O apego desorganizado está ligado a um padrão de comportamento confuso, que pode ter resistências e evitações, mas ao mesmo tempo ainda não há uma evitação constante como no caso do apego evitante. Esse tipo de apego está ligado a um padrão inconsistente de cuidados durante a infância.
Fazer uma lista coisas que fazem a pessoa com apego desorganizado se sentir segura pode ajudar bastante, bem como construir um kit de ferramentas que a ajudem a regular as emoções e conexões. Independente do seu estilo de apego, todos podem trabalhar em busca de apegos mais seguros e saudáveis.
O apego inseguro é um dos agentes responsáveis pela dependência emocional. A dependência emocional, por sua vez, causa insegurança e necessidade de aprovação. Forma-se, assim, o ciclo do apego inseguro o indivíduo afasta as pessoas por querê-las perto. Ele precisa das pessoas por perto porque tem medo de perdê-las.
O apego ambivalente ou resistente é um dos tipos de apego inseguro. Esse tipo de apego parte da existência de dúvidas sobre se a figura do apego realmente responde às suas necessidades. Isso quando eles não têm certeza se podem contar com a sua presença.
Padrões de Apego e Comportamento Sexual. 3- Apego Desorganizado
O que é o apego Evitativo?
As pessoas com um estilo de apego evitativo associam a intimidade com uma perda de independência, e como resultado, tendem a se retirar quando alguém se aproxima demais. Para Levine, isso não quer dizer necessariamente que elas não queiram estar em relacionamentos, mas sim que se sentem sufocadas pela proximidade.
São eles: apego ansioso, apego evitativo (ou evitante) e apego seguro. Adultos com apego ansioso caracterizam-se por buscar altos níveis de intimidade e aprovação de seus parceiros, a ponto de se sentirem extremamente dependentes deles. Muitas vezes temem ser abandonados ou rejeitados.
O apego significa um vínculo afetivo ou ligação entre um indivíduo e uma figura de apego (pais e/ou cuidadores). Os laços podem ser recíprocos entre os dois indivíduos adultos, mas entre uma criança e um cuidados, são baseados nas necessidades de segurança e proteção.
De modo geral, a pessoa se sente mais confortável mantendo distância e sendo autossuficiente. Tem preferência por não ser dependente de ninguém e não ter pessoas dependendo. Além disso, dão propriedade ao que estimula a sensação de auto valor em detrimento da intimidade.
Como dito anteriormente, o estilo de apego não é imutável. Em outras palavras, é possível trabalhar para que a pessoa desenvolva um estilo de apego mais próximo do seguro. Além disso, dentro de um mesmo relacionamento, o estilo do apego pode mudar de acordo com o momento do relacionamento.
De forma resumida, a dependência emocional ocorre quando há apego excessivo a outra pessoa. Essa pessoa pode ser cônjuge, parceiro, amigo ou familiar. Porém, é mais comum que esse tipo de dependência surja em relacionamentos amorosos, por conta de toda carga emocional e sentimental envolvidas.
Num vínculo afetivo, existe o desejo de manter uma proximidade com o parceiro” (p. 711). Já o conceito de apego diz respeito a uma subvariedade do vínculo afetivo, no qual o senso de segurança de alguém está estreitamente ligado ao relacionamento.
Para desenvolver o Apego Seguro, o cuidador deve ter interesse e curiosidade genuínos pelo bebê, observando-o verdadeiramente. Não somente para entender o que ele está comunicando nos momentos de choro, ou quando ele se sente desconfortável, mas para começar a conhecer esse bebê em toda sua plenitude.
APEGO: Sentimento de afeição, simpatia por alguém ou alguma coisa: apego às pessoas, ao dinheiro. Dedicação constante e exagerada a algo ou alguém. CONEXÃO: Ligação de uma coisa com a outra, união. Relação de “dependência” em que há lógica, nexo, coerência.
Quando nós falamos do Apego Evitante, significa que a criança aprendeu na infância que quanto menos ela fala, melhor. Ou seja, quanto menos ela se posiciona, melhor. Ela está num lar onde, na maioria das vezes, não se sente aceita ou se sente ignorada.
Apego ambivalente é outro tipo de apego inseguro. Parte da existência de dúvidas da criança sobre se a figura do apego realmente responde às suas necessidades. Pode ser devido a um contato inconsistente no qual as necessidades às vezes são atendidas corretamente e outras vezes não são atendidas ou compreendidas.
OBJETIVO: O amor patológico se caracteriza pelo comportamento de prestar cuidados e atenção ao parceiro, de maneira repetitiva e desprovida de controle, em um relacionamento amoroso.
Apego pode parecer um sentimento possessivo e muito relacionado ao controle do outro, mas, na verdade, um de seus vieses é a manutenção do relacionamento. Os amores, sejam os relacionados à amizade, à família ou ao lado romântico, possuem o apego como característica em maior ou menor grau.
Essas evitações, também chamadas de esquiva, são comportamentos que se retroalimentam ao longo do tempo. A pessoa com transtorno de personalidade evitativa busca “fugir” de situações sociais pois estas lhe causam angústia.
O apego emocional é um sentimento mais interno e individual. Por exemplo, a pessoa quer muito estar com alguém, mas não interfere de forma definitiva na vida ou rotina do outro. Já a dependência emocional é uma necessidade invasiva e excessiva de ser cuidado, se estabelecendo por vínculos infantilizados.
É uma caminhada de autoconhecimento que amplia o campo de visão para relacionamentos presentes, passados e futuros. Quer seja para seu crescimento pessoal, quer seja para um cuidado espiritual eficaz, entender e aplicar a Teoria do Apego pode transformar a compreensão de si e do outro.
Uma pergunta muito comum é “como saber se sou dependente emocional? “. Uma pessoa com essa dependência pode adquirir essa condição em razão de diversos fatores. Entre eles, podemos citar abandono afetivo, excesso de zelo, insegurança, necessidade de aprovação e medo da solidão.
A Teoria do Apego é um modelo desenvolvido pelo psicólogo britânico John Bowlby, no século XX, com base em conceitos da Psicanálise. De acordo com o psicanalista, a aproximação de outras pessoas é uma tendência inata do ser humano. Esse é um comportamento natural que visa à criação de vínculos benéficos mutuamente.