A microbioética trabalha, especificamente, com as questões emergentes, que nascem dos conflitos entre a evolução da pesquisa científica e os limites da dignidade da pessoa humana.
A macro-bio- ética, segundo ele, seria “a ética que visa o bem da vida em sentido amplo -direcionada ao macro-sistema da vida-, e estaria diretamente ligada ao meio ambiente e ao Direito Ambiental.” Bioética, neste as- pecto, seria, pois, um padrão de conduta capaz de trazer o bem ao meio-ambiente.
São eles: beneficência, não-malefi- cência, autonomia e justiça ou eqüidade. O princípio da beneficência relaciona-se ao dever de ajudar aos outros, de fazer ou promover o bem a favor de seus interesses.
A palavra Bioética é uma junção dos radicais “bio”, que advém do grego bios e significa vida no sentido animal e fisiológico do termo (ou seja, bio é a vida pulsante dos animais, aquela que nos mantém vivos enquanto corpos), e ethos, que diz respeito à conduta moral.
Da análise, emergiu a seguinte categoria: Respeito aos princípios da autonomia, beneficência, não maleficência e justiça ao cuidar do paciente na terminalidade.
Humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, voluntariado, unidade e universalidade: estes sete princípios fundamentais são um marco ético, operacional e institucional que alicerça o trabalho do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
Um dos conceitos que definem Bioética (“ética da vida”) é que esta é a ciência “que tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a vida, identificar os valores de referência racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações” (LEONE; PRIVITERA; CUNHA, 2001).
A bioética tem como objetivo facilitar o enfrentamento de questões éticas e bioéticas que surgirão na vida profissional. Sem esses conceitos básicos, dificilmente alguém consegue enfrentar um dilema, um conflito, e se posicionar diante dele de maneira ética.
Os princípios da bioética, como autonomia do paciente, beneficência, não maleficência e justiça, guiam a prática médica e decisões éticas. A autonomia do paciente respeita o direito do indivíduo de tomar decisões informadas sobre sua saúde.
Suas funções principais são estabelecer normas específicas no campo da ética em pesquisa, funcionar como instância final de recursos, informar e assessorar os órgãos de saúde e sociedade em geral sobre questões relativas a ética em pesquisa, estimular a criação e registrar os CEPs.
A ética nada mais é que a fundamentação da moral, que está embasada nos costumes. Portanto, a bioética é o ramo de estudo filosófico que busca a fundamentação ética do tratamento da vida em seus mais variados aspectos. A bioética é interdisciplinar.
Um dos conceitos que definem Bioética (“ética da vida”) é que esta é a ciência “que tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a vida, identificar os valores de referência racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações” (LEONE; PRIVITERA; CUNHA, 2001).
A bioética surgiu na década de 70 como um novo campo de conhecimento, onde o interesse era de resgatar as ciências humanas, na área das ciências duras: matemática, física, química, principalmente nas ciências biológicas e na medicina.
Ética social, Macro-ética ou ainda Sócio-ética é um termo cunhado no final do século 20 para distinguir a ética em grande escala da ética individual, ou microética e é um tipo de ética aplicada.
A microbioética trabalha, especificamente, com as questões emergentes, que nascem dos conflitos entre a evolução da pesquisa científica e os limites da dignidade da pessoa humana.
Esses autores propõem quatro princípios bioéticos fundamentais: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. O princípio da autonomia requer que os indivíduos capacitados de deliberarem sobre suas escolhas pessoais, devam ser tratados com respeito pela sua capacidade de decisão.
Moral representa os hábitos e costumes de uma sociedade, enquanto ética é um comportamento moral individual racionalizado e uma espécie de filosofia da moral.
O benefício (e o não malefício) do paciente (e da sociedade) sempre foi a principal razão do exercício das profissões que envolvem a saúde das pessoas (física ou psicológica). Beneficência significa "fazer o bem", e não maleficência significa "evitar o mal".
O princípio da não maleficência propõe a obrigação de não infligir dano intencional e está estreitamente associado com a máxima Primum non nocere (acima de tudo, não causar dano). A obrigação de não causar dano é claramente distinta da obrigação de ajudar os outros.
Em suma, a bioética pode ser pensada como meio prático para prote- ger seres e entes vivos contra ameaças que podem prejudicar de maneira irreversível suas existências, além de ser também um meio "de segunda ordem" para entender a moralidade e seus conflitos, imanentes ao próprio viver "juntos".
Atualmente, será a bioética, a ética da vida, quem irá se ocupar do que venha ser certo ou errado frente aos conflitos provocados pela nossa evolução científica, pois será esta ética que nos permitirá pensar certos conceitos propostos pela ciência como, por exemplo, o que é morte.
Os próprios valores exprimem um dinamismo espiritual que, cedo ou tarde, deve buscar sua finalidade; qual seria? Como meta-ética, a bioética se propõe visar o bem do ser humano, individual e coletivo, escolhendo entre as alternativas de meios que cada situação deixa entrever.
Um exemplo disso são temas como clonagem, pesquisas com células-tronco, eutanásia, aborto, transgênicos, fertilização in vitro e outras questões. O principal objetivo da Bioética é facilitar que os procedimentos médicos e científicos estejam de acordo com os valores éticos e morais cultivados em cada sociedade.
“Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais - incluindo visão moral, decisões, conduta e políticas - das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar”. (Reich, W.T. Encyclopedia of Bioethics.