A animação do evento ficaria por conta da chamada “Choca” ou “Maria Louca”. Trata-se de uma aguardente produzida secretamente pelos presidiários. A fabricação envolve um engenhoso processo de fermentação e destilação. Os internos misturam água, arroz, fermento e açúcar para chegar ao resultado final.
O que aparece é: agressões físicas e verbais, tortura, mordidas de cães, destruição de pertences, bombas de gás, balas de borracha e spray de pimenta. “O problema é que a punição é coletiva. É complicado, porque, às vezes, acontece uma situação pontual e o GIR vai lá e apavora geral.
Maria-louca é uma aguardente fabricada em Casas de Detenções. Foi citada pela primeira vez no livro Estação Carandiru. É produzida secretamente nos presídios brasileiros pelos presos neles contidos. A fabricação envolve elaborados processos de fermentação e destilação.
Para se acostumar, outras definições: "sapo" é cadeado, "boi" é banheiro, enquanto "tatu" é o buraco feito, geralmente dentro do "boi", para fugir da cadeia.
Na gíria do Sistema Penitenciário encontramos metáforas como areia (açúcar), botinha (cigarro com filtro), corneta (canudo para aspirar cocaína), giz (cigarro), dragão (isqueiro), falante (rádio), pavão (televisão), papagaio (rádio), pá (colher), agá (fingir algo), entre muitas outras.
Essa tatuagem na cadeia representa aquele que praticou crime (s) sexual (is), o famoso duque 13 (213), menção ao artigo 213 do Código Penal, também conhecido como “Jack”.
Chamam de "praia" o chão de cimento; "quieto" é a cortina que improvisam para criar alguma privacidade nos cubículos superpovoados. "Tumba" é o espaço sob a cama, onde dormem alguns, quando as lajes de pedra já estão ocupadas.
Bebida alcoólica feita na própria cadeia, utilizando-se determinadas frutas, que devido a fermentação, tornam-se alcoólicas. É interessante verificar como as pessoas aderem rapidamente e facilmente a costumes, ritos ou linguagens, quando são introduzidos em certas comunidades.
De acordo com a tiktoker Bianca Cardoso, o guéris consiste na mistura de diversos ingredientes doces, como bolo, leite em pó, dois tipos de refrigerante, paçoca, bala halls e biscoito maizena. O vídeo em que Bianca faz a receita já passa dos 8 milhões de visualizações (veja o vídeo aqui).
Em decisão proferida no REsp 1537530, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o Estado de São Paulo deve disponibilizar banhos aquecidos em todas as suas unidades prisionais.
Devido à superlotação, muitos deles dormem no chão de suas celas, às vezes no banheiro, próximo ao buraco do esgoto. Nos estabelecimentos mais lotados, onde não existe espaço livre nem no chão, presos dormem amarrados às grades das celas ou pendurados em redes.
O banho de sol será diário, de 15h às 17h, podendo ocorrer em horário diferente, caso não haja policiamento suficiente para garantir a ordem e a segurança dos presos e dos profissionais em serviço.
Dentro dessas unidades prisionais, certas celas (ou barracos, no linguajar dos presos) são conhecidas por abri- gar esses sujeitos: são os chamados barracos das monas.
Neste, por exemplo, ''chiquita'' quer dizer cheque; ''banho'' significa deu golpe em alguém, e ''prego'' - palavra que, aos poucos está ganhando também as ruas - quer dizer aquele que não conhece gíria. Os escrivães de polícia são os que mais sofrem quando deparam com um bandido que só fala a linguagem do crime.
Na gíria popular, transferência de uma cadeia, ou presídio, para outro; também utilizado como evasão, fuga (fazer um bonde). Em alumas localidades o termo é empregado para designar um grupo armado que participa de várias operações, normalmente contra contra a polícia.
Em regra, no regime fechado (o que acontece também para quem está preso preventivamente), são em média 22h de cela, ou seja, a pessoa tem apenas 2h fora da cela, fazendo com que fique na ociosidade por quase todo o dia.