O modelo dialógico segue uma relação horizontal entre educador e educando. Para Freire (2002), o diálogo requer amorosidade, humildade, esperança e a crença no potencial humano e sua capacidade de renovação. Portanto, não existe de fato uma técnica, ou um método a ser utilizado para alcançar determinados resultados.
É a concepção de aprendizagem que fundamenta as Comunidades de Aprendizagem e que se baseia em sete princípios corroborados por contribuições de alguns dos autores mais relevantes na área da educação, como por exemplo, Vygotsky, Bruner, Wells, Paulo Freire, Habermas, Chomsky, Scribner e Mead.
A Metodologia Dialética baseia-se em outra concepção de homem e de conhecimento. Entende o homem como um ser ativo e de relações. De acordo com Vasconcelos (1992), a teoria dialética do conhecimento nos aponta que o conhecimento se dá basicamente em três grandes momentos: a Síncrese, a Análise e a Síntese.
Se alguém publica um jornal e argumenta da mesma maneira que o Pravda, que não é analítico, ele será como uma criança de três anos de idade, que precisa de apoio em todos os lugares, na medida em que perdeu seu pensamento independente. Em tudo, é necessário apresentar dois métodos para comparação. Isso é dialético.
Já a palavra Dialógica carrega em sua essência o significado de dialogismo, que consiste em construir uma reflexão sob a forma de diálogo. Essa possibilidade de dialogicidade se aplica na educação e permite efetividade nos processos educativos.
O modelo dialógico de prevenção e resolução de conflitos permite uma melhor convivência, quer na escola, quer na comunidade educativa, como um todo. Baseia-se no diálogo e no consenso entre as partes envolvidas, em particular os alunos, no que concerne às regras de convivência.
Vygotsky, enfoca a prática dialógica como a que instaura a relação com o sentido e promove a interação das múltiplas vozes que constituem e atravessam a palavra. A palavra, material semiótico da consciência, tem seus significados e sentidos construídos na relação entre ossujeitos.
Por pensar assim, Heráclito é considerado o “pai” da dialética. Existem divergências quanto à obra de Heráclito, pois os estudiosos convencionaram que ele teria escrito uma obra completa, chamada Sobre a natureza.
ação recíproca, unidade polar ou "tudo se relaciona"; 2. mudança dialética, negação da negação ou "tudo se transforma"; Page 2 3. passagem da quantidade à qualidade ou mudança qualitativa; 4. interpenetração dos contrários, contradição ou luta dos contrários.
Quais são os princípios fundamentais do método dialético?
Os princípios fundamentais do materialismo dialético são: 1º) o princípio da conexão universal dos objetos e fenômenos: os objetos não existem isolados, mas interligados e determinados mutuamente; 2º) o princípio do movimento permanente e do desenvolvimento: tudo está em movimento e a fonte do movimento são as ...
O Método Dialético, frequentemente referido apenas como Dialética, é uma forma de discurso entre duas ou mais pessoas que possuem diferentes pontos de vista sobre um mesmo assunto, mas que pretendem estabelecer a verdade através de argumentos fundamentados e não simplesmente vencer um debate ou persuadir o opositor.
Dialética pode significar a arte de debater, de persuadir, tendo então uma estreita relação com a retórica. Em suma, podemos dizer que a dialética é uma espécie de movimento da argumentação com fundamento no intelecto e na razão. No entanto, ela sofreu transformações ao longo do tempo de acordo com cada pensador.
É o recurso que permite ao aluno conduzir seus estudos sem interferência direta do professor, visto que a condução da aprendizagem ocorre nas estratégias textuais. A linguagem dialógica considera a bagagem do aluno, antecipa possíveis dúvidas e suscita reflexões que levam ao ponto central do estudo.
Finalmente, abordamos o desenvolvimento dessa teoria na prática, na forma de sete princípios que permeiam transversalmente o trabalho dos educadores: diálogo igualitário, inteligência cultural, transformação, dimensão instrumental, criação de sentido, solidariedade e igualdade de diferenças.
A aula dialógica é aquela em que o professor conversa com o aluno fazendo indagações, para que o próprio aluno possa dar as respostas necessárias para que os conceitos se interliguem e proporcione a aprendizagem.
A aprendizagem dialógica ocorre em interações que aumentam a aprendizagem instrumental, favorecem a criação de sentido pessoal e social, são guiadas por princípios de solidariedade e em que a igualdade e a diferença são valores compatíveis e, mutuamente, enriquecedores (Aubert et al., 2008: 167).
O pensamento dialógico é aquele que reconhece a existência dos limites e vieses do associar e do raciocinar, buscando continuamente não se deixar dominar por eles, colocando-os em evidência para desafiar as posturas fatalistas e herméticas, a partir do encontro com o outro.
Todos os textos são dialógicos porque são resultantes do embate, do confronto de muitas vozes sociais. Assim, “a tua fala está na minha e a minha está na tua. A fala dos outros também é a nossa e a nossa está na deles”, pois todo discurso é atravessado pelo discurso alheio.
A leitura dialógica é um tipo de leitura compartilhada em que um adulto lê em voz alta, intercalando a história com diálogos e feedbacks sobre o texto e/ou as ilustrações.
Assim como estudamos na dedução e na indução, o raciocínio dialético é composto por três “afirmações”, que aqui chamamos de tese, antítese e síntese. Este método consiste, basicamente, em apresentar um argumento contrário ao seu para, porteriormente, quebrá-lo, fortalecendo a sua tese.