No campo da linguística, a anáfora pode referir-se ao elemento de coesão textual, no qual ocorre a retomada de um elemento anterior no enunciado via outra expressão, evitando a repetição do termo referido. Observe: Geovana e Flávia são muito estudiosas. Elas têm ótimas notas.
Quando se cita algo em um texto e prática uma anáfora, a pessoa está apontando para trás, ou seja, está reafirmando uma informação que já foi passada. A anáfora é a repetição da mesma palavra, que pode ter a mesma ideia ou não, no início de cada frase.
Abaixo, um esquema das diferentes tipologias desse tipo de anáfora, dividindo-as em três grupos: as anáforas por repetição, as anáforas por elipse e as anáforas por substituição. Este último grupo será subdividido em pronominais e nominais.
Catáfora: A catáfora faz referência a um termo que será citado posteriormente no texto. Exemplo: “Isto é realmente um absurdo! Roubar a mãe! Onde já se viu!”
Enquanto a anáfora faz referência a um termo ou ideia que já foi mencionada anteriormente no texto, a catáfora antecipa uma informação que será mencionada posteriormente. Em outras palavras, a anáfora olha para trás e a catáfora olha para frente no texto.
A anáfora trabalha com a retomada de elementos apresentados anteriormente na frase ou no texto, a catáfora faz o processo de referenciar-se elementos que serão apresentados posteriormente.
Uma anáfora é uma figura de linguagem que consiste na repetição de determinado termo dentro de uma frase. Anáfora, palavra cujo próprio prefixo “Ana” derivado do Grego denomina repetição.
124), a anáfora direta ou correferencial diz respeito à retomada de um referente presente no texto, de forma a garantir a progressão referencial, contribuindo para a sequência das ideias materializadas.
A anáfora é um dos elementos de coesão do texto. Por meio da anáfora se realizam as retomadas que contribuem para o engajamento e a progressão do texto. As anáforas podem ocorrer com base em dois grupos: pronominais, ou seja, o referente é um pronome ou nominais, quando o grupo referente tem como núcleo um nome.
É quando uma palavra ou conjunto de palavras do final de uma frase ou oração repetem-se no inicio da seguinte frase ou oração e assim sucessivamente: Amar é sonhar, sonhar é viver, viver é curtir, curtir é amar.
Qual a figura de linguagem que repete as palavras?
Anáfora: repetição de uma ou mais palavras no início dos versos ou orações. Pleonasmo: uso de termo dispensável para enfatizar determinada ideia. Anacoluto: falta de conexão sintática entre o início de uma frase e a sequência de ideias.
A assonância, considerada como uma figura de som, se dá especificamente pela repetição de sons vocálicos, que causam uma certa sonoridade: Juro que não acreditei, eu te estranhei/Me debrucei sobre teu corpo e duvidei/E me arrastei e te arranhei/E me agarrei nos teus cabelos” (Atrás da Porta – Chico Buarque).
A anáfora indireta é um caso de referência textual, uma vez que, no processo discursivo, os interlocutores constroem referentes de acordo com sua intenção e o contexto em que estão inseridos.
É um recurso utilizado para dar mais ênfase à mensagem, por meio da repetição de palavras. Ela acontece de forma sucessiva no começo das frases, versos ou períodos.
Observe o exemplo: Nunca fui a Portugal! Nesse exemplo há ausência do pronome “eu” que está apenas implícito na frase, nesse caso há elipse. Eu gosto muito de Portugal, quero visitar o país.
O pleonasmo lexical ocorre quando há repetição de palavras que possuem o mesmo sentido. É o modo que os romancistas, poetas e compositores costumam explorar em suas obras.
O pleonasmo literário é aquele empregado de modo proposital. Seu uso acontece para dar ênfase ao significado que se repete. Muitas vezes, essa repetição dá um caráter ainda mais lírico ou poético ao discurso, pois reforça um significado pretendido pelo autor. “As doces águas do rio embelezavam a paisagem.”
Já a catáfora faz referência a um termo que será citado posteriormente no texto. Fica mais fácil de entender visualizando os exemplos: “A reação da sociedade mediante a um possível novo aumento dos preços quer dizer isto: indignação.” — aqui, o pronome demonstrativo “isto” referencia o termo “indignação”.
Para resumir: quando estiver fazendo referência a um termo citado anteriormente, se trata de uma anáfora. Quando estiver antecipando um termo ou expressão que ainda será citado, é uma catáfora.
1ª pessoa: este, esta, isto; 2ª pessoa: esse, essa, isso; 3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo. De acordo com a gramática, os demonstrativos este(s), esta(s) e isto são usados para as pessoas ou coisas que se encontram perto da pessoa que fala.
O pelo do meu cachorro é macio como um tapete felpudo. No enunciado fica evidente a comparação por meio da expressão “como”. O meu cachorro é um verdadeiro tapete felpudo. Nesse outro enunciado, ocorre uma metáfora, pois não se compara explicitamente o pelo do cachorro à maciez do tapete.