão empática (Rogers, 1902/1987).
Porque Rogers considera a sua abordagem como não diretiva?
A Pedagogia não diretiva proposta por Carl Rogers, por visar justamente o não controle no sentido do sujeito colocar um poder pessoal sobre o conhecimento, ou seja, ser detentor do saber, muitas vezes é acusada, no meio acadêmico, como um caminho simplista, superficial de acesso, enquanto método de ensino.
Trata-se de uma noção-chave para a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) e se refere à tendência, inerente a todos os seres vivos, ao seu crescimento e à sua atualização. O objetivo desta investigação consistiu em compreender como psicoterapeutas percebem a manifestação da tendência atualizante em suas práticas clínicas.