O mapeamento de riscos trata da identificação de ameaças às quais a empresa acredita estar sujeita e que podem afetar suas operações – financeiras, legais, jurídicas, reputacionais, políticas, operacionais, sociais, ambientais, técnicas, entre outras -, planejando ações preventivas contra elas.
Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.
Para realizar um mapeamento de risco é importante seguir algumas etapas, entre elas: brainstorming das possíveis ameaças, definição das regras de conformidade, checagem dos antecedentes de pessoas e empresas e realização de monitoramento contínuo.
O mapeamento de riscos operacionais precisa ter a tecnologia como aliada, principalmente em empresas com alta demanda de informações e atividades. Uma das ferramentas que podem auxiliar nisso é a matriz de risco, que consiste em uma tabela que relaciona a probabilidade e o impacto de cada evento de risco.
Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa. Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
O que é Mapeamento de Riscos (Risk Assessment) e qual sua importância para o Compliance?| NDM Vídeos
Como explicar o mapa de risco?
Um mapa de riscos é feito a partir de um mapeamento de toda a empresa, identificando pontos que podem apresentar alguma ameaça à saúde ou segurança dos trabalhadores naquele ambiente. O mapa deve classificar os riscos em tipos (falaremos mais sobre isso abaixo), que devem ser diferenciados por cores distintas.
O mapa de risco foi criado pelo Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, do Ministério do Trabalho. Ficou determinada a implantação do mapeamento a todas as empresas que possuam CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).
Como é feita a análise de risco? A análise de risco pode ser feita com base em modelo preditivo ou a partir de um grande conjunto de cálculos elaborados para determinar o grau de exposição da empresa a riscos potenciais.
Qual a ferramenta mais utilizada para analisar o risco?
Uma das ferramentas essenciais na análise de riscos é a FMEA ou Análise de Modo de Falhas e Efeitos, em português, que tem como objetivo identificar possíveis falhas e analisar seus efeitos nos processos, para tentar prevenir a ocorrência.
A matriz de risco é uma ferramenta utilizada para avaliar a probabilidade de um evento acontecer e quais seriam os impactos (consequências), ou seja, de que forma ele afetaria o ambiente de trabalho.
Círculo pequeno: baixo risco, desde que já controlado; Círculo médio: risco relevante que pode ser controlado; Círculo grande: alto risco que não possui formas de controle ou redução, podendo representar ameaça à vida, à integridade física ou à saúde.
O que é mapeamento de processos? Mapeamento de processos é uma técnica usada para mapear visualmente os fluxos de trabalho e os processos. Ela envolve a criação de um mapa de processo, também chamado de fluxograma, fluxograma de processo ou diagrama do fluxo de trabalho.
Vale ressaltar que, de acordo com a NR 5, o mapa de risco só poderá ser desenvolvido pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), sob recomendações do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).
São fases do gerenciamento de riscos: 1) Seleção do processo 2) Estabelecimento do contexto; 3) Identificação dos riscos; 4) Análise dos riscos; 5) Avaliação dos riscos; e 6) Tratamento dos riscos dos processos priorizados.
O Mapa de Riscos é uma representação qualitativa dos riscos existentes nos locais de trabalho. É representado graficamente através de cores e círculos em tamanhos diferentes de acordo com a planta do ambiente analisado. Este local pode ser completo ou setorial.
O plano de gerenciamento de riscos é um processo sistemático que identifica, avalia e prioriza ameaças potenciais que podem afetar o sucesso de um projeto. Trata-se de um componente crítico da gestão de projetos.
O mapa de riscos deve ser elaborado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), em conjunto com os colaboradores envolvidos com os processos em questão. A elaboração deve ser orientada pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).
Uma das mudanças que ocorreram na NR 5 foi o fato de que a norma desobriga a CIPA de elaborar o Mapa de Riscos. Em outras palavras, a norma sugere que a empresa pode utilizar o Mapa de Risco ou qualquer outro método como forma de conscientizar e alertar os colaboradores sobre os riscos existentes em suas atividades.
O mapa de risco sofreu alterações em 1994 pelo lançamento da Portaria 25, tornando-se obrigatório em empresas que apresentam risco para seus trabalhadores. O mapa é uma representação gráfica dos riscos de acidentes dos diferentes locais de trabalho e deve estar visível a todos os que circulam pelo ambiente.
Elaboração: o Mapa de Risco deve conter, para cada setor, um gráfico com círculos coloridos referentes a cada tipo de risco e seu grau de periculosidade. De preferência, o Mapa de Risco deve ser feito a partir da planta da área.
De quem é a responsabilidade de fazer o Mapa de risco?
Sua última atualização ocorreu em janeiro de 2022, após a NR-1 também passar por mudanças. E, conforme aponta em seu texto no item 5.3, a responsabilidade pela elaboração do Mapa de Riscos é da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
De quem é a responsabilidade pela elaboracao do Mapa de risco?
De acordo com a NR5, o mapa de riscos deve ser elaborado pela CIPA com orientação SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) — onde ele existir — ou por empresas terceirizadas, que sejam especializadas.