O BNP (Brain natriuretic peptide) é um neurohormônio secretado pelos ventrículos em resposta à expansão de volume e sobrecarga de pressão. Seus níveis estão correlacionados com medidas hemodinâmicas, tais como: pressão átrio direito, pressão capilar pulmonar e a pressão diastólica final do ventrículo esquerdo.
Os pacientes que se internam com valores de BNP acima de 1.400 pg/mL constituem um grupo muito grave, que tem chance duas vezes maior de morrer durante a internação e 1,56 vez maior de morrer no primeiro ano de seguimento do que aqueles com níveis mais baixos.
O exame BNP (peptídeo natriurético cerebral) é um teste importante para avaliar problemas no coração, especialmente insuficiência cardíaca, por meio da análise de uma amostra de sangue do paciente. Continue a leitura para entender melhor como ele é realizado e quando é indicado.
Diversas condições clínicas que cursam com diminuição do clearance renal ou com sobrecarga de volume também podem apresentar aumentos do pró BNP-N-terminal, dentre elas insuficiência renal, cirrose hepática, doenças infecciosas e sepse.
A maioria dos medicamentos utilizados para tratar a IC reduz significativamente os níveis de BNP. Para pacientes com níveis mais altos de BNP, os betabloqueadores (em especial o metropolol e carvedilol) são muito benéficos para a redução de tais níveis, sendo o uso de espironolactona também favorável.
Qual medicamento utilizado no tratamento da insuficiência cardíaca aumenta os níveis séricos de BNP?
Como os inibidores da neprilisina aumentam os níveis de BNP, deve-se utilizar os níveis de NTproBNP (que não são aumentados pelo fármaco) para ajudar a diagnosticar e tratar insuficiência cardíaca.
Valores de BNP menores que 100pg/mL ou NT-proBNP menor que 300pg/mL, tornam o diagnóstico de IC muito pouco provável. Já valores de BNP maiores que 500 e de NT-proBNP maiores que 900 reforçam a IC como causa da dispneia. Valores intermediários demandam mais investigação.
O que não pode fazer uma pessoa com insuficiência cardíaca?
Limitar o sal é a primeira recomendação de cuidado dietético para pessoas com insuficiência cardíaca. É importante evitar alimentos como bacon, sopa enlatada, alimentos fritos, manteiga salgada e fast food.
Quando o ventrículo esquerdo do coração tem dificuldade em bombear quantidades suficientes de sangue para o corpo, as concentrações de BNP e NT-proBNP produzidas podem aumentar acentuadamente. Isso pode ocorrer com muitas doenças que afectam o coração e o sistema circulatório.
Esse exame é solicitado quando a pessoa apresenta sintomas de insuficiência cardíaca, tais como falta de ar e fadiga, quando está em tratamento para insuficiência cardíaca congestiva (ICC); auxiliar a detectar, diagnosticar e avaliar a gravidade da ICC.
O exame Peptídeo Natriurético Cerebral (BNP) é realizado a partir da análise de amostra de sangue e o resultado é liberado em resultado em 3 dias úteis.
O Peptídeo Natriurético Atrial (BNP) é produzido primariamente nos miócitos ventriculares, e níveis elevados são encontrados em pacientes com aumento das pressões ventricular esquerda e arterial pulmonar.
Qual o exame que detecta a insuficiência cardíaca?
Além dos mais comuns e de realização simples, como o exame de sangue e raio-x do tórax, há outros exames que fornecem diagnósticos de forma mais detalhada, como a ecocardiografia, o teste ergométrico, a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), o holter e a cintilografia miocárdica.
O fragmento N-terminal do peptídeo natriurético tipo B (NT-proBNP) é um marcador de disfunção miocárdica (isquemia e extensão), e um importante preditor de eventos adversos cardiovasculares importantes (MACE) e morte em várias condições cardiológicas2-4.
BNP - BNP - PEPTÍDEO NATRIURÉTICO. Jejum: Aconselhável de 4 horas. Plasma: Realizar coleta utilizando o tubo com o anticoagulante correspondente ao exame, homogeneizar, centrifugar a amostra, separar o plasma em tubo transporte de material e acondicionar conforme estabelecido para o exame.
Pessoas com insuficiência cardíaca não controlada têm maior probabilidade de serem hospitalizadas com frequência, devido a descompensações agudas da condição, como edema pulmonar (acúmulo de líquido nos pulmões) ou insuficiência cardíaca congestiva.
Quantos anos vive um paciente com insuficiência cardíaca?
Normalmente, cerca de metade das pessoas diagnosticadas podem morrer até cinco anos depois se não tratada adequadamente. Já quem apresenta sintomas graves ou foram internadas com algum problema cardíaco podem ter sobrevida ainda menor. Por isso, o seguimento rigoroso com um especialista é tão importante.
A insuficiência cardíaca tem grande potencial de reduzir a expectativa de vida. Após o diagnóstico, metade dos pacientes podem morrer em até cinco anos. O tratamento envolve cuidados diários, controle dos fatores de risco e a utilização correta das medicações, conforme orientação dos profissionais de saúde.
- até 100 pg/ml: normal (valores encontrados em pacientes sem insuficiência cardíaca congestiva). O menor valor detectável pelo método é 5 pg/ml. - acima de 100 pg/ml: alterado(valores sugestivos de insuficiência cardíaca congestiva).
O peptídeo natriurético do tipo B (BNP) é um hormônio liberado pelos ventrículos sempre que o coração sofre agressão, seja ela crônica ou aguda, na tentativa de compensar os sistemas vasoconstrutores que são ativados nessas situações.
A diferença reside na meia-vida plasmática do primeiro, que é mais longa, ao redor de 120 minutos, que a do último, em torno de 20 minutos. Ademais, o NT-ProBNP fica mais elevado na circulação do que o BNP, possibilitando uma dosagem mais otimizada do ponto de vista analítico.
Pressão alta (hipertensão), aterosclerose e infarto do miocárdio (“ataque cardíaco”), condições familiares, doença de Chagas e problemas nas valvas são as principais causas de insuficiência cardíaca. O diagnóstico precoce e o tratamento correto podem evitar as complicações da doença.