Definição: A fístula liquórica nasal (FLN) ocorre quando há comunicação entre o espaço subaracnóideo e as cavidades nasais ou com os seios da face, permitindo a saída de líquor pelas narinas.
Os sintomas mais comuns da fístula liquórica espontânea são a rinorreia ou a otorreia, a depender do local da erosão óssea. A condição cursa com sintomas de hipotensão liquórica: cefaleia ortostática, meningismo, náuseas/vômitos, tinido, vertigem, visão turva, soluços, entre outros.
O tratamento pode ser realizado de diversas maneiras, dependendo da localização, do tamanho e dos sintomas da fístula. Nos casos de fístulas liquóricas traumáticas, a princípio a terapia é conservadora: drenagem lombar e repouso com a cabeça elevada. Depois, se o problema persistir, indica-se a correção cirúrgica.
Durante algumas operações, o médico tem que abrir a dura mater para ter acesso ao local onde irá realizar o procedimento. Ao final da cirurgia ela é fechada com sutura. Este fechamento também pode ser feito com o uso de uma cola especial ou outras técnicas.
O mais utilizado é um diurético chamado acetazolamida (Diamox). O uso desses medicamentos pode ajudar no tratamento da fístula liquórica e o médico pode prescrevê-lo. Em certas situações pode ser necessário o tratamento cirúrgico.
O que você precisa saber sobre Fístula Liquórica Nasal?
O que é uma fístula no nariz?
Definição: A fístula liquórica nasal (FLN) ocorre quando há comunicação entre o espaço subaracnóideo e as cavidades nasais ou com os seios da face, permitindo a saída de líquor pelas narinas.
Para as fístulas localizadas no sistema digestivo, uma dieta especial, líquida, pode permitir uma boa cicatrização e o seu encerramento. As fístulas arteriovenosas podem ser embolizadas através da introdução de um cateter. As vaginais nem sempre necessitam de tratamento, já que podem encerrar espontaneamente.
É o mais comum e não tem forçosamente de estar associado a um vírus ou a alguma doença. O muco transparente surge frequentemente quando entra no nariz alguma substância irritante, que pode ser um químico ou refeições picantes, ou então pólen e pelos, para quem sofre de alergias ou rinosinusite.
Quanto tempo leva para cicatrizar uma cirurgia de fístula?
Isso varia, e depende do tipo e complexidade da fístula. Para uma fístula simples deve ser de um a três dias. para uma mais complexa pode ser uma semana ou mais. Antes de você ir para casa o enfermeiro irá explicar como fazer os curativos em casa.
O exame de cisternocintilografia para pesquisa de fístula liquórica é feito em dois dias para que se capturem imagens da distribuição do líquido radioativo em 3h, 6h, e 24h após injetado.
O principal sintoma é o corrimento nasal unilateral ( por somente uma narina). Muitas vezes confundido com rinite, o líquor tem aspecto límpido como a água. O corrimento nasal costuma aumentar com manobras que aumentem a pressão intra-craniana, como tossir, espirrar ou assoar o nariz.
Em todos esses casos, a fístula não cicatriza sozinha porque o túnel é revestido por um tecido que impede a cicatrização. Além disso, o trajeto que a fístula percorre em relação aos músculos esfincterianos também caracteriza o nível de complexidade da doença.
As fístulas podem ser removidas ou eliminadas com terapia com laser e, em alguns casos, são injetadas substâncias em seu interior para bloquear o fluxo sanguíneo.
Esta fistula ocorre devido a uma comunicação entre o espaço interno do crânio (espaço subaracnóideo) com o nariz ou cavidades sinusais. O líquor (líquido que envolve o cérebro e a medula), então, passa a sair pelo nariz. É uma situação incomum com deve ser cuidada prontamente pois eventuais complicações podem ocorrer.
Um vazamento de LCR pode fazer com que a pressão dentro do crânio caia para um nível anormalmente baixo, uma condição chamada hipotensão intracraniana. A perda de volume do LCR faz com que o cérebro normalmente flutuante ceda dentro do crânio, resultando em dores de cabeça e outros sintomas neurológicos.
Fístula Anal são comunicações entre duas superfícies revestidas por epitélio. Ou seja: são trajetos, como se fossem pequenos “túneis”, que podem conectar duas estruturas ocas (como vísceras: intestino delgado, bexiga, vagina, reto, etc.) ou uma estrutura oca à pele. No primeiro caso, são fístulas internas.
O que acontece se eu não operar a fístula? Um dos maiores riscos é a formação de um novo abscesso. Além disso, a dor e desconforto podem continuar presentes na região.
O que normalmente faz com que o nariz fique escorrendo são as bactérias, vírus e alérgenos que invadem as vias nasais, desencadeando uma reação inflamatória. Esta reação resulta na produção de muco em excesso, que é uma forma do organismo eliminar germes e substâncias irritantes.
O que fazer: é recomendado que a região da ferida seja com solução salina ou água e sabão e, em seguida, desinfetada e deixada intocada para evitar infecções e promover a cicatrização.
Se o orifício da fístula começa a fechar ou é obstruído, pode acontecer uma piora da infecção que se chama abscesso, isto é, acúmulo de pus debaixo da pele. Esse é o caso de uma urgência que precisa ser tratada com cirurgia ou pode evoluir com uma gangrena local.
Em alguns casos é possível fechar o trajeto da fístula utilizando cola ou nitrato de prata, que irá destruir o tecido doente. Apesar de preservarem a anatomia da região, esses métodos não são tão efetivos quanto uma intervenção cirúrgica.
Fístulas de longa duração, especialmente em pacientes com doença de Crohn, apresentam um pequeno risco de câncer anal. Sintomas de alerta para o câncer anal incluem alterações intestinais, sangramento, caroços, dor e inchaço, devendo ser avaliados por um coloproctologista.