Os filósofos associam a felicidade com o prazer, com os sentimentos e emoções. Segundo Aristóteles, a felicidade seria o equilíbrio e harmonia, e a prática do bem. Para Epicuro, a felicidade ocorre através da satisfação dos desejos. Para Pirro de Élia, a felicidade acontecia através da tranquilidade.
O artigo trata de uma leitura introdutória sobre o estudo da felicidade na concepção de Aristóteles. Segundo o autor, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos.
Alguns filósofos acreditam que a felicidade pode ser entendida como um objetivo moral de vida ou ainda um mero aspecto benéfico, fruto do acaso, sendo que na maioria das línguas europeias o termo "felicidade" é sinônimo de sorte.
Nesse sentido, para Platão, a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo até se atingir a ideia do bem, o que poderia ser sintetizado na seguinte fórmula: conhecimento = bondade/justiça = felicidade.
A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vão desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo.
Qual a concepção de FELICIDADE para ARISTÓTELES? | Ética aristotélica | História da Filosofia
O que é felicidade verdadeira?
A maioria das pessoas entende que a felicidade verdadeira é mais do que um emaranhado de sentimentos intensos e positivos — ela é melhor descrita como uma sensação plena de “paz” e “contentamento”.
Assim, a felicidade era o bem da alma que só podia ser atingido por meio de uma conduta virtuosa e justa. Para Sócrates, sofrer uma injustiça era melhor do que praticá-la e, por isso, certo de estar sendo justo, não se intimidou nem diante da condenação à morte por um tribunal ateniense.
Para Aristóteles, a felicidade é o objetivo final e mais alto da vida humana. Ele acredita que a felicidade não é um estado passageiro de prazer ou alegria, mas sim um estado duradouro e completo de realização e satisfação em todas as áreas da vida.
Na estrutura da doutrina epicurista, a felicidade, tem suas origens na satisfação dos prazeres, os quais são as realizações dos desejos. Essas sentenças, fizeram com que Epicuro, fosse referenciado como um filosofo hedonista, apesar de distinguir-se em determinados aspectos do hedonismo.
RESUMO: Schopenhauer define a felicidade como a “satisfação sucessiva de todo o nosso querer”, e afirma que a tendência a ela (i) “coincide completamente com a nossa existência” – cuja essência é a Vontade de viver – mas (ii) é revelada pelo conhecimento como o nosso maior erro e ilusão.
Se como nos diz Sartre (1980), “A existência precede a essência”, é o próprio homem quem constrói os sentidos da vida, e, por conseguinte da própria felicidade. Assim, não podemos ignorar o sofrimento humano, a angústia interior, a exploração social.
Para Aristóteles, a felicidade não provém de um entretenimento, mas de uma ação, do trabalho e do esforço. A felicidade é assim uma busca e um progresso. Dessa maneira, a felicidade deveria estar ligada à finalidade das ações e condutas humanas.
A felicidade inclui se sentir bem no dia a dia e também estar satisfeito com a vida como um todo. Portanto, ser feliz também envolve aceitar que momentos difíceis fazem parte da jornada.
Psicólogos e cientistas sociais relacionam a felicidade com dois pilares: níveis de satisfação e equilíbrio emocional. O primeiro é em relação ao quão satisfeito o indivíduo está, enquanto a primeira tem a ver com emoções positivas dentro dessa pessoa que balanceiam com as coisas negativas que podem aparecer.
Segundo o dicionário, felicidade é o estado de quem é feliz, um sentimento de bem-estar e contentamento. Os filósofos associam a felicidade com o prazer, com os sentimentos e emoções. Segundo Aristóteles, a felicidade seria o equilíbrio e harmonia, e a prática do bem.
A felicidade é um estado de ânimo que se traduz num sentimento de satisfação. Quem é feliz sente-se à vontade, contente e de bem com a vida. Contudo, o conceito de felicidade é subjetivo e relativo.
Felicidade e alegria profundas e duradouras são o resultado natural de operar a partir dos valores espirituais de cuidado, compaixão, bondade e integridade. Já o prazer é um sentimento momentâneo que vem de algo externo – uma boa refeição, nosso estoque subindo, fazendo amor e assim por diante.
A felicidade é o fruto da nossa obediência e coragem para fazer sempre a vontade de Deus, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Quando o profeta Leí admoestou os habitantes de Jerusalém, eles zombaram dele e, como aconteceu com outros profetas antigos, ele foi ameaçado de morte.
Ser feliz é valorizar o que se tem e não desistir de buscar o que não se tem. Ser feliz é não trocar a felicidade por momentos de alegria e enxergar o futuro ao invés de somente o presente. Ser feliz é valorizar a si mesmo e saber que exigir muito de si mesmo só nos torna infelizes.
Para Agostinho, o sumo bem é felicidade, e a felicidade consiste em repousar no absoluto que é Deus. Assim, a busca da felicidade, para o filósofo, é a busca de Deus. Na obra Confissões, Agostinho relaciona, entre outros temas, a interioridade e a felicidade.
A atividade física e o exercício regular estão no topo da lista para alcançar felicidade. Estudos mostram consistentemente uma relação entre ser fisicamente ativo e aumentar o bem-estar subjetivo, também conhecido como felicidade. Pesquisas sugerem que caminhar 30 minutos por dia pode melhorar sua saúde.
— Felizes são os que têm coração puro, pois verão a Deus. — Felizes são os que promovem a paz, pois Deus os chamará de “filhos”. — Felizes são aqueles que são perseguidos por fazerem a vontade de Deus, pois a eles pertence o reino de Deus.