Na linguística saussuriana, diz-se que a relação que une o significado ao significante é marcada pela arbitrariedade. De forma geral, pode-se dizer que o signo linguístico é arbitrário porque é sempre uma convenção reconhecida pelos falantes de uma língua.
Para Saussure (2006 [1916]), o signo linguístico é essencialmente arbitrário: não há nenhuma relação de motivação entre o significante de um signo e o significado que ele veicula. Não parece, contudo, ser esse o caso das línguas de sinais, principalmente se considerarmos a modalidade gesto-visual dessas línguas.
Quais são os dois tipos de arbitrariedade do signo linguístico?
Saussure já fazia uma diferença entre arbitrariedade absoluta e arbitrariedade relativa do signo lingüístico. Para ele, um signo como vinte é totalmente arbitrário ou imotivado.
Sobre o princípio da arbitrariedade do signo em Saussure
O que é arbitrariedade e exemplos?
1 Qualidade do que é arbitrário. 2 Ação ou procedimento de modo arbitrário, ignorando regimentos, regras ou leis; capricho. 3 Jur Abuso de autoridade; despotismo.
Arbitrariedade – ocorre quando o gesto não faz alusão à imagem do seu significado. Exemplos: CONVERSAR, PESSOA, PERDOAR. Frases - seguirão a estrutura da LIBRAS e não do português.
A arbitrariedade fundamenta toda a estrutura da língua, distinguindo-a de maneira particular no campo da linguagem, pois, para Saussure, a arbitrariedade sustenta a criação das línguas a partir do consenso da coletividade, estabelecendo que, apesar do uso das línguas ocorrerem individualmente, a mudança no sistema ...
Os signos podem ser verbais (as palavras) ou não verbais (gestos, símbolos, cores, até o tom de voz). Repare que em um anúncio de sorvetes, por exemplo, há, normalmente, sol e uma luz alaranjada, signos que representam o calor.
Na linguística saussuriana, diz-se que a relação que une o significado ao significante é marcada pela arbitrariedade. De forma geral, pode-se dizer que o signo linguístico é arbitrário porque é sempre uma convenção reconhecida pelos falantes de uma língua.
O signo lingüístico, segundo Saussure (1969, p. 80), “une não uma coisa e uma palavra, mas um conceito e uma imagem acústica”. Por meio dessa definição, verificamos que o signo é uma entidade psíquica de duas faces: o conceito e a imagem acústica.
O segundo princípio, a linearidade do significante, é uma característica das línguas naturais, segundo a qual os significantes, uma vez produzidos, dispõem-se uns depois dos outros numa sucessão temporal ou espacial, representando uma extensão que é mensurável numa só dimensão, numa linha (Saussure, 2006).
Para Benveniste (1991:56), a relação entre significado e significante não é arbitrária: “o que é arbitrário é que um signo, mas não outro, se aplica a determinado elemento da realidade, mas não a outro”.
Continuando sua argumentação sobre a definição de signo, Peirce afirma que há três tipos de signos: (1) as semelhanças, ou os ícones, (2) as indicações, ou os índices e (3) os símbolos, ou signos gerais.
Morfema é o menor signo lingüístico, ou seja, uma função que une um significante a um significado. Lembrem-se de que nós vimos que fonema é a menor unidade lingüística que distingue significados. Mas, o fonema, ele mesmo, não tem significado.
Discrição e arbítrio são conceitos inteiramente diversos. Discrição é liberdade de ação dentro dos limites legais; arbítrio é ação contrária ou excedente da lei. Ato discricionário, portanto, quando permitido pelo Direito, é legal e válido; ato arbitrário é, sempre e sempre, ilegítimo e inválido.
RESUMO: Topônimos são signos lingüísticos motivados quando analisados em seu contexto específico: o lugar que nomeiam , embora o significante não mantenha vínculo natural com a coisa representada. Através deles pode-se conhecer o homem que habita ou habitou o lugar.
Por que os sinais icônicos e os sinais arbitrários são importantes?
Há muitos estudos comprovando o papel dos sinais icônicos e arbitrários na Libras. Em um deles, fala-se que na iconicidade presente na Língua de Sinais Brasileira existe símbolos que fazem alusão à imagem da coisa ou aquilo que vai ser representado. Outras vezes, esse sinal alude ao significado do referente.
A palavra "arbitrariedade" é um substantivo feminino que se refere à ação ou característica de ser arbitrário, ou seja, agir de forma injusta, sem critérios objetivos ou imparciais.