Marx chama de “capital constante” as matérias-primas e os meios de produção, como máquinas, equipamentos, instalações, insumos energéticos e de qualquer outra natureza. Já o “capital variável” é a designação de Marx para o capital-dinheiro dispendido na aquisição de força de trabalho, ou seja, no pagamento de salários.
- Capital constante: destina à construção de fábricas, compra de máquinas e equipamentos... - é constante porque NÃO cria valor, apenas transfere parte de seu valor ao produto final. - Capital variável: destina-se à compra da força de trabalho (salários). - Acréscimo de valor ( m ) criado pelos operários.
Em sua análise, Marx lança mão do conceito de capital, que segundo a pesquisadora é definido como “valor que se valoriza, ou seja, uma dada magnitude de valor incorporada em dinheiro, empregada de modo tal que, ao final do processo, retorne ampliado a seu proprietário”.
Na obra "O Capital", Karl Marx representa essa transição a partir de uma tríade: mercadoria, trabalho e valor. Para ele, estes elementos devem ser analisados sob dois aspectos: o valor de uso (estágio natural do valor da mercadoria) e o valor de troca (estágio modificado do valor da mercadoria).
Para Marx, o capital não é uma coisa em si mesma, mas sim uma relação social entre pessoas que se estabelece a partir da propriedade privada dos meios de produção.
O Capital - Capítulo 06: Capital constante e capital variável. V13
Como Marx define o capitalismo?
No capitalismo, a força de trabalho foi convertida em mais uma mercadoria disponível no mercado. O capitalista, então, compra a força de trabalho do trabalhador, pagando um salário que corresponde ao valor necessário para a subsistência do trabalhador e de sua família.
O capital é definido como ativos que podem trazer retornos financeiros a longo prazo, como por exemplo, os investimentos e os estoques. Sendo assim, ele pode ser financeiro, produtivo ou especulativo. Em contrapartida, no mundo dos negócios, o termo tem o mesmo significado.
Como Karl Marx aponta a relação entre capital e trabalho?
Para Marx, o desenvolvimento da divisão do trabalho no capitalismo opõe as forças intelectuais do processo de produção como propriedade alheia aos produtores que realizam o trabalho manual. O capital, nesse sentido, exerce o poder despótico ao dominar e dirigir as potências intelectuais da produção.
Quais as principais ideias propostas por Marx em o capital?
As principais ideias de karl Marx, suas ideias mais notáveis, são: a transição gradual para o comunismo, a ditadura do proletariado, o materialismo histórico e materialismo dialético, o socialismo científico, o modo de produção, a mais-valia, a luta de classes, a teoria marxista da ideologia e da alienação e o ...
1. O ativismo político. Marx descreve a luta de classes na sociedade capitalista e como o proletariado acabaria tomando o poder das elites dominantes em todo o mundo. O Capital, sua principal obra, é uma tentativa de indicar essas ideias por meio de fatos que podem ser verificados e de análises científicas.
O primeiro tem como propósito gerar lucro por meio da produção. Já o capital financeiro corresponde a títulos e ações que podem ser convertidos em dinheiro. Este é o capital relativo ao capitalismo financeiro, que se inicia no século XX, e que concebe uma nova dinâmica de acumulação.
O autor pelejou com sua obra durante 15 anos e só terminou o primeiro volume. Os dois outros livros foram concluídos após sua morte por seu amigo Friedrich Engels, com base em fragmentos, bilhetes e anotações, deixados em grande quantidade por Marx.
pode ser descrito pela seguinte fórmula: V= c + v + m, onde V é o valor da mercadoria; c é o capital constante; v é o capital variável e m é a mais-valia. Resumindo, o capital constante não cria valor e reside nos objetos e meios de produção.
Uma constante é um item de dados nomeado com um valor predefinido, enquanto que uma variável é um item de dados nomeado cujo valor pode ser alterado durante a execução do programa.
O preço só acontece quando a mercadoria entra no processo de circulação, inferindo sobre ele determinadas forças competitivas do mercado, as quais são exógenas a produção acabada da mercadoria, fazendo com que ele possa se alterar drasticamente ou não em relação ao valor.
238) que o capital é o meio de produção monopolizado por certa parte da sociedade, em que a força de trabalho humano é um produto e as condições de trabalho são independentes desta mesma força de trabalho, e que portanto o capital aparece cada vez mais como uma força social cujo agente é o capitalista.
O capitalismo, disse ele, apesar do enorme progresso técnico e material beneficiava so- mente uns poucos, aos capitalistas, os donos dos meios de produção (as fábricas, os bancos, as minas e as terras). A massa da população, os trabalhadores e os homens do campo, ao contrário, viam-se reduzidos à salários de fome.
O que Marx analisa e defende em sua obra o capital?
No livro, Marx propõe uma interpretação crítica do sistema econômico capitalista, criando um contraponto a economistas clássicos como Adam Smith. Também definiu conceitos como classe, trabalho, meios de produção e mais-valia, dando origem a uma corrente filosófica hoje conhecida como marxismo.
O capital define-se principalmente como o numerário ou os ativos líquidos detidos com a finalidade de fazer compras. O capital também pode referir-se a quaisquer ativos comerciais de valor monetário, como equipamentos, imóveis e existências.
Capital é a sede político-administrativa da Unidade da Federação/Estado ou de um País, podendo ser estadual ou federal. Geralmente a capital também é uma cidade, sede de município. Na maioria dos casos a capital é a cidade onde está a sede do governo, havendo no entanto exceções.
Utilizando o materialismo dialéctico, Marx explica o modo como as sociedades humanas se desenvolvem. Dizia ele que as mudanças sociais ocorrem de acordo com as forças dinâmicas internas da sociedade que, em consequência, são o resultado das relações de produção da sociedade.
Como Karl Marx descreve o capital fictício em sua obra?
Com o capital fictício a coisa é diferente, porque “primeiro se converte a renda monetária em juro, e com o juro se acha então o capital de onde provém” (Marx 1974, p. 534). Ou seja, a avaliação do capital perde relação com o processo de produção real, de geração de mais-valia.
De acordo com Marx, a mais valia refere-se ao processo da exploração da mão de obra assalariada. Segundo o autor, os trabalhadores não recebem o equivalente àquilo que produzem e todo o lucro obtido através da produção das mercadorias vai direto para o empregador, que se apropria do trabalho excedente.