As neoplasias das células plasmáticas são doenças nas quais o corpo produz muitas células plasmáticas. Esse tipo de partícula se desenvolve a partir de linfócitos B (células B), um tipo de glóbulo branco produzido na medula óssea e produz anticorpos para combater bactérias e vírus, combatendo infecções e doenças.
Nas doenças plasmocitárias, a proliferação desproporcional de um clone na medula óssea resulta em um aumento correspondente no nível sérico de seu produto, a proteína da imunoglobulina monoclonal (proteína M). M-proteínas podem consistir tanto em cadeias pesadas como leves ou apenas em um tipo de cadeia.
O que é mieloma múltiplo? Mieloma múltiplo é um câncer das células plasmáticas. Uma das células plasmáticas se multiplica sem controle na medula óssea e produz muitas cópias de si mesma.
O tratamento específico na maioria das vezes inclui alguma combinação de quimioterapia convencional, corticoides e um ou mais medicamentos adicionais como inibidores de proteassoma (p. ex., bortezomibe, carfilzomibe, ixazomibe), agentes imunomoduladores (p.
Os plasmocitomas cutâneos podem ocorrer na pele primariamente, sem comprometimento da medula óssea (plasmocitoma cutâneo primário), ou, mais freqüentemente, como resultado da disseminação do mieloma múltiplo ou da leucemia de células plasmáticas (plasmocitoma cutâneo secundário).
Quantos anos de vida tem uma pessoa com mieloma múltiplo?
A idade média de pessoas com mieloma múltiplo é de aproximadamente 70 anos. Apesar de a causa não ser conhecida, o fato de a maior incidência de mieloma múltiplo ocorrer entre parentes próximos indica que a hereditariedade é um fator.
O médico também solicitará uma biópsia da medula óssea. Para a biópsia será retirado um fragmento do osso da bacia. O fragmento será analisado em laboratório, com a finalidade de quantificar os plasmócitos presentes.
Os plasmócitos estão presentes sobretudo na medula óssea e nos linfonodos. Cada plasmócito se divide repetidamente para formar um clone. As células de um clone produzem um único tipo específico de anticorpo.
Os plasmócitos são mais numerosos no tecido conjuntivo do tubo digestório, nos órgãos linfoides e em áreas de inflamação crônica. Originam-se dos linfócitos B após entrarem em contato com o antígeno e produzem anticorpos, que são as imunoglobulinas (Ig), também denominadas gamaglobulinas.
A leucemia de células plasmáticas (LCP) é uma desordem linfoproliferativa muito rara. Seu diagnóstico é realizado com a presença de > 20% de plasmócitos no sangue periférico ou > de 2000 plasmócitos/mm³ com imunofenotipagem confirmando clonalidade.
O plasmócito é a célula do sangue, originada na medula óssea e que pertence ao sistema imunológico do ser humano. Os plasmócitos são responsáveis pela produção de imunoglobulinas, proteínas responsáveis pela defesa do organismo e conhecidas como anticorpos.
As neoplasias das células plasmáticas são doenças nas quais o corpo produz muitas células plasmáticas. Esse tipo de partícula se desenvolve a partir de linfócitos B (células B), um tipo de glóbulo branco produzido na medula óssea e produz anticorpos para combater bactérias e vírus, combatendo infecções e doenças.
O linfoma linfoplasmocitário (LPL) é um linfoma não-Hodgkin de baixo grau (crescimento lento). Ele se desenvolve a partir de linfócitos B (um tipo de glóbulo branco) que se tornam anormais e crescem descontroladamente.
As discrasias plasmocitárias são um grupo de doenças oriundas de uma proliferação anômala de plasmócitos clonais. Quando há uma concentração macroscópica destes plasmócitos, formando uma tumoração, é denominado de plasmocitoma (Wiltshaw, 1976).
O plasmócito é responsável pela produção de anticorpos que nos protegem das infecções, mas ao sofrerem mutações transformam-se em células malignas e produzem grande quantidade de anticorpos anômalos que se acumulam no sangue. Estes são conhecidos como proteínas monoclonais.
As células T auxiliares ajudam as células B neste processo. Os plasmócitos produzem anticorpos que são específicos para os antígenos que estimulam a sua produção. Após o primeiro encontro com um antígeno, a produção de anticorpos específicos demora alguns dias.
São os plasmócitos que produzem os anticorpos. Além da produção de anticorpos, os linfócitos B atuam como células de memória imunitária. Essas células são capazes de reagir rapidamente em uma nova infecção com o mesmo antígeno. Assim sendo, elas garantem uma proteção mais rápida e eficaz.
Plasmócitos monoclonais na medula óssea entre 10% e 60% e/ou proteína monoclonal sérica (IgG ou IgA) ≥30 g/L ou proteína monoclonal urinária ≥500 mg em 24h.
Alguns sinais, como fraturas, dor nos ossos, fadiga, infecções e redução da urina podem indicar a doença. O mieloma múltiplo é o câncer de um tipo de célula da medula óssea chamada de plasmócito, responsável pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias.
Neoplasias plasmocitárias biclonais são definidas como uma proliferação clonal de plasmócitos que produz duas proteínas monoclonais diferentes. Essas duas paraproteínas podem resultar da produção de dois clones de plasmócitos diferentes ou de um único clone de plasmócitos.
A doença pode prejudicar os rins, ocasionando até mesmo uma falha desses órgãos. Segundo o biólogo Fabiano de Abreu, isso ocorre porque as células cancerígenas se multiplicam de forma desordenada e geram impactos prejudiciais ao funcionamento de diversas partes do organismo.
A sua prevalência é maior a partir da quinta década de vida, principalmente entre 50 e 60 anos. A sobrevida dos pacientes pode variar de alguns meses até mais de uma década.
A punção de medula também pode ser pedida. Biópsias nos ossos ou nos tecidos moles ao redor deles são exames complementares para diagnosticar o mieloma, além de exames de imagem. Após o diagnóstico, os médicos realizam exames para determinar o estágio da doença, chamado tecnicamente de estadiamento.