A terapia do insight é um tipo de abordagem terapêutica que visa ajudar o paciente a desenvolver uma maior compreensão e consciência sobre si mesmo, suas emoções, pensamentos e comportamentos, em especial no que tange a maneira que experiências passadas afetam o presente.
Originário, provavelmente, do escandinavo e do baixo alemão, insight é definido na língua inglesa como “a capacidade de entender verdades escondidas etc., especialmente de caráter ou situação” portando um sentido igual a “discernimento” (Allen, 1990, p.
O teórico da Gestalt, Wolfgang Köhler (1887-1967), define o insight como “a percepção da forma de resolver um problema”. Essa percepção independeria da aprendizagem, sendo experimentada nos campos da emoção e da motivação.
Um insight é uma percepção repentina e profunda, uma compreensão clara e intuitiva de algo que antes não era evidente. É um momento de clareza mental no qual uma pessoa compreende algo novo, faz uma conexão relevante ou adquire uma compreensão mais profunda de uma situação, problema, pessoa, ideia ou padrão.
INTRODUÇÃO: No contexto da psiquiatria clínica, insight ou crítica da doença é definida como uma subcategoria do autoconhecimento dos pacientes relativa ao reconhecimento das manifestações patológicas que os afetam e também à apreciação das mudanças que tais manifestações causam na sua interação com o mundo.
(1984), analistas do comportamento têm concebido o insight como a resolução súbita de um problema pela interconexão espontânea de repertórios previamente aprendidos em separado.
Em relação ao analista, o uso de insight por Freud é associado à idéia de compreensão de uma dificuldade encontrada em um caso específico ou o vislumbre de um aspecto mais abrangente da teoria.
Um insight é um fenômeno cognitivo que descreve a súbita compreensão ou percepção de uma ideia, conceito, solução ou conexão que anteriormente estava fora do alcance da mente. É como uma “luz acendendo” em nossa consciência, revelando uma perspectiva nova e profunda sobre um problema ou situação.
De um lado, a falta de insight é entendida como uma defesa psicológica e, no outro extremo, denota uma posição teórica implicando um déficit neurocognitivo (AMADOR; STRAUSS, 1993; FENTON; MCGLASHAN, 1994; YOUNG et al., 1998).
É como uma lâmpada que se acende sobre a sua cabeça, mostrando algo que está acontecendo ao seu redor de que você não fazia ideia. Um insight traz uma maneira totalmente nova de pensar sobre determinado assunto. Sinônimos: compreensão, conhecimento, ideia, clareza, epifania, percepção repentina.
A intuição é muito confundida com insight. Ambos se baseiam em processos subconscientes, mas não são sinônimos. Insight tem a ver com visualizar uma solução e verbalizá-la para outra pessoa. Já a intuição é sentimento.
Freud, ao colocar a paciente em transe hipnótico, fazia uso tanto da sugestão para aliviar os sintomas quanto do método catártico, buscando investigar as vivências da paciente: Durante a hipnose, convido-a a falar, conseguindo-o depois de leve esforço. Fala em voz baixa e reflete um pouco antes de cada resposta.
Nesse sentido, Freud buscou explicar a vida humana (pessoal e individual, mas também pública e social) recorrendo a essas tendências sexuais a que chamou de libido. Com esse termo, o pai da psicanálise designou a energia sexual de maneira mais geral e indeterminada.
Existem inúmeras designações de insight, mas em Psiquiatria é definido como” a capacidade de um doente em compreender a natureza, a importância e a gravidade da sua doença”.
Na psicologia da Gestalt, o insight seria a capacidade de compreender como todas as partes do problema se encaixam para atender às exigências do objetivo.
Resumo. Introdução: Insight pode ser definido como a habilidade de perceber e avaliar a realidade externa e separá-la de seus aspectos subjetivos. Também se refere à capacidade de autoavaliar dificuldades e qualidades pessoais.
Porque se deve analisar o estado mental do paciente psiquiátrico?
O exame do estado mental é utilizado para avaliar o nível de consciência do paciente e o conteúdo da consciência. Os pacientes são considerados alertas se estão percebendo ativamente o mundo ao seu redor e antecipando as ações do examinador e suas próximas.