O que é monarquia? A monarquia é uma forma de governo na qual o monarca pode alcançar o trono por sucessão ou por eleição. Existem, atualmente, monarquias constitucionais e absolutas.
Na monarquia, forma de governo vigente no Brasil antes da proclamação da república, o país é governado pelo rei, ou monarca, que exerce a função de chefe de Estado sem limites de poder ou tempo. Não há eleição, o poder decorre da hereditariedade, apenas integrantes da família real podem chegar ao cargo de rei.
O Brasil teve um período de monarquia entre 1822, ano da nossa independência, até 1889. A Proclamação da República brasileira resultou de um movimento militar liderado pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca que culminou, em 15 de novembro de 1889, com a destituição do então chefe de Estado, o imperador D.
Monarquia é uma forma de governo, sendo a mais antiga em vigência nos dias atuais. Em uma monarquia, o rei/rainha ou imperador/imperatriz ocupa o cargo de monarca e, geralmente, é chefe de Estado, podendo ser também chefe de governo.
No Brasil, o período monárquico durou de 1822, ano em que foi declarada nossa Independência, e data que completou duzentos anos na última quarta-feira (7), até 1889, quando foi proclamada a República.
A Monarquia é uma forma de governo onde o Rei (monarca) exerce um papel político, podendo ser mais ativo, governando o Estado, ou mais passivo, cerimonial, em que cumpre meras funções de representação.
Na Europa, países como Bélgica, Dinamarca, Espanha, Holanda Liechtenstein, Luxemburgo, Mônaco, Noruega e Suécia são monarquias. No Oriente Médio, a lista inclui Arábia Saudita, Catar e Kuwait, entre outros. Na Ásia, o exemplo mais conhecido é o do Japão.
Existem hoje três sistemas de governo: presidencialista, semipresidencialista e parlamentarista. Neste último, incluem-se as monarquias, nas quais o poder de fato é exercido pela figura do Primeiro Ministro, como é o caso da Inglaterra.
A mudança da família real portuguesa aconteceu na virada de 1807 para 1808, quando Portugal foi invadido pelas tropas napoleônicas. Com isso, a família real estabeleceu-se no Rio de Janeiro e iniciou uma série de transformações que colocaram o Brasil em um novo patamar, responsável por antecipar nossa independência.
A monarquia pode oferecer vantagens como a estabilidade política, a continuidade histórica e a identidade nacional. A escolha entre a democracia republicana ou monárquica depende dos valores, das tradições e das circunstâncias de cada país.
Comprovando o fato que a Monarquia, somada ao Parlamentarismo, garante o regime democrático, estabilidade, gerando crescimento econômico e social, além de assegurar um controle maior para as instituições e nos confrontos entre os Poderes, evitando os casos de corrupção.
Se o Brasil tivesse continuado a ser uma monarquia até hoje, pouca coisa seria diferente: o Poder Moderador representaria custos a mais para o país, encenaria um papel apenas simbólico para a sociedade e haveria mais uma frente para a corrupção, na opinião do cientista político Fábio Wanderley Reis.
Além do Reino Unido, Andorra, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega e Suécia são monarquias constitucionais em que o soberano goza de poderes limitados e cerimoniais. Por outro lado, Liechtenstein e Mônaco são monarquias constitucionais em que o soberano detém poderes amplamente absolutos.
Em 1889, no Rio de Janeiro, até então capital do pais, Marechal Deodoro da Fonseca liderou uma ofensiva que derrubou a Monarquia, na época, sob o comando do Imperador Dom Pedro II. Na mesma noite, o Marechal assinou um manifesto que deu início à República Federativa e Presidencialista no Brasil.
Em 15 de novembro de 1889, depois de quase 70 anos de Monarquia, o Brasil tornou-se uma República. Qualquer mudança de regime - especialmente após uma longa tradição política como aquela - só pode ser explicada por vários e complexos fatores.
Neste 5 de dezembro de 2021, completa-se 130 anos da morte de Dom Pedro II, o último imperador Brasil. Dom Pedro II esteve à frente do império por 49 anos, entre 1840 e 1889. Ele ficou conhecido como grande incentivador das artes, da educação e da ciência.
O enfraquecimento de Dom Pedro II e o agravamento do seu estado de saúde deixaram o Segundo Reinado sem um comando, sem uma liderança, o que favoreceu o movimento das tropas do marechal Deodoro da Fonseca, em 15 de novembro de 1889, a decretar o fim do Império e instalar a república no Brasil.
Um decreto de 1890, um ano depois da proclamação da República, aboliu todos os títulos de nobreza do Brasil. Em 1991, porém, o então presidente Fernando Collor (hoje Pros-AL) revogou o decreto. "A monarquia foi rejeitada depois disso [da proclamação da República].