A fasciíte necrosante é um infecção causada por bactérias que atingem rapidamente o tecido subcutâneo e a fáscia superficial (tecido que separa músculos da pele), provocando sua destruição progressiva.
A cadaverina é um dos principais elementos responsáveis pelo odor nauseabundo dos cadáveres, estando presente no necrochorume. Esta diamina não está, todavia, relacionada apenas com a putrefação, sendo também produzida em pequenas quantidades pelos seres vivos animais e vegetais.
A decomposição de um cadáver dá origem a um líquido conhecido como necrochorume – composto viscoso de cor acinzentada eliminado durante o primeiro ano após o sepultamento, formado por 60% de água, 30% de sais minerais e 10% de substâncias orgânicas, sendo duas delas altamente tóxicas: a putrescina e a cadaverina.
Valéria lembra também que, entre os patógenos que mais matam, dois deles, Staphylococcus aureus e Escherichia coli, estão entre os microrganismos que naturalmente habitam o corpo humano. “São bactérias que estão presentes no nosso organismo como colonizantes na pele e no trato gastrointestinal.
Francisco Carlos da Silva, o Necrochorume é um líquido proveniente da putrefação do cadáver designado na medicina legal de liquame funerário ou putrelagem. A composição de tal líquido é de 60% de água, 30% de sais minerais e 10% de substâncias orgânicas (putrecina e cadaverina), altamente tóxicas, ressaltou.
A fasciíte necrosante é uma infecção bacteriana relativamente rara e também muito agressiva. Essa doença, também conhecida como “bactérias comedoras de carne”, causa grandes danos ao organismo e, em estágio avançado, pode formar verdadeiros buracos na pele.
Contagiosa? Não, a fasciíte necrosante é transmitida por bactérias que invadem a pele através de fissuras, mas esse micro-organismo geralmente não veem de outra pessoa.
Porém, em média, um corpo enterrado em um caixão típico costuma começar a se decompor em um ano, mas leva até uma década para se decompor totalmente, restando apenas o esqueleto, Daniel Westcott, diretor do Instituto de Antropologia Forense Center da Texas State University, disse ao Live Science.
3-5 dias: Veias descoloridas se tornam visíveis e a descoloração avança. 5-6 dias: Os gases incham e formam bolhas na pele do abdômen. 2 semanas: O abdômen fica completamente inchado acumulando gases. 3 semanas: Os tecidos se tornam moles, os órgãos vazam os gases e as unhas caem.
Nada comprova que os cemitérios possam impactar o valor dos imóveis em suas proximidades. Certamente, algumas pessoas podem se sentir desconfortáveis, mas vale a pena levar em consideração todos esses fatores ao definir o local onde se pretende morar.
Mas ficção é ficção; na vida real, o melhor é evitar qualquer contato com cadáveres, mesmo os de entes queridos. Beijar, encostar o rosto, os olhos e as mãos são hábitos que, embora possam ser difíceis de serem controlados em um momento de comoção, não são recomendados porque todo cadáver tem potencial infeccioso.
A massa cerebral, que exige muito oxigênio, é o primeiro a se decompor, pois suas células - que são 70% água - se destroem e liberam o líquido interno. Resultado: sua cabeça exala líquidos dentro do caixão. O próximo é o seu intestino.
A primeira das fases da decomposição do cadáver é autólise. Ela começa aproximadamente na primeira hora após a morte e dura entre 9 e 12 horas. Nessa etapa, o sangue do corpo para de circular. Dessa forma, a fase é caracterizada pela palidez e resfriamento do corpo, decorrentes dessa pausa.
A cadaverina e putrescina são danosas também por serem responsáveis pela transmissão de doenças infecto-contagiosas como a hepatite e a febre tifóide. Essas substâncias podem se proliferar em um raio superior a 400 metros de distância do cemitério, a depender da geologia da região (LOPES, [200-]) [15].
Durante esse processo, órgãos como coração, cérebro e pulmões param definitivamente. Com a interrupção da circulação sanguínea, o sangue vai se deslocando para as extremidades do corpo, criando manchas roxas chamadas de livor mortis (manchas de hipóstase).
Assim, quando aberto o abdômen dos cadáveres, por vezes o odor se assemelha ao de dejetos fecais; outras vezes, quando coletado o material do es- tômago, um forte cheiro similar ao de vômito era exalado. Cadáveres carbonizados também apresentam seu cheiro característico.
Uma espécie de inseto conhecido como mosca-do-caixão consegue farejar cadáveres a quilômetros e cavar por metros para encontrá-los, entrando até em caixões.
Uma das principais bactérias resistentes a medicamentos é a Staphylococcus aureus, sendo a forma resistente à meticilina (MRSA) a mais comum. A MRSA é encontrada em praticamente todo o mundo, normalmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), onde causam sérios problemas.
A bactéria Klebsiella pneumoniae é figura conhecida em listas nacionais e internacionais dos microrganismos mais perigosos por sua resistência a antibióticos e consequente capacidade de causar infecções hospitalares.
Para direcionar a pesquisa de novos antibióticos, a OMS avalia as bactérias com maior risco para a saúde; a Acinetobacter baumannii é uma das mais perigosas.