A pleura serve para manter os pulmões “armados” na ventilação, ou seja, abertos para as trocas gasosas. Isso porque o líquido pleural, juntamente com uma pressão negativa da cavidade pleural, mantém as pleuras parietal e visceral estabilizadas e aderentes, evitando um colapso pulmonar.
Exames que podem ajudar no diagnóstico do derrame pleural maligno, na determinação da localização exata do derrame pleural ou no planejamento do tratamento:
O carcinoma de pulmão é a causa mais comum de derrame pleural, sendo responsável por quase um terço dos derrames metastáticos, seguido pelo câncer de mama e pelos linfomas. Tumores menos comumente associados à formação de líquido pleural neoplásico são os carcinomas de ovário e do trato gastrintestinal.
Nos quadros em que a situação atinge um nível severo, é possível que ocorra uma elevação entre as costelas do paciente, como se algo estivesse empurrando a pele de dentro para fora.
A dor pleurítica pode ser sentida apenas quando a pessoa respira profundamente ou tosse, como também estar presente continuamente e ser agravada pela respiração profunda e tosse. A dor geralmente é sentida na parede torácica exatamente sobre o local da inflamação que causou o derrame.
Um dos diferenciais do pneumologista é que ele pode realizar ou solicitar exames específicos para avaliar a função e a anatomia pulmonar. Dentre os procedimentos mais comuns e considerados essenciais, destacam-se: Exames de imagem (radiografia de tórax, tomografia, cintilografia pulmonar)
A resultante das pressões que atuam sobre a pleura é de +6 no sentido de formação do líquido pleural, a partir da pleura parietal. Por esse motivo, a pleura parietal é a responsável por originar o líquido pleural, e também por evitar seu acúmulo.
A Eventração Diafragmática (ED) é caracterizada pela elevação total ou parcial da cúpula do diafragma. Ela está relacionada com a perda de mobilidade e faz com que o músculo pare de auxiliar na ventilação pulmonar. Além disso, a eventração do diafragma pode ser uma má formação congênita ou adquirida.
Derrame pleural: acontece quando há acúmulo do líquido que lubrifica. Nos casos em que há um acúmulo grande, a cirurgia pode ser indicada. Nódulos de pulmão: nesses casos, a cirurgia é realizada para fazer a biópsia e a retirada caso a lesão encontrada seja identificada como maligna.
A retificação da cupula diafragmatica geralmente decorre da hiperinsuflação pulmonar (retenção de ar) decorrente na maior parte das vezes de enfisema pulmonar pelo tabagismo. Em alguns casos pode ser responsável por sintomas de falta de ar, nesses casos é importante que se busque a ajuda de um Cirurgião Torácico.
Com base nos métodos da maior parte dos estudos incluídos, deve-se administrar cefazolina durante todo o período em que o dreno estiver no espaço pleural.
O derrame pleural pode ter algumas complicações, como: Danos pulmonares. Ar na cavidade do tórax (pneumotórax) após o derrame ser drenado. Abscesso devido a uma infecção, chamado de empiema.
O derrame pleural é uma enfermidade que pode causar muito desconforto ao paciente, limitando sua capacidade respiratória, por causar dor ao respirar. O excesso de líquido entre as pleuras é o que gera este quadro clínico, aumentando a pressão nos pulmões que não conseguem se mover plenamente na caixa torácica.
O derrame pleural pode ser causado por lesões no pulmão ou por outras condições e geralmente seu aparecimento está relacionado a outras doenças e condições, como a embolia pulmonar, a tuberculose, a pneumonia, a pancreatite e a cirrose.
O mesotelioma pleural, um câncer primário raro da serosa mesotelial, é causado pela exposição ao amianto na grande maioria dos casos. Os sintomas incluem tosse persistente, dispneia, dor torácica e perda ponderal sem explicação.
O tratamento do derrame pleural, na maioria das vezes está associado à sua causa, e pode ser desde a retirada do líquido com uma agulha, a colocação de um dreno na cavidade pleural para que este líquido seja escoado ou até um procedimento cirúrgico que normalmente é realizado de maneira minimamente invasiva ( ...
A maioria dos derrames pleurais se resolve em pouco tempo, com o tratamento da doença que os provocou (pneumonia ou doença cardíaca, por exemplo). Entretanto, alguns casos requerem cirurgia ou a colocação de drenos no tórax.
Philadelphia, Current Medicine, 2005. A radiografia de tórax é o primeiro exame a ser realizado para confirmar a existência de líquido. Deve-se obter radiografia de tórax com incidência lateral e em posição ortostática quando houver presunção de derrame pleural.
O derrame em si não é considerado um problema grave, uma vez que o seu tratamento é bastante simples e eficaz. Dessa forma, pode-se dizer que, na maioria dos casos, a gravidade está relacionada com a doença responsável por originar o derrame pleural.