O belo segundo Sócrates Sócrates, um dos três principais pensadores da Grécia Antiga (Século V – ano 470 a.C.), acreditava que o belo era uma concordância observada pelos olhos e ouvidos, ou seja, o belo é permissível através dos sentidos sensoriais.
belo, surge na filosofia grega. Os gregos entendiam que o equilíbrio das formas, pensado de uma maneira matemática, era sinônimo de perfeição e seria considerado algo esteticamente belo. harmonia e proporção entre as partes.
Para Platão (340 a.C.) o belo é o ideal da perfeição só podendo ser contemplado em sua essência por meio de um processo de evolução filosófica e cognitiva do indivíduo por meio da razão, que lhe proporcionaria conhecer a verdade harmônica do cosmo.
Podemos entender que para Aristóteles o belo não é ligado a conceitos de real. O artista teria a liberdade para criar realidades e dar sentido para um mundo que não tem sentido. A obra de arte teria também um papel histórico e didático na evolução humana.
Para Sócrates o “ser” belo se impõe sobre a “aparência”. Para Hípias o belo nada mais é do que uma aparência que se impõe sobre todas as coisas. Mas Sócrates não está, de fato, procurando saber o que produz a aparência ou o ser (enquanto aparência) da beleza, mas sim o que é a própria beleza.
Na visão de Sócrates, “o belo é o útil”, ou seja, a beleza não está associada à aparência de um objeto, mas em quão proveitoso ele for, teria então um caráter prático, como o resultado de um produto ou situação prática.
Filósofos clássicos tratam do belo como algo sublime (Platão, 2000) e o constrói através de reflexões articuladas entre o nosso mundo e o mundo das ideias. Isso se justifica pelo fato de o indivíduo tentar conhecer o mundo e a si mesmo.
Verdadeira beleza nada mais é do que a beleza disponível para todos. Aquilo que conseguimos destacar potencializando nossas forças, mudando ou aceitando nossas fragilidades, enfim, com uma visão harmoniosa e agradável de nós mesmos.
Para Nietzsche o belo é “uma Page 4 Yvisson Gomes dos Santos 139 sensação de prazer que nos oculta em seu fenômeno as verdadeiras intenções da vontade (2007, p. 46).
O substantivo grego clássico para "beleza" era κάλλος, kallos, e o adjetivo para "belo" era καλός, kalos. Em grego koiné, a palavra para bonito ou belo era ὡραῖος, hōraios, um adjetivo que vem da palavra ὥρα, hōra, que significa "hora". No grego koiné, a beleza, então, era associada a "estar em sua hora/seu momento".
A beleza é um conceito subjetivo e que varia bastante porque é encontrada em diferentes formas, tamanhos, cores e contextos. Justamente por isso, o que é considerado belo por uma pessoa pode não ser para outra. A beleza é, portanto, uma experiência pessoal.
O belo, que apreendemos no âmbito sens í- vel, trata-se de uma simples representação da beleza divina. Segundo Platão, a imagem da bel e- za desperta no homem o amor, e este é o que lhe permite apreender, ou pelo menos se aproximar da beleza divina, posto que o amor é o que leva a alma a refletir sobre as coisas belas.
Segundo Kant, o belo resulta da concordância harmoniosa entre uma forma sensível imaginada para exprimir uma ideia, e um ideia concebida para ser expressa por uma forma. O belo será o que satisfaz o voo livre da imaginação, sem estar em desacordo com as leis da Verstand.
A beleza é um conceito subjetivo e que varia bastante porque é encontrada em diferentes formas, tamanhos, cores e contextos. Justamente por isso, o que é considerado belo por uma pessoa pode não ser para outra. A beleza é, portanto, uma experiência pessoal.
Essa é uma pergunta complexa, que envolve questões sobre nossa percepção do mundo e nossa busca por significado. Para os filósofos, a beleza vai além do aspecto físico. Ela está relacionada à harmonia, proporção e equilíbrio presentes na natureza e nas obras humanas.
Grécia Antiga A primeira tentativa de padronização da beleza humana de que se tem registro parte da Grécia Antiga (tanto que a palavra estética tem origem grega e significa "compreensão pelos sentidos"). O modelo de beleza ideal deveria combinar harmonia e equilíbrio, valorizando as medidas proporcionais.
Afrodite era considerada pelos gregos antigos a deusa do amor, da beleza, do desejo e da fertilidade. Era vista como o padrão de beleza grego e considerada capaz de seduzir homens e deuses. Havia dois mitos que explicavam o seu nascimento, um trazido por Homero e outro, por Hesíodo.
Sócrates também tenta definir o belo como sendo aquilo que é útil, e o inútil seria feio, por exemplo, a beleza não estaria nos olhos, mas sim na utilidade dos olhos para enxergar, ou da utilidade dos ouvidos para ouvir música, para assim enxergar ou ouvir as coisas belas.
Para ele, a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo sensível (que é o mundo concreto, no qual vivemos). Assim, as coisas seriam mais ou menos belas a partir de sua participação nessa ideia suprema de Beleza, independentemente da interferência ou do julgamento humano.
Qual a definição de beleza Segundo Agostinho de Hipona?
Santo Agostinho não faz distinção entre existência e beleza, pois, concebe a beleza na criação como ontológica, ou seja, uma criatura é bela só pelo fato de ser ou existir.
Naquela época, um homem grego de lábios carnudos e queixos protuberantes sabia duas coisas: que sua beleza era uma dádiva (um presente dos deuses para dizer o mínimo) e que seu exterior escondia um interior ainda mais perfeito. Para os gregos, um corpo bonito era uma prova de uma mente brilhante.
Um padrão de beleza é um conjunto de normas estéticas que formatam o corpo de um indivíduo, de acordo com processos culturais localizados em um determinado espaço e tempo histórico. É uma construção social, ou seja, não é algo que sempre existiu na natureza, não é universal nem imutável.