Nistagmo é uma condição médica que causa movimentos involuntários e repetitivos dos olhos, o que geralmente causa redução da acuidade visual, ou seja, quando há uma diminuição da clareza e nitidez da visão.
Dessa maneira, quem tem nistagmo apresenta dificuldades visuais importantes. Os olhos podem se desviar para dentro, para fora, para cima e para baixo. Além da falta de controle dos movimentos oculares, as pessoas com nistagmo podem apresentar: Mais sensibilidade à luz.
Os movimentos involuntários e descontrolados do nistagmo podem apresentar diversos sintomas, como: fotofobia, dificuldade de ver no escuro, problemas de visão, tonturas, problemas com a percepção de profundidade, problemas no equilíbrio e coordenação motora, sensação de “terremoto” e o portador costuma manter a cabeça ...
As formas de tratamento do Nistagmo variam de acordo com o estágio e do tipo apresentado pelo paciente. Com isso, o tratamento pode ser feito à base de substâncias estimuladoras do sistema neurotransmissor inibitório ou à base de substâncias depressoras do sistema neurotransmissor excitatório.
O nistagmo decorrente da VPPB tem um período de latência de 3 a 30 segundos, e é fatigável e torcional, com os olhos movendo-se na direção da orelha afetada.
O nistagmo manifesto-latente está presente continuamente, mas piora quando um olho é coberto. O nistagmo adquirido pode ser causado por uma doença (esclerose múltipla, tumor cerebral, neuropatia diabética), um acidente (lesão na cabeça) ou um problema neurológico (efeito colateral de um medicamento).
A eletronistagmografia é o teste mais freqüentemente utilizado para avaliar pacientes com queixa de tontura. É um exame relativamente simples, não invasivo, que permite a análise dos nistagmos espontâneos e provocados, através do registro dos movimentos oculares que podem ser sacádicos ou de rastreio.
A princípio, o oftalmologista pode fazer o diagnóstico do nistagmo. Porém, como é uma condição que envolve o sistema nervoso, há uma especialidade mais específica que pode diagnosticar e tratar o nistagmo, que é a Neuroftalmologia.
O tratamento do nistagmo deve ser feito com orientação do oftalmologista, com o objetivo de diminuir a ocorrência dos movimentos involuntários do olho, podendo ser indicado pelo médico o uso de remédios, como gabapentina, baclofeno, memantina ou fampridina, ou suplementos vitamínicos, no caso do nistagmo ser causado ...
PODE SER FEITA CIRURGIA PARA CORRIGIR O NISTAGMO? A cirurgia do músculo ocular (cirurgia do estrabismo) pode ser indicada para alguns indivíduos com nistagmo. O objetivo da cirurgia na maioria dos casos é ajudar a aliviar uma posição anormal da cabeça ou diminuir a amplitude do nistagmo.
Além da hereditariedade, o nistagmo congênito pode estar associado a catarata congênita, estrabismo, miopia ou astigmatismo elevado, albinismo, outros distúrbios do nervo óptico e da retina, além do uso de medicamentos na gestação e síndrome alcóolica fetal.
O nistagmo pode ser rotativo, vertical ou horizontal e pode ocorrer espontaneamente ou ao olhar ou mover a cabeça. A inspeção inicial para o nistagmo é feita com o paciente em decúbito dorsal com o olhar desfocado (lentes de +30 dioptrias ou de Frenzel podem ser utilizadas para evitar a fixação olhar).
Nistagmo são oscilações rítmicas, repetidas e involuntárias de um ou ambos os olhos conjugadamente. Normalmente o movimento é de lado a lado (chamado nistagmo horizontal), mas também pode ser para cima e para baixo (nistagmo vertical) ou circular (nistagmo rotativo).
Depende da categoria pretendida e da visão final do paciente. Por conta do nistagmo, muitos pacientes têm baixa visão e são impedidos de dirigir por esse motivo.
Isso dependerá do grau de baixa de visão que você apresenta em decorrência do nistagmo. O que determina a possibilidade de algum auxílio é a baixa visão / cegueira e não somente a doença.
O nistagmo também pode afetar a visão. Pode ser difícil ver no escuro ou pode haver sensibilidade à luz. Estão ainda associados problemas com equilíbrio e tonturas que se agravam quando o doente está cansado ou stressado.
O nistagmo adquirido desenvolve-se mais tarde na infância (em adolescentes ou jovens) ou na idade adulta. A causa é muitas vezes desconhecida, mas pode ser devida a algumas doenças do sistema nervoso central, traumatismos cranianos, desordens metabólicas, álcool e toxicidade por drogas, etc.
Quando o nistagmo se manifesta em crianças, pode configurar deficiência visual e, dependendo da severidade, problemas no aprendizado e desenvolvimento. Em casos graves, o nistagmo pode levar a dificuldades significativas na leitura, escrita e outras atividades escolares, justificando o direito ao benefício BPC-LOAS.
O nistagmo pendular analisa o equilíbrio corporal através da semiologia (estudo dos signos ou de qualquer sistema de comunicação humano), apontando a presença de alterações do tronco encefálico ou do cérebro. O registro do nistagmo pendular analisa problemas causados na área dos olhos e funções cerebrais.
Nistagmo é o movimento rítmico e involuntário dos olhos. É uma manifestação presente em diversas doenças, sendo frequentemente associado a patologias e alterações no labirinto. Um sinal comum, mas pouco conhecido em doenças que afetam o sistema vestibular, como a Neurite Vestibular e a famosa Labirintite, é o nistagmo.
São eles: visão trêmula e embaçada, fotofobia, dificuldade para enxergar à noite e para focalizar objetos, inclinação da cabeça como estratégia para ajustar o foco, torcicolo, síndrome de Down e prejuízo da acuidade visual.
O estrabismo é o desalinhamento dos olhos. Pode haver nistagmo sem estrabismo, bem como estrabismo sem nistagmo. As causas de cada um podem ser inúmeras. O nistagmo, por si só, não produz estrabismo, embora possam ter causas comuns.
Nistagmo espontâneo, de indiscutível interêsse em Otoneurologia, é o que aparece no olhar direto ou até 45° da linha média no olhar lateral ou no olhar para cima e para baixo. Nistagmo pode ocorrer em lesões que atinjam o aparelho vestibular desde o labirinto até o córtex cerebral.