Pessoas nesse nível não conseguem reconhecer letras, palavras ou números, e são incapazes de realizar qualquer atividade que envolva leitura ou escrita. No entanto, uma parcela dos analfabetos consegue ler números familiares: preços, linhas de ônibus, telefones.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,8% das pessoas acima dos 15 anos são analfabetas totais, ou seja, não sabem ler o próprio nome. Os números, no entanto, podem ser ainda mais graves se for medida a capacidade de compreender e utilizar a informação escrita e refletir sobre ela.
O analfabetismo absoluto, o mais tradicional, refere-se à incapacidade total de ler e escrever, enquanto o analfabetismo funcional, ou iletrismo, afeta pessoas que passaram pelo sistema educacional, mas não adquiriram habilidades de leitura e escrita.
O analfabetismo absoluto refere-se à total ausência de habilidades de leitura e escrita. Uma pessoa que é considerada analfabeta absoluta não possui conhecimento algum sobre letras, sílabas, palavras ou frases. Ela é incapaz de ler qualquer tipo de texto, escrever seu próprio nome ou compreender informações básicas.
Quando agregados, os níveis 1 (Analfabeto) e 2 (Rudimentar) compõem o grupo dos considerados analfabetos funcionais. E os níveis 3 (elementar), 4 (intermediário) e 5 (proficiente), somam os considerados funcionalmente alfabetizados.
Em seu sentido etimológico, analfabeto (a[n]+alfabeto, sem alfabeto) designa qualquer pessoa que não conheça o alfabeto ou que não saiba ler e escrever, e analfabetismo, a condição de quem não conheça o alfabeto ou não saiba ler e escrever.
O INAF classifica o alfabetismo funcional em quatro níveis: analfabeto, alfabetizado nível rudimentar, alfabetizado nível básico e alfabetizado nível pleno.
Qual a diferença entre analfabeto e analfabeto funcional?
O analfabeto funcional é capaz de identificar e ler números, letras, frases, mas possui dificuldade de reunir informações e interpretá-las. No segundo caso, enquadram-se pessoas que não sabem ler nem escrever.
Os analfabetos funcionais fazem parte do grupo dos níveis analfabeto e rudimentar, sendo considerados analfabetos aqueles que não conseguem ler palavras ou frases, mas identificam números como telefones, moedas, horários ou preços, e sendo considerados rudimentares aqueles que dominam textos simples, mas não conseguem ...
São considerados analfabetos os indivíduos que não conseguem realizar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases, ainda que uma parcela deles consiga ler números familiares como o do telefone, da casa, de preços etc.
1 Que ou aquele que não foi completamente alfabetizado; semiletrado. 2 pej Que ou aquele que detém apenas conhecimentos superficiais sobre um assunto ou uma área de conhecimento que julga dominar.
O conceito de analfabetismo emocional foi criado na década 1970 pelo psicoterapeuta Claude Steiner. Ele foi usado para se referir à incapacidade dos indivíduos em compreender emoções, ouvir os outros e ter empatia com seus estados emocionais.
Como se chama a pessoa que sabe ler mas não sabe interpretar?
O analfabetismo funcional é uma condição na qual o indivíduo reconhece letras e números, mas não consegue interpretar as informações dos textos e utilizá-las no dia a dia. Pessoas funcionalmente analfabetas têm seu desenvolvimento pessoal, profissional e social afetados.
Aqueles que somente leem ou escrevem sem dar sentido à leitura ou à escrita são os chamados analfabetos funcionais, capazes de apenas decifrar o alfabeto. Para alfabetizar de modo pleno, letrando é preciso articular as dimensões técnica e sociocultural do aprendizado da escrita.
Assim, pode-se dizer que um analfabeto intelectual é aquela pessoa que não sabe como agir, que espera que lhe digam exatamente o que fazer e como agir dentro da empresa.
O analfabetismo total tem sido muito reduzido ao longo dos anos, mas ainda é uma realidade de pelo menos 8% da população brasileira. Ele consiste na falta de habilidade de ler e compreender até mesmo palavras e frases curtas, bem como de realizar operações matemáticas, mesmo as mais simples.
Uma pessoa é funcionalmente analfabeta quando não pode se envolver em todas as atividades em que a alfabetização é necessária para o funcionamento eficaz de seu grupo e comunidade, e também para permitir que continue a usar a leitura, a escrita e os cálculos para o seu próprio desenvolvimento e o da comunidade.
É considerado alfabetizado no nível intermediário o indivíduo capaz de localizar informação expressa de forma literal em textos diversos (jornalístico e/ou científico) realizando pequenas inferências.
“Existe até um termo para isso: analfabetismo físico. É quando o indivíduo perde essa janela de aprendizado e terá mais dificuldade de adquiri-la mais tarde”, conta a médica. O resultado são adultos sem agilidade e com poucas habilidades motoras.
É considerado alfabetizado em nível elementar o indivíduo capaz de selecionar, em textos de extensão média, uma ou mais unidades de informação, observando certas condições e realizando pequenas inferências.
"Esse conceito refere-se não apenas ao saber ler e escrever, mas principalmente ao saber usar a leitura e a escrita. Para passar da condição de analfabeta para a condição de alfabetizada, portanto, a pessoa precisa transformar em alguma medida sua condição, incorporando a linguagem em sua vida."
Os métodos de alfabetização se agrupam em dois grupos: sintéticos e analíticos. Os métodos sintéticos, partem da leitura dos elementos gráficos até a leitura da totalidade das palavras. São eles: alfabético, fônico e silábico.