Cria é uma categoria bastante usada pelos jovens moradores de favelas e periferias do estado do Rio de Janeiro. Ela pode ser manipulada de acordo com o contexto para exprimir pertencimento e conhecimento de uma favela ou território.
Cria é uma gíria bastante comum de ser escutada, principalmente entre os jovens, para definir um lugar de onde uma pessoa é. A palavra se popularizou através de músicas dos gêneros rap e funk, além das redes sociais. Em São Paulo, costuma para ser usada para se referir ao bairro onde nasceu.
Favelas são um tipo de conjunto habitacional popular presente nas cidades e constituído de maneira informal. São caracterizadas pela elevada concentração populacional, constituídas de casas feitas com base na autoconstrução, com predominância de população de baixa renda e empregos informais.
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É correto chamar favela?
A escolha do termo “favela” ou “comunidade” pode variar de acordo com o contexto e a região do Brasil. No entanto, é importante destacar que ambos os termos são utilizados para se referir à áreas urbanas caracterizadas por moradias precárias e condições socioeconômicas mais vulneráveis.
A origem do termo "favela" encontra-se no episódio histórico conhecido por Guerra de Canudos. A cidadela de Canudos foi construída junto a alguns morros, entre eles o Morro da Favela, assim batizado em virtude da planta Cnidoscolus quercifolius (popularmente chamada de favela) que encobria a região.
Os “cria”, na linguagem do tráfico, significa bandidos que nasceram na comunidade ou estão desde cedo no crime. A “visão além da quebrada”, nesse contexto, quer dizer que os criminosos estão vigiando os arredores do morro, para inibir a chegada de inimigos.
Ele é caracterizado por uma mistura de rap, hip-hop e o estilo chopped & screwed, que desacelera e distorce as batidas e vocais, criando um som sombrio e experimental.
Essa gíria é usada para concordar ou falar que acredita em algo, por exemplo: "Boto fé que você vai conseguir, irmão." "Mano, se liga nesse kit que eu ganhei de Natal".
Cria é uma categoria bastante usada pelos jovens moradores de favelas e periferias do estado do Rio de Janeiro. Ela pode ser manipulada de acordo com o contexto para exprimir pertencimento e conhecimento de uma favela ou território.
O refrão 'Senta pros crias, rebola pros crias' é uma chamada para a dança, um elemento central nos bailes funk. A expressão 'caldeirão da putaria' é usada para descrever diferentes locais, como Egito, Gaiola, Nova Holanda e Colômbia, que são conhecidos por seus bailes intensos e enérgicos.
Assim como eles, diversos outros jovens de classe média compõem o chamado tráfico “da pista” e uma parte subs- tancial dos fluxos do mercado de entorpecentes no Rio de Janeiro passa pelas redes de comerciantes do “asfalto”, que estabelecem relações com os do “morro” ou mesmo realizam transações que os excluem.
É preciso pontuar que o conceito de “cria de favela” não está restrito a uma faixa etária, muito embora seja também representado pela juventude local. Isso porque essa categoria define aqueles que nasceram e se desenvolveram dentro da favela, ou lá vivem desde a infância.
O Programa CRIA RJ é uma plataforma de capacitação, aceleração de negócios criativos e fruição artística com foco em agentes de cultura que atuam no complexo do Jacarezinho, na Muzema e no Cantagalo, três territórios populares da cidade do Rio de Janeiro.
A mesoterapia capilar, técnica utilizada para tratar a queda de cabelo crônica, é o tratamento estético campeão em buscas pelo público masculino no Brasil atualmente.
Por exemplo, comunidades controladas pelo Comando Vermelho usam gírias como “é nós” e o Terceiro Comando, por sua vez, usa “é a gente”. São frases parecidas que reforçam simultaneamente o sentimento de comunidade íntima e a divisão territorial na comunidade.
Como Os Policiais Chama As Maria Batalhão. Gírias usadas pelos criminosos. quando se referem ao policial militar, Brasília, coxinha, só comem coxinha na padaria.
O DDD 21 pertence ao estado do Rio de Janeiro, localizado na região Sudeste do Brasil. Vale lembrar que, apesar de abranger a maior parte da região metropolitana do Rio, o DDD 21 não é utilizado em todo o estado. Há algumas cidades que possuem outros DDDs, como Campos dos Goytacazes (DDD 22) e Cabo Frio (DDD 22).
O crescimento exponencial da região deu a ela o título de maior favela brasileira, segundo dados do Censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A comunidade desbancou a Rocinha, no Rio de Janeiro, onde há, atualmente, 32.962 domicílios.
Cerca de 60% dos moradores de favela do mundo estão na Ásia, principalmente na Índia, no Paquistão e em Bangladesh. A África é responsável por 24% desse total. Outros 14% estão na América Latina, liderada pelo Brasil.