Insegurança hídrica domiciliar refere-se à situação de dificuldades de acesso a água em qualidade e quantidade suficiente a manutenção do bem-estar humano.
O cenário de insegurança hídrica no Brasil é um problema multifatorial. Está relacionado a uma série de fatores como, por exemplo, o desequilíbrio sócio-hidrográfico. Para se ter uma ideia, a região Amazônica concentra 90% da água doce, mas possui só 9,2% da população brasileira.
Crise hídrica é como tem sido chamada a falta de água para abastecimento humano em grandes cidades brasileiras, principalmente na Região Metropolitana de São Paulo, entre 2013 e 2015, e no Distrito Federal, desde o final de 2016 até o presente.
Segurança hídrica é um termo que se refere à capacidade que uma sociedade tem para ter quantidade e qualidade suficiente de água tanto para sua própria sobrevivência quanto para realizar diferentes atividades produtivas.
Perdas em Sistemas de Abastecimento de Água; Baixa qualidade da infraestrutura de abastecimento de água; Falta de tratamento de águas residuais; Secas e inundações.
O Índice de Segurança Hídrica (ISH), cuja metodologia foi desenvolvida com dados advindos de diversos estudos preexistentes da ANA e de órgãos afins, foi calculado no âmbito do PNSH e mensura os graus de segurança hídrica em todo o território nacional.
A quantidade de água que se perde em uma área cultivada por evaporação da superfície do solo e por transpiração da planta, denomina-se necessidade hídrica (Doorenbos & Kassam, 1994; Allen et al., 1998).
Além de problemas com o abastecimento de água, que já vêm sendo enfrentados por moradores das regiões metropolitanas de Curitiba e São Paulo, a crise hídrica também afeta o fornecimento de energia, que provoca o aumento das tarifas e a produção de alimentos.
Para que sejam eficazes, as soluções para o enfrentamento da crise hídrica precisam envolver diversos segmentos da sociedade para que sejam eficazes, desde os consumidores até empresas e governo.
Dentre as estratégias para enfrentar a crise de água, destacam-se a dessalinização da água do mar, a transposição de rios, a água de reúso e a conscientização da população. É cada vez maior o numero de países ao redor do mundo que sofrem com a escassez de água potável.
A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade social e da falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais. De acordo com os números apresentados pela ONU – Organização das Nações Unidas – fica claro que controlar o uso da água significa deter poder.
É um instrumento económico e financeiro que visa compensar o benefício que resulta da utilização privativa do domínio público hídrico, o custo ambiental inerente às atividades suscetíveis de causar um impacte significativo nos recursos hídricos, bem como os custos administrativos inerentes ao planeamento, gestão, ...
A eficiência hídrica em edifícios corporativos refere-se à gestão responsável e sustentável dos recursos hídricos dentro desses ambientes. Isso envolve não apenas a conservação da água, mas também o uso eficiente e inteligente dos sistemas hidráulicos presentes nos prédios.
As guerras hídricas são ocasionadas por disputas geopolíticas resultantes da disponibilidade e distribuição do recurso. Principalmente nos locais em que a água é historicamente escassa, houve conflitos, como na Turquia, no Iraque e na fronteira do México com os Estados Unidos.
O excesso hídrico ocorre quando a quantidade de água no solo for maior do que a capacidade de absorção da planta; a exposição a essa condição por longos períodos pode potencializar a ocorrência de doenças em alguns tipos de plantas devido à falta de oxigênio no solo, causando a redução na produtividade.
Falta de saneamento básico; Má gestão socioeconômica e de logística da conservação e higienização da água por parte do Poder Público; Distribuição feita irregularmente para a população; Ausência de responsabilidade socioambiental, gerando poluição e degradando o meio ambiente, entre outras.
Dentre os fatores que ameaçam a Segurança Hídrica pode-se citar aumento populacional não planejado e que ocasiona uma ocupação desordenada da área urbana e o crescimento econômico, sendo que estes dois fatores geram a ampliação da demanda de água, além disso as mudanças climáticas e os seus efeitos nos eventos ...
Além disso, segundo uma pesquisa sobre olhares da bioética ambiental, as crises hídricas também afetam o meio ambiente e populações vulneráveis, resultando em cenários como: Desertificação. Perda de biodiversidade. Diminuição na oferta de trabalho e na estabilidade das populações humanas.