Arritmias não sustentadas são muito comuns e fazem parte do cotidiano dos clínicos e cardiologistas. É muito frequente a detecção de extrassístoles ventriculares (EV) em cardiopatas, mas ocorre também em pacientes hígidos e mesmo em assintomáticos.
Entretanto, as extrassístoles podem surgir devido alesões cardíacas provocadas por infarto ou problemas estruturais do órgão. Quando se tornam frequentes, as extrassístoles alteram o ritmo normal do miocárdio e podem levar à insuficiência cardíaca.
Arritmia ventricular é uma variação da arritmia cardíaca, quando acomete os ventrículos, que são as câmaras inferiores do coração. Essa é uma doença que pode ser considerada benigna ou grave, dependendo do caso e da demora para o tratamento. A avaliação do risco será decorrente do diagnóstico do cardiologista.
A extrassístole é considerada grave? Não, em grande parte dos casos as extrassístoles são consideradas benignas e não exigem uma preocupação maior do paciente, especialmente entre aqueles que não possuem o diagnóstico prévio de uma cardiopatia estrutural.
O que significa presença de extrassístoles ventriculares frequentes?
Extrassístoles ventriculares são um achado frequente na prática cardiológica. Quando ocorrem em corações normais, habitualmente têm uma evolução benigna, no entanto, sua presença em corações com cardiopatia estrutural pode estar associada a risco aumentado de morte súbita.
Como curar as extra sístoles ventriculares e palpitações frequentes, a ciência comprova?
O tratamento é necessário quando as extra-sístoles são frequentes e sintomáticas, e envolve a correção dos fatores causais e o uso de medicamentos antiarrítmicos, que devem ser prescritos por um médico especialista.
Os principais medicamentos antiarrítmicos recomendados säo amiodarona, propafenona, sotalol, quinidina, procainamida, mexiletine, disopiramida, flecainida, verapamil e difenil-hidantoína. A lidocaína é a única medicaçäo exclusivamente de uso parenteral.
As ESV podem aumentar com estimulantes (p. ex., ansiedade, estresse, álcool, cafeína e fármacos simpaticomiméticos), hipóxia ou alterações eletrolíticas. As ESV podem ser percebidas como falha do batimento; a ESV não é percebida, mas sim o batimento sinusal seguinte exacerbado.
A fibrilação atrial está associada a um maior risco de complicações cardiovasculares. Entre eles, insuficiência cardíaca e o risco aumentado de acidente vascular cerebral (AVC).
Embora nem sempre a causa seja identificada, as arritmias ventriculares geralmente ocorrem devido a doenças que afetam o coração como a doença coronariana ou malformações. Além disso, homens e pessoas com pressão arterial elevada têm maior risco de ter este tipo de arritmia.
Extrassístole é grave? Não. Na grande maioria das vezes as extrassístoles são benignas e não necessitam de preocupações maiores, principalmente em pessoas que não possuem doença cardíaca estrutural.
Na maior parte das vezes, o exercício físico moderado é benéfico para os pacientes que possuem arritmias, como as extra-sístoles e a fibrilação atrial, ajudando a suprimi-las.
O problema é quando existe mais de três Extra Sístoles consecutivas ou um número muito grande porque todas as vezes que o paciente ter uma estimulação elétrica fora do padrão, significa que o foco ectópico está excitando a região muscular, o que é responsável por desencadear a Taquicardia Ventricular.
É muito importante procurar uma clínica de cardiologia quando sentir palpitações ou desconfortos cardíacos, pois em casos graves a doença pode resultar em morte súbita.
As extrassístoles podem ser totalmente assintomáticas, sendo muitas vezes um achado ocasional de exames feitos por outros motivos. Elas podem eventualmente serem sentidas como uma batida mais forte, um “tranco” no peito, seguido por uma sensação de pausa nos batimentos cardíacos.
O estresse, é um dos principais causadores de problema de arritmias cardíacas na população, visto que, aumenta os níveis de catecolaminas, hormônio da adrenalina. A adrenalina no sangue, gera aumento da pressão arterial, gerando um ritmo acelerado ao coração.
Uma variedade de medicamentos utilizados na prática diária pode causar ou exacerbar arritmias cardíacas (1). Dentre eles, estão antimicrobianos, psicotrópicos, anti-histamínicos e outros fármacos de uso frequente, como a domperidona (2).
As extra-sístoles ventriculares em coração normal na grande maioria das vezes são arritmias benignas, sem qualquer relevância clínica, com indicação de tratamento somente nos casos muito sintomáticos ou muito frequentes. Consulte sempre o seu cardiologista frente a esse tipo de problema.
O ritmo cardíaco normal fica em torno de 60 a 100 batimentos por minuto. Quando praticamos esforço ou atividade física é normal que essa frequência aumente e passe de 100.
Quando analisados em um eletrocardiograma (ECG), as extrassístoles ventriculares são identificadas como complexos QRS largos, ou seja, apresentam uma duração maior do que o padrão normal (QRS ≥0,12 s). Além disso, elas se diferenciam dos complexos cardíacos regulares do paciente.