O principal objetivo do Ebó é transformar ou equilibrar dificuldades, seja na saúde, trabalho, família, amor, justiça ou em outras situações da vida. Para os yorubás, tudo que é realizado como trabalho ou oferenda aos Orixás é chamado de ebó.
Os Ebós (do iorubá "Ẹbọ", oferta ou oferenda) ou simplesmente Oferenda, nas religiões afro-brasileiras, são um sacrifício ritualístico, em que, assim como em outras religiões, os praticantes se desfazem de um bem material em homenagem a um orixá ou entidade espiritual.
De modo geral, a oferenda de comidas e bebidas aos deuses tinha como objetivo apaziguá-los, agradecê-los e/ou pedir a manutenção da ordem e prosperidade em vida.
De acordo com o pai Nilton de Ogum, não faz parte da cultura da religião a obrigatoriedade de quem fez, ir lá retirar. “A oferenda é uma oração e a entidade vai pegar a energia que está ali”, conta. Depois, principalmente em vias públicas, o material tem que ser retirado.
Oferenda é um meio para se colocar em sintonia vibratória e mental com os Guias e Orixás. Saiba neste e-book que Ponto Riscado, pemba, uso de pólvora, folhas e ervas fazem parte da magia da Umbanda, assim como o uso das velas como "ponte mental".
Pejorativo - Por quem não conhece, as oferendas são chamadas de macumba, contudo esse é um termo pejorativo. No entanto, quase ninguém sabe de onde surgiu o termo. “É um instrumento de percussão, tipo tambor. Quem toca a macumba é o macumbeiro, porém associaram a gente por conta dos atabaques.
As OFERENDAS não são privilégio de pessoas especiais, com dons especiais... é uma ferramenta divina disponível à TODAS as pessoas! Qualquer um pode obter ótimos resultados, basta ter fé e ter o CONHECIMENTO de como fazer.
As dores se multiplicarão àqueles que fazem oferendas a outro deus; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei os seus nomes nos meus lábios.
É, portanto, se uma oferenda foi feita com má intenção, você passará a ser a pessoa afetada. Você pode ainda ser alvo de um espírito obsessor. Já pensou? É já que as oferendas virtuais podem contar. com o auxílio de entidades.
Flores brancas (ela não aceita de outra cor), perfume de alfazema, velas, champanhe, calda de ameixa ou pêssego, arroz-doce, manjar, melão e mel, outros presentes que agradam as mulheres, como joias e espelhos, além de pedidos e súplicas.
Todas as religiões realizam oferendas. Os católicos dão a hóstia e o vinho; os judeus sacrificam um cordeiro na Páscoa; os orientais dão alimentos e objetos; ou seja, não são diferentes de ninguém.
A magia da oferenda atua como um catalisador e movimentador do axé, assim entendido como parte do fluido cósmico universal que a tudo interpenetra. Rodrigo Queiroz define o conceito de oferenda como “ato religioso de interação do fiel com seu guia, Orixá e forças da natureza.
As crenças da umbanda misturam elementos de candomblé, espiritismo kardecista e catolicismo. É uma religião monoteísta, centrada na figura de um deus único e onipresente chamado Olorum. Mas existem também outras divindades, conhecidas como orixás, e guias espirituais (as entidades).
macumba e a umbanda - buscavam doar sentido à realidade de determinado grupo cultural, qual seja, os libertos, que possuíam uma tradição banto. A idéia, aqui trabalhada, não é de uma manutenção de um todo igual, mas a proposta de que há a recuperação, por parte dos afro-brasileiros, de elementos da cultura banto.
Macumba é uma espécie de árvore africana e também um instrumento musical utilizado em cerimônias de religiões afro-brasileiras, como o candomblé e a. O termo, porém, acabou se tornando uma forma pejorativa de se referir a essas religiões – e, sobretudo, aos despachos feitos por alguns seguidores (veja o box abaixo).
Conta-se que Iemanjá aceita os presentes quando as pequenas embarcações navegam um pouco e depois de um tempo afundam. Caso as oferendas entregues voltem para a pessoa, quase intactas ou totalmente completas, é porque o orixá não aceitou o que recebeu.
Oferendas a Exu incluem o padê, uma farinha macerada com dendê, enquanto as orações variam de acordo com a necessidade específica. Para compreender essa figura essencial e complexa das religiões de origem africana, fomos conversar com Eduardo Carvalho, também chamado, dentro da religião da Casa de Ifá, como Èṣùgóroyè.